As famílias com rendimentos mais baixos serão muito mais duramente atingidas pela inflação e pelas subidas das taxas de juro a partir do final de 2022 e poderão não pagar as suas dívidas, adverte o Banco Central Europeu (BCE).
Num artigo do relatório de estabilidade financeira, publicado hoje, os economistas do BCE consideram que as famílias com rendimentos mais baixos são tipicamente as mais propensas a entrar em incumprimento.
O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, apresentará na quarta-feira numa conferência de imprensa virtual o relatório, do qual o BCE hoje antecipou algumas informações.
Os países nos quais os bancos teriam empréstimos mais problemáticos devido aos incumprimentos devido à inflação e ao aumento das taxas de juro são Chipre, Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal.
Os bancos destes países já tinham uma percentagem mais elevada destes
empréstimos antes de os preços subirem tanto e o BCE começar a subir as
taxas de juro. Ler mais
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