Depuis 2019, la donne a changé pour obtenir un crédit immobilier. Vous
ne pouvez plus emprunter sur une durée supérieure à 25 ans (27 ans si
vous achetez un logement neuf) et votre taux d'endettement ne doit pas
dépasser 35%. Bien que facultatives, ces mesures étaient vivement
recommandées par les autorités financières jusqu'au 31 décembre 2021.
Depuis le 1er janvier 2022, elles sont obligatoires. Les banques peuvent
toutefois déroger à ces règles mais pour seulement 20% de la «production trimestrielle de nouveaux crédits» souligne le Haut conseil de stabilité financière présidé par le ministre de l'Économie.
À condition que les emprunteurs soient des primo-accédants ou achètent
une résidence principale. Autant dire que la marge est réduite pour ceux
qui espèrent accéder à la propriété. (...)
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Crédit immobilier : leur dossier a été refusé malgré un faible endettement
Euromillions : attention à une arnaque qui circule par e-mail
Des arnaqueurs tentent d'obtenir les informations personnelles des internautes en prétendant qu'ils ont gagné le gros lot.
Le mail est alléchant et a pour intitulé «Notification de gain».
Ces derniers mois, des internautes ont pu découvrir dans leur boîte
mail ce message, qui n'est autre qu'une énième arnaque. Repéré par 20 Minutes,
ce faux courrier censé interpeller un gagnant à l'Euromillions tente de
profiter de l'émotion du lecteur pour lui extorquer ses informations
personnelles. (...)
‘Couvert’? O qu’houver…
Se o couvert for aviado
Sem ter sido encomendado
Por muito que ‘abocanhado’…
O débito é recusado!
“Num restaurante, em Coimbra, fomos surpreendidos por, ao ocuparmos a mesa, esta se achar já municiada de uma cesta com dois papo-sêcos descorados e encruados, um pires com azeitonas e duas reduzidas nozes de manteiga.
Um dos comensais inutilizou um pão porque intragável.
E, facto pouco recomendável, pagou sem conferir o talão.
O seu conviva deu-se conta, porém, de que à conta do pretenso “couvert” haviam cobrado uns 3,5 €…
O facto é que, ulteriormente, perguntou-se a um dos empregados a razão da cobrança e não é que ele expendeu um sem-número de argumentos a justificar a parcela constante do talão e a cobrança efectuada?
Parece que andam para aí muitos “juristas” a servir à mesa dos restaurantes, tal a afoiteza com que se dispõem a interpretar (em seu favor) as regras da lei.
Trata-se, crê-se, de procedimento contrário às normas legais em vigor. Ou não?”
Cumpre apreciar e oferecer a solução que se nos afigura decorrer do ordenamento jurídico vigente.
1. A LDC – Lei de Defesa do Consumidor – determina no n.º 4 do seu art.º 9.º:
“O consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução ou compensação, nem a responsabilidade pelo risco de perecimento ou deterioração da coisa.”
2. A Lei das Práticas Comerciais Desleais de 2008 (DL 57/2008, de 26 de Março) diz na alínea f) do seu artigo 12:
“São
consideradas agressivas, em qualquer
circunstância, as seguintes práticas comerciais:
…
Exigir o pagamento imediato ou diferido de bens e serviços ou a devolução ou a guarda de bens fornecidos pelo profissional que o consumidor não tenha solicitado, …”.
3. A Lei dos Contratos à Distância e de Outras Práticas Negociais de 14 de Fevereiro de 2014 reza, no seu artigo 28:
“1 - É proibida a cobrança de qualquer tipo de pagamento relativo a fornecimento não solicitado de bens, água, gás, electricidade, aquecimento urbano ou conteúdos digitais ou a prestação de serviços não solicitada pelo consumidor…
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, a ausência de resposta do consumidor na sequência do fornecimento ou da prestação não solicitados não vale como consentimento.”
4. A Lei do Acesso e Exercício de Actividades de Comércio, Serviços e Restauração (DL 10/2015, de 16 de Janeiro) estabelece especificamente no seu artigo 135:
“1 - Nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas devem existir listas de preços, junto à entrada do estabelecimento e no seu interior para disponibilização aos clientes, obrigatoriamente redigidas em português, com:
a) A indicação de todos os pratos, produtos alimentares e bebidas que o estabelecimento forneça e respectivos preços, incluindo os do couvert, quando existente;
b) A transcrição do requisito referido no n.º 3.
2 - Para efeitos do disposto no presente artigo, entende-se por couvert o conjunto de alimentos ou aperitivos identificados na lista de produtos como couvert, fornecidos a pedido do cliente, antes do início da refeição.
3 - Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o couvert, pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou por este for inutilizado.
...”
5. O que quer significar exactamente a última expressão?
Não pode ser cobrado qualquer prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o couvert, se cliente o não solicitar. Ainda que o coma. Ou que o inutilize.
Se, como sucedeu, se tiver cobrado o montante reclamado, o empresário comete o crime de especulação, previsto e punido pela Lei Penal do Consumo (DL 28/84, de 20 de Janeiro: artigo 35), cuja moldura penal é a que segue: pena de prisão de 6 meses a 3 anos e de multa não inferior a 100 dias.
Para além da contra-ordenação, passível de coima que, consoante as circunstâncias, para as micro-empresas (pessoa colectiva com menos de 10 trabalhadores), como parece ser o caso, comporta uma amplitude considerável, de 250 € a 11 500€, acrescem sanções acessórias de grau e intensidade variáveis:
CONTRA-ORDENAÇÕES
§ leve: 250,00 a 1 500,00 €
§ grave: 1 700,00 a 3 000,00 €;
§ muito grave: 3 000,00 a 11 500,00 €
SANÇÕES ACESSÓRIAS
Para além de outras,
§ Interdição do exercício da actividade por um período até dois anos;
§ Encerramento do estabelecimento por um período até dois anos;
§ Suspensão de autorizações ou outras permissões administrativas relacionadas com o exercício da respectiva actividade.
Mário Frota
apDC – DIREITO DO CONSUMO – PORTUGAL
Ministério da Justiça e Procon-SP notificam McDonald's e pedem esclarecimentos sobre McPicanha
McDonald's
anunciou uma nova linha de hambúrgueres conhecidos como McPicanha, mas,
na composição do lanche, não consta o corte nobre da carne, apenas um
molho com "aroma natural de picanha".
O Ministério da Justiça e o Procon-SP notificaram nesta quinta-feira (28) a rede McDonald's
e pediram explicações sobre a nova linha de sanduíches McPicanha. O
Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) também
decidiu investigar a campanha publicitária da rede de fast food. Ler mais
quinta-feira, 28 de abril de 2022
Baixa de Coimbra tem uma loja onde "a parceria é a alma do negócio"
A Baixa de Coimbra vai passar a ter a
partir de sexta-feira um espaço que funciona como loja colaborativa,
espaço de incubação e capacitação, focado em modelos de economia
sustentável, onde "a parceria é a alma do negócio".
O projeto, chamado COL.ECO (Colaboração na Organização Local de Economia Sustentável do Concelho de Coimbra), é promovido pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e é inaugurado na sexta-feira.
Ocupa um edifício de dois andares na Rua Adelino Veiga, "poeta-operário" de Coimbra.
Naquele edifício, vai funcionar, ao mesmo tempo, uma loja colaborativa, um espaço de incubação de ideias de negócios ecológicos e sustentáveis e um espaço de capacitação para pessoas em situação de desemprego de longa duração, contou à agência Lusa a coordenadora do projeto, Rute Castela.
Financiado por fundos europeus e tendo como investidor social o
município de Coimbra, este é um projeto que junta várias vontades --
dinamizar a Baixa, potenciar atividade económica e vinculá-la àquela
zona da cidade. Ler mais
Três cidades portuguesas entre 100 da UE neutras e inteligentes até 2030
A informação foi divulgada pela Comissão Europeia, que em comunicado dá conta dos municípios europeus escolhidos para a "Missão da UE para 100 cidades neutras e inteligentes até 2030, a chamada Missão Cidades".
"As 100 cidades vêm de todos os 27 Estados-membros, com 12 cidades adicionais vindas de países associados ou com o potencial de serem associadas ao Horizonte Europa, o programa de investigação e inovação da UE", assinala a instituição.
Em Portugal, as três cidades selecionadas foram então Guimarães, Porto e Lisboa.
Com um orçamento total de 360 milhões de euros de financiamento do
Horizonte Europa para o período 2022-23, a iniciativa visa então criar
projetos de inovação rumo à neutralidade climática até 2030. Ler mais
Descida do ISP reduz 62% da subida do preço da gasolina e 42% do gasóleo
O primeiro-ministro anunciou que na segunda-feira a nova descida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) permitirá baixar a carga fiscal em 20 cêntimos por litro, reduzindo 62% do aumento do preço da gasolina e 42% do gasóleo.
António Costa referiu esta evolução de desagravamento do ISP, hoje, na Assembleia da República, na abertura do debate na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022.
Na sua intervenção, o líder do executivo defendeu que, "perante um cenário de inflação - ainda que temporário -, o Governo agiu de forma rápida e identificou respostas para fazer face a esta crise, com medidas económicas robustas e eficazes".
Essas medidas, de acordo com o primeiro-ministro, vão "ajudar a conter os preços da energia e a mitigar o choque inflacionista, apoiar as famílias e as empresas e acelerar a transição energética, protegendo a coesão social e o crescimento económico".
"Posso por isso anunciar que, já na próxima segunda-feira, a nova descida do ISP, permitirá baixar a carga fiscal em 20 cêntimos por litro, o que permitirá reduzir 62% do aumento do preço da gasolina e 42% do aumento do preço do gasóleo sofrido pelos consumidores desde outubro", declarou.
Entre descidas de impostos e subvenções, de acordo com António Costa, a proposta de Orçamento "prevê mais de 1300 milhões de euros de apoio às empresas e às famílias".
"É, portanto, um orçamento concreto, virado para o país real; um orçamento que nos permite prosseguir o rumo que traçámos, ajustando-se à nova conjuntura, sem nos desviar dos grandes desígnios nacionais", sustentou.
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