sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Tempo de antena apDC – DIREITO DO CONSUMO – Coimbra


Transmissão a 4 de Dezembro, sexta-feira, hoje, portanto,

no Canal 1 da RTP,

entre o termo do Preço Certo e o Telejornal das 20.00 horas

 

 Eis o seu teor:

 

"Em país em que a política de consumidores é “nuvem passageira”

Convoca-se o Estado para que assuma por inteiro esta “trincheira”…

 Já que a Lei do Consumidor

Diz no artigo primeiro

Com enorme clangor

E de modo alvissareiro:

 

 “Incumbe ao Estado…

Proteger o consumidor,

(Como escopo declarado),

através do apoio à constituição

(De modo amplamente fundado

E sem qualquer exclusão)

e ao efectivo funcionamento

das associações de consumidores”…

Com profundo discernimento

E sem ínvios inibidores…

 

 E preceito tão singelo

Vertido no Parlamento

Não encontra paralelo

Em qualquer outro instrumento…

 

Que os Governos da Nação

Entretidos a contento

Enjeitam a interpretação

Negando o são provimento

A tão clara provisão…

 

Como eternos impositores…

Perdidos na intelecção

De preceitos clareadores

Os egrégios defensores

Dos dinheiros da Nação…

Preterem os consumidores

De negação, em negação…

 

E ao denegarem os meios

Às associações de valia

Adensam-se os receios

De afronta à cidadania

 

Associações de consumidores…

 

 Autênticas, autónomas e genuínas

Contam-se pelos dedos de uma só mão

Escassíssimas, as com o símbolo das quinas

E as “belgas”, à solta, à cata… do milhão!

 

 E sem quaisquer omissões

Em ano não recuado

Facturou 47 milhões

Neste rincão do Oeste

Por “grosso e atacado”

A famigerada Proteste…

 

 E os tempos são de protesto…

 

Quando a inefável Proteste

Nos invade a privacidade

Inda que por mal conteste

Não se exime à indignidade

 

 Condenada pelos Dados

Pelos Dados Pessoais

Que usa a seu bel talante…

Mas também pelos Tribunais

E de modo acutilante!

 

Deixa claros os propósitos

Como empresa mercantil

Soma lucros e depósitos

De modo nada subtil…

 

 Conquanto se arvore em lenda

Com requebros impostores

Exime-se à contenda

Defrauda os consumidores

 

 E quem se propõe intervir

Em nome da DIGNIDADE

Tem de todo de esgrimir

O gládio da probidade

E assim de modo impante

Mas com laivos de orfandade

Em pugna tão exaltante!

 

 E já lá vão 31…

31 os anos

 

De intervenção permanente

Que a muitos terá escapado…

Missão tão intransigente

Que modo devotado...

Mobiliza um ror gente!

 

 FORMAÇÃO

INFORMAÇÃO

PROTECÇÃO

 

Para o consumidor bem querer

Primazia à FORMAÇÃO

Para de todo o PROTEGER

Com um braço na precaução

Já que se diz sem embuste

Que só a INFORMAÇÃO

Num quadro de franco ajuste

Previne inteira a lesão---

 

 E a nossa participação (nos mercados - é transversal…)

 

Dos serviço público universal

Aos bens de consumo em geral

Aos vulneráveis em particular

E às crianças de modo singular

                       I 

Que enorme indignação

Quão profundas são as mágoas

Quando dívidas em prescrição

São facturadas pela ÁGUAS

  

                    II

Vedado o corte-surpresa

Como coisa sacramental

Há que conferir nobreza

Ao serviço essencial

 

                    III

Bens para tudo e para nada

Numa espúria cavalgada

Obsolescência programada

Ou qualidade adiada?

 

                     IV

Na compra e venda de usados

Há algo a não descartar

Garantia aos interessados

Prós danos não ter de arcar…

 

                     IV

Se a criança é inocente

Poupem-na os mercados

No futuro e no presente

Tratem-na com mil cuidados!

 

 Criança

Força é que rime com Segurança

Que brinquedo… é brinquedo seguro

 

Só assim se projectará o FUTURO!

 

Boas Festas!

Santo Natal!

Eis os votos da apDC...

 

 

Mário Frota

apDC – DIREITO DO CONSUMO - Coimbra

 

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