No segmento de crédito ao consumo, que engloba empréstimos pessoais, automóveis e de consolidação, o valor médio da taxa de esforço foi mais elevado, situando-se em 41,58%, comparado com 32,57% no crédito à habitação.
Esses números surgem após vários meses de subida da Euribor, o que aumentou as prestações dos créditos e, consequentemente, a taxa de esforço das famílias portuguesas.
Com a recente queda da Euribor, espera-se que as taxas de esforço também venham a diminuir. Vale lembrar que o Banco de Portugal recomenda que a taxa de esforço não ultrapasse os 50%, exceto em situações excecionais. Por exemplo, numa família com um rendimento líquido de 2.000 euros, uma taxa de esforço de 41% significa que 820 euros são destinados ao pagamento de créditos.