“Vie Publique”
“Au coeur du débat public”
A economia colaborativa vem-se desenvolvendo em todos os sectores de actividade:
• habitação: arrendamento entre particulares, alojamento partilhado, troca de apartamentos, habitação participativa;
• transporte: aluguer de viaturas entre particulares, troca ou revenda de bilhetes de transporte, carpooling, entrega colaborativa, viatura turística com condutor (VTC);
• alimentação: grupos de consumidores, associações de manutenção da agricultura campesina (AMAP), alimentação;
• equipamentos diversos: venda ou compra de equipamentos usados, doação, empréstimo, troca ou aluguer de equipamentos ou de aparelhos;
• roupas: aluguer, doação, permuta, revenda/compra de roupas;
• serviços de assistência entre particulares: compras, “bricolage”, limpeza, assistência a crianças, cuidados com animais;
• cultura, educação: cursos online, tutoria, etc.
As tecnologias digitais tiveram um impacto decisivo no crescimento da economia colaborativa.
A crise económica e financeira de 2007-2008 também contribuiu para o seu desenvolvimento, com os particulares à procura de poupanças e rendimentos adicionais. Estes mesmos indivíduos, num contexto de elevado desemprego, estavam cada vez mais propensos a oferecer os seus bens ou serviços de forma regular. Por fim, a economia colaborativa responde aos fenómenos de subutilização de bens e infra-estruturas promovendo o uso de bens ao invés da sua posse.
A economia colaborativa vem-se desenvolvendo de acordo com duas estratégias perante a oferta convencional:
• duplicando os modelos de consumo tradicionais (tomar um táxi, arrendar um apartamento), mas utilizando os recursos dos particulares e oferecendo serviços não presentes aa oferta tradicional (aplicações móveis, preços atractivos, apreciação crítica acerca do serviço, etc.);
• criando um serviço novo ou complementar à oferta tradicional. Este é o exemplo do carpooling (“faculdade de partilha de um transporte particular”), que permite chegar a um determinado destino mas de acordo com métodos diferentes dos de transporte tradicionais.
A economia colaborativa vem, assim, abalando os modelos tanto na perspectiva dos consumidores como das empresas.
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