O Laboratório de Biologia Molecular (LBM) vem aumentar a capacidade de resposta do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que “não possuía infraestruturas adequadas nem direcionadas ao diagnóstico do SARS-CoV-2”, encontrando-se, desde o início de pandemia de covid-19, “muito dependente da capacidade de resposta de prestadores externos para fornecer resultados dos testes”, divulgou o CHO em comunicado.
O laboratório foi criado no Serviço de Patologia Clínica, que passou assim a ter “uma capacidade laboratorial que garanta um tempo de resposta mais consentâneo com as necessidades de organização interna hospitalar e, em particular, dos fluxos dos doentes covid e não-covid”, lê-se no comunicado divulgado.
O investimento resulta de uma candidatura ao Programa de Financiamento Centralizado do Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial do Serviço Nacional de Saúde para diagnóstico de SARS-CoV-2, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
A criação do laboratório no Hospital das Caldas da Rainha implicou a realização de obras de expansão da capacidade laboratorial, bem como a aquisição de equipamentos laboratoriais específicos.
A equipa do LBM é coordenada por uma especialista (médica), e incluirá cinco especialistas (médicos e farmacêuticos) e quatro técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.
De acordo com a administração do CHO, “a criação desta estrutura irá permitir a identificação mais rápida de casos e de surtos da doença covid-19, o que irá agilizar a prestação de cuidados de saúde aos doentes”.
A nova valência, vocacionada para o estudo de doenças infecciosas, irá também “possibilitar resposta a outras necessidades sentidas nesta área”, considerando o CHO que se trata de “um investimento muito relevante em fase pandémica, mas que manterá a utilidade após cessação deste período”, pode ler-se no comunicado.
O CHO sublinhou ainda que o novo laboratório constitui para os profissionais da instituição “uma oportunidade de expansão do conhecimento dentro da especialidade de Patologia Clínica, nomeadamente da metodologia de PCR e da investigação de outras doenças infecciosas com impacto, por exemplo, no controlo da infeção hospitalar”.
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