quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Diário de 20-10-2021

        


Diário da República n.º 204/2021, Série I de 2021-10-20

Quase 5,9 milhões de portugueses estão nas redes sociais

O mais recente Bareme Internet da Marktest mostra que perto de 5,9 milhões de portugueses costumam aceder às redes sociais. Este número é equivalente a 68,5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos, verificando-se uma tendência crescente ao longo da última década.

Em 2008, somente 17,1% dos portugueses estava nas redes sociais, o que significa que o total de utilizadores deste tipo de plataformas quadruplicou no espaço de 13 anos.
Segundo a Marktest, os valores observados este ano estão também 6% acima dos verificados em 2020, “o que constitui o maior crescimento relativo desde 2015”. Neste momento, só há 851 mil indivíduos que usam Internet mas não acedem a redes sociais.
O Bareme Internet revela ainda que as maiores diferenças no acesso a redes sociais dizem respeito à idade: os jovens dos 15 aos 24 anos registam valores bastante acima da média (98,3%). Por classes sociais, as taxas mais elevadas encontram-se junto das classes mais altas.

Combustíveis. Gasolineiras admitem "fechar portas"

 

Governo francês pondera oferecer vales de desconto para combater aumento dos preços. Analista contactado pelo i afasta cenário e admite nova descida nos impostos.

 Vários postos de combustíveis admitem fechar as portas caso o Governo volte mexer nos impostos sobre os combustíveis. E ao i dão uma justificação: “Em 10 euros, 60% vai para o Estado, 37% está nas mãos das petrolíferas e cerca de 3% diz respeito às gasolineiras, que com essa margem tem de pagar salários, rendas, entre outros custos. Se o Governo for mexer nestes 3% mais vale fechar porque deixamos de ter qualquer lucro”, diz fonte ligada ao setor.

E lembra que, a par das alterações das margens que o Executivo pondera alterar, é preciso contar com as perdas que as gasolineiras tiveram neste ano e meio de pandemia, nomeadamente no que diz respeito à proibição de venda de bebidas alcoólicas. Ler mais

Pandemia acelera na Europa. Da Rússia ao Reino Unido, conheça os países afetados

Quando se pensava que o vírus estava a desaparecer, eis que volta a ressurgir na Europa, afetando agora os países de Leste, como a Rússia, mas também o Reino Unido.

A Rússia voltou a registar um novo recorde de mortes – mais de mil em 24 horas – levando as autoridades da capital a anunciar uma quarentena para os mais velhos, que deve durar nos próximos quatro meses, de forma a protegê-los da doença viral.

Na Roménia, regista-se uma morte a cada cinco minutos, havendo também um novo recorde de casos: 19 mil novos infetados e 574 mortes, em 24 horas. Isto acontece numa altura em que mais de um terço da população está vacinada.

Segue-se a Polónia onde o número de novos casos diários de covid-19 aumentou quase 85% numa semana, mesmo com metade da população vacinada contra a doença viral. Na segunda-feira o país registou um novo máximo diário. Ler mais

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Diário de 19-10-2021

          


Diário da República n.º 203/2021, Série I de 2021-10-19

Maioria dos portugueses considera embalagens de vidro as mais sustentáveis

 

O vidro é um material de embalagem produzido apenas à base de matérias-primas existentes na natureza. É também 100% reciclável, infinitas vezes, evitando assim o consumo de matérias-primas originais.

 Cerca de 77% dos portugueses já se preocupam com a saúde na escolha da embalagem dos produtos que consomem, de acordo com um estudo promovido recentemente pela Friends of Glass Portugal, plataforma de consumidores que defende a utilização de embalagens de vidro e a sua reciclagem. Para estes inquiridos, o vidro ocupa o topo das preferências com 70% a optarem por este material. Segue-se a opção pelo cartão/papel, com 66% das preferências, a lata/alumínio, com 13%, e o plástico, com 12%.

 Dos 23% de inquiridos para quem o material de embalagem não é uma preocupação associada à saúde, 40% admitem não saber que o material das embalagens também pode ter impacto na sua saúde, 39% apontam o preço como a sua prioridade e 18% referem que este é um tema que não está no topo das suas preocupações. Ler mais

 

Novo estudo relança a dúvida sobre possíveis efeitos cancerígenos dos desodorizantes com alumínio

 

Os investigadores explicam que o alumínio presente em alguns desodorizantes "altera o DNA das células através de métodos equivalentes aos de substâncias cancerígenas reconhecidas, confirmando assim o seu potencial cancerígeno" 

A questão sobre se os desodorizantes antitranspirantes podem ser nocivos à saúde e aumentar o risco de cancro de mama não é nova. Agora, um estudo realizado por investigadores da Universidad de Oxford e da Fundação des Grangettes, que inclui a rede suíça Clinique des Grangettes, explica como os sais de alumínio presentes em muitos antitranspirantes podem, de facto, representar um risco acrescido de desenvolvimento de cancro da mama.

Em 2012, Stefano Mandriota e André-Pascal Sappino, biólogo e oncologista, respetivamente, e autores principais do estudo, tinham já demonstrado que células mamárias humanas cultivadas e expostas, em experiências in vitro, ao alumínio, passam por modificações genéticas. Já em 2016, expuseram células das glândulas mamárias de ratos a concentrações de alumínio num nível comparável ao encontrado nas células humanas. Quando as injetaram nos roedores, estes desenvolveram tumores metastáticos muito agressivos. Ler mais