A economista e investigadora Susana Peralta afirma que a evolução da pobreza vai trazer um agravamento das privações materiais e sociais, consequência da crise inflacionista. Crise traz "agravamento das privações" material e social dos portugueses
Em entrevista à agência Lusa, a propósito da divulgação do relatório anual 'Portugal, Balanço Social 2022', a investigadora, que é uma das autoras do documento, explicou que há dois tipos de medidas de pobreza, uma ligada ao rendimento, outra ligada à privação material e social.
A medida da pobreza ligada ao rendimento tem a ver com todas as pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, e que corresponde a 60% da mediana do rendimento por adulto equivalente de cada país, o que, em Portugal, ronda os 600 euros.
Por outro lado, a medida de privação, disse Susana Peralta, "mede mais diretamente o consumo das pessoas",
como por exemplo, se conseguem fazer face a uma despesa inesperada,
conseguem comprar roupa nova, fazer férias, manter a casa aquecida ou
ter semanalmente refeições com proteína. Ler mais
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