Países da UE como Grécia, França e Dinamarca têm pressionado para
estabelecer uma era digital de maioridade nos últimos meses,
argumentando que redes sociais causam danos a menores
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoiou esta quarta-feira um apelo para definir uma idade mínima para acessar às redes sociais. Muitos países da União Europeia “acreditam que chegou a hora de uma ‘idade digital maioritária’. E devo dizer que, como mãe de sete filhos e avó de cinco, compartilho a opinião deles”, disse, durante um evento na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Países da UE como Grécia, França e Dinamarca têm pressionado para estabelecer uma era digital de maioridade nos últimos meses, argumentando que redes sociais causam danos a menores.
Mas exatamente como isso será implementado é assunto de acalorado debate entre os políticos, referiu o jornal ‘POLITICO’.
A questão ganhou cada vez mais atenção no mundo todo depois de a Austrália ter decidido estabelecer uma idade mínima de 16 anos para criar contas em determinados sites sociais a partir do final deste ano.
Falando ao lado do primeiro-ministro australiano Anthony Albanese, Von der Leyen confirmou os planos para um painel da UE para “avaliar que medidas fazem sentido no nível europeu”.
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