quarta-feira, 12 de março de 2025

Estudantes do ensino superior convocam manifestação nacional no dia 24 de março contra aumento de propinas

 

A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (AEFCSH) apelou hoje à mobilização massiva dos estudantes do ensino superior para a manifestação nacional “Não recuamos – Gratuitidade já!”, que se realizará no dia 24 de março. O protesto terá início às 14h30 no Rossio e seguirá até à Assembleia da República, onde estão previstas intervenções de representantes estudantis.

O protesto surge em resposta às recentes declarações do ministro da Educação, Ciência e Inovação, que apontou para a possibilidade de um aumento das propinas. Segundo a AEFCSH, esta medida “compromete o acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior”, agravando uma situação que já se encontra debilitada pelas opções políticas deste e dos anteriores governos. Ler mais

A próxima vez que reclamar de um atraso num voo será mais difícil (e receberá menos). Bruxelas pondera novas medidas

 

As regras de compensação aos passageiros por atrasos em voos na União Europeia podem ser revistas, numa decisão que poderá enfraquecer os direitos dos consumidores aéreos e gerar poupanças significativas para as companhias de aviação. A proposta, que está em discussão em Bruxelas, visa aumentar o tempo mínimo de atraso necessário para que os passageiros possam receber compensação, o que pode resultar numa redução significativa dos montantes pagos pelas transportadoras.

Proposta pode aumentar tempo mínimo para compensação
A atual regulamentação europeia, conhecida como EU261, está em vigor desde 2005 e prevê compensações para passageiros cujos voos sofram atrasos superiores a três horas, para cancelamentos ocorridos até 14 dias antes da partida ou para casos de embarque negado devido a overbooking. No entanto, uma nova proposta liderada pela Polónia, que atualmente ocupa a presidência do Conselho da União Europeia, propõe elevar esse limite para cinco horas, reduzindo assim as situações em que os passageiros têm direito a indemnização. Ler mais

Autenticidade e redes sociais: o segredo para impactar a Geração Z no consumo

 

As marcas que querem conquistar a Geração Z precisam ir além dos modelos tradicionais de publicidade. Esta foi uma das conclusões do NextGen Summit da Ad Age, realizado em Nova Iorque, com a participação de Clay Colarusso e Alan White, do TeenVoice.

Segundo Clay Colarusso, diretor de marketing e vice-presidente sénior de estratégia digital na TeenVoice, a geração mais jovem está a redefinir o processo de descoberta e decisão de compra. Os adolescentes de hoje são consumidores digitais que confiam mais nas recomendações de colegas do que em influenciadores e esperam interações autênticas com as marcas. Antes de tomar uma decisão de compra, pesquisam profundamente, validam as suas escolhas com comunidades online e valorizam mais um comentário no TikTok do que uma declaração de celebridade.

Durante o NextGen Summit, Colarusso e Alan White, VP de pesquisa e análise de dados na TeenVoice, discutiram como as marcas podem adaptar-se a essa nova realidade. A pesquisa mais recente da plataforma revela que 51% dos adolescentes descobrem produtos através das redes sociais, superando as lojas físicas (23%) e a televisão (8%). Ler mais

Más notícias se estaciona o carro em Lisboa: Avenças da EMEL triplicam de preço para segundo veículo

Os residentes de Lisboa que possuem avenças para estacionar mais de um automóvel nos parques da Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) estão a ser informados de que, a partir de agora, o custo da segunda viatura será de 92,60 euros por mês, um aumento significativo face ao que pagavam anteriormente. Esta alteração surge na sequência da atualização do programa R24, que uniformizou os valores para residentes, mas sem mencionar previamente um aumento para os casos de segundas viaturas.

Quando a EMEL anunciou, há quatro meses, a uniformização dos preços das avenças mensais, garantiu ao Diário de Notícias que “nenhum residente em Lisboa veria o valor da sua avença aumentado”. Contudo, a empresa tem agora contactado diretamente os residentes com mais de uma avença para os informar de que a segunda passaria a custar 92,60 euros por mês. Ler mais

 

Infarmed proibe exportação de 91 medicamentos em março

 
O Infarmed proibiu a exportação este mês de 91 medicamentos, entre os quais fármacos usado no tratamento de diabetes, transtorno do défice de atenção e hiperatividade e alzheimer, segundo a informação hoje divulgada.

A lista divulgada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e que contém mais 23 fármacos do que em fevereiro, integra também medicamentos usados para tratamento de insuficiência pancreática, antipsicóticos, antibióticos e insuficiência cardíaca, assim como medicamentos usados para tratar o vício de fumar.

Esta lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa é definida todos os meses e inclui os fármacos em rutura no mês anterior cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado na saúde pública, bem como outros que estejam a ser fornecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE). Ler mais

 

Medicamento para a "pele de borboleta" é o mais caro alguma vez aprovado

 

O medicamento aprovado para a epidermólise bolhosa distrófica, mais conhecida por "pele de borboleta", pode chegar a custar 20 milhões de euros ao longo da vida de cada doente. 

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou, a 28 de fevereiro, uma nova terapia genética para a epidermólise bolhosa distrófica.

"É histórico, há anos que esperávamos por isto", diz ao El País Evanina Morcillo Makow, diretora da DEBRA Piel Mariposa, uma associação espanhola que apoia cerca de 500 doentes.

A epidermólise bolhosa distrófica é mais conhecida por pele de borboleta devido à fragilidade deste tecido nas pessoas com esta doença genética rara e grave que impede o organismo de sintetizar a proteína colagénio 7. Ler mais

 

Governo aguarda avaliação para decidir descongelamento e devolução de propinas

 

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, aguarda avaliações que lhe permitam, por um lado, decidir o descongelamento das propinas, cujo valor está inalterado desde 2021, e pelo outro, se mantém o programa de devolução das propinas nos termos lançados pelo anterior Executivo do PS. As duas medidas podem estar por um triz. 

O tema fraturante das propinas volta a estar em cima da mesa e promete agitar a sociedade portuguesa nos próximos meses. O eventual descongelamento das propinas das licenciaturas e dos mestrados depende das conclusões de um estudo de avaliação do sistema de ação social que está ser realizado, cuja conclusão está prevista até ao final de abril. 

Na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência da Assembleia da República, onde esteve no dia 5 de março, por requerimento do PCP, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre assumiu, no entanto, que no caso de “alguns mestrados, essenciais no acesso a determinadas profissões”, o custo das propinas terá de ser regulamentado. Ler mais

 

Direitos à deriva quando se factura por “estimativa”: da água e dos consumos reais

 Se compulsarmos o regime jurídico da água, dele ressaltam: A facturação deve ter periodicidade mensal… A entidade gestora deve proceder à ...