segunda-feira, 10 de abril de 2023

TAPgate: a verdadeira novela venezuelana

Uma CEO despedida por "justa causa", mas elogiada pelo "excelente trabalho desenvolvido", que o governo nega que terá de indemnizar, ainda que uma semana depois venha revelar os resultados de uma reestruturação cujos fins foram atingidos com sucesso, dois anos antes do prazo estabelecido. Resultados que, aliás, proibiu a CEO de apresentar, ainda que a mantenha com carta branca à frente da companhia um mês depois de a demitir em direto, sem lhe dar justificações ou data de saída, enquanto desesperadamente consulta os advogados à procura de uma saída impossível para a - obviamente inevitável - indemnização milionária que terá de lhe pagar. Dinheiro dos contribuintes, naturalmente.

Uma administradora corrida da TAP pela CEO com uma indemnização de meio milhão de euros que garante que não teria recebido se o próprio governo lhe tivesse pedido para sair. E que se disponibilizou a devolver assim que a IGF decidiu que a ela não tinha direito. Mas que não consegue fazê-lo. Não consegue porque, apesar de insistentes contactos durante três semanas, ninguém nos gabinetes ou nos serviços oficiais lhe dá resposta sobre quanto deve inscrever no cheque (há a questão dos impostos) e a quem deve dirigi-lo. Nem sequer a atendem, aliás. Ler mais

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