No triénio 2020-2022 houve uma derrapagem de 274 milhões de euros nos contratos do Estado, o que representa um aumento de custos na ordem dos 7%, revela o Tribunal de Contas (TdC).
De acordo com um relatório do TdC, publicado esta segunda-feira, para o triénio 2020-2022 foi analisada informação relativa a 2658 contratos iniciais de empreitada de obras públicas remetidos por 382 entidades públicas num total de 6 mil milhões de euros, sendo que 1192 contratos no valor total inicial de 3700 milhões de euros foram alvo de "trabalhos adicionais no montante de mais 274 milhões de euros".
A Infraestruturas de Portugal é a entidade com maior volume de trabalhos adicionais. Foram 103 obras com valor inicial de 1200 milhões de euros e que ficaram 85 milhões de euros mais caros.
Mas
houve obras que ficaram cerca de 50% mais caras, sendo esse o limite
legal. Assim, o contrato com percentagem mais elevada de trabalhos
complementares foi adjudicado pelo município de Loures para a
remodelação do edifício da Escola Básica da Flamenga que foi orçamentado
em 1.730.593 euros e teve 865 mil euros em trabalhos complementares. Ler mais
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