Os investigadores explicam que o alumínio presente em alguns desodorizantes "altera o DNA das células através de métodos equivalentes aos de substâncias cancerígenas reconhecidas, confirmando assim o seu potencial cancerígeno"
A questão sobre se os desodorizantes antitranspirantes podem ser nocivos à saúde e aumentar o risco de cancro de mama não é nova. Agora, um estudo realizado por investigadores da Universidad de Oxford e da Fundação des Grangettes, que inclui a rede suíça Clinique des Grangettes, explica como os sais de alumínio presentes em muitos antitranspirantes podem, de facto, representar um risco acrescido de desenvolvimento de cancro da mama.
Em 2012, Stefano Mandriota e André-Pascal Sappino, biólogo e
oncologista, respetivamente, e autores principais do estudo, tinham já
demonstrado que células mamárias humanas cultivadas e expostas, em
experiências in vitro, ao alumínio, passam por modificações
genéticas. Já em 2016, expuseram células das glândulas mamárias de ratos
a concentrações de alumínio num nível comparável ao encontrado nas
células humanas. Quando as injetaram nos roedores, estes desenvolveram
tumores metastáticos muito agressivos. Ler mais
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