segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Queda do preço das casas ameaça banca

O supervisor da banca e as agências de notação financeira avisam para os riscos de desvalorização no sector imobiliário.

O preço das casas deve começar a descer este ano. Esta é a análise que tem vindo a ser feita pelas agências de rating quando olham para a economia portuguesa. E esse é um risco que os próprios bancos sabem que está pela sua frente. Aliás, até o Banco de Portugal já fez esse alerta. O regresso dos turistas e a extensão de medidas de apoio podem limitar esse impacto, mas tudo é uma incógnita.

“Tendo em conta que os atuais preços do imobiliário são relativamente elevados quando comparados com os níveis históricos e com a natureza cíclica do imobiliário português, há o risco de os seus preços descerem dos níveis atuais.” Quem o escreve é o Banco Montepio, num prospeto aos investidores, em que elenca riscos, e que data de dezembro, sendo por isso o mais recente na banca nacional.

 

Geração Depositrão recolhe 400 toneladas de resíduos em escolas de todo o país

 Em funcionamento consecutivo há 13 anos, esta campanha envolve mais 420 mil alunos e cerca 42 mil professores de todos os níveis de ensino. A escola EB23 Damião de Odemira foi a grande vencedora desta edição, com uma recolha total de mais de 19 toneladas de resíduos REEE e RP&A.

 A 12ª edição do programa Geração Depositrão recolheu 400 toneladas de resíduos em todo o país. No ano letivo 2019/2020, as escolas e entidades portuguesas participantes recolheram cerca de 385 toneladas de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e 15 toneladas de Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RP&A), num total de 427 pontos de recolha, o que se traduz no peso médio de recolha equivalente a mais de 900 kg.

 A Geração Depositrão é o maior programa de sensibilização ambiental do país que visa (in)formar as crianças e jovens – e, através destes, a população em geral – acerca da importância do adequado encaminhamento de REEE e RP&A. Em funcionamento consecutivo há 13 anos, esta campanha é fruto de uma parceria entre a ERP Portugal, Entidade Gestora de Resíduos, e o Programa Eco-Escolas (ABAE) com o objetivo de estimular a entrega destes resíduos nas escolas e entidades parceiras, garantindo o seu tratamento, descontaminação e reciclagem. Ler mais

A pesca pode alimentar mais 72 milhões de pessoas – se deixarmos o mar recuperar

A sobrepesca está a fazer-nos desperdiçar peixe, diz ONG. Se começarmos a gerir bem os recursos marinhos, daqui a dez anos o mundo pode capturar mais 16 milhões de toneladas de peixe e marisco. E em Portugal, que peixe devemos comer ou evitar, em nome da sustentabilidade? 

 Se tivermos uma galinha, podemos escolher matá-la e apreciar duas ou três refeições ou podemos ter ovos todos os dias durante muito tempo. Com as pescas é a mesma coisa. O problema é que escolhemos a opção errada. Segundo a Marine Stewardship Council (MSC), uma organização sem fins lucrativos que defende e certifica a pesca sustentável, a sobrepesca está não só a esvaziar os oceanos mas também a provocar um enorme desperdício alimentar.

A instituição fez as contas a partir de um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, uma das mais prestigiadas revistas científicas dos EUA, que calcula em 16 milhões de toneladas os recursos mundiais perdidos todos os anos devido à sobrepesca. Ler mais

10 respostas sobre a ajuda do Estado para pagar a fatura da luz

 


De acordo com o Governo, a ajuda é para cerca de 5,2 milhões de consumidores. Estão também abrangidas as cerca de 800 mil famílias que beneficiam da Tarifa Social de Eletricidade. 

O Governo estima que as famílias aumentaram em 10% o seu consumo doméstico de eletricidade nos primeiros 15 dias do mês de janeiro por causa das temperaturas anormalmente baixas, mesmo para esta altura do ano, que se fizeram sentir nas últimas semanas. E anunciou que vai avançar com um apoio extraordinário aos consumidores portugueses no pagamento da fatura de eletricidade.  

Saiba como pode ter acesso a esta ajuda do Estado e qual o valor de desconto que vai ter na conta da luz.   Ler mais

Ordem dos Médicos pede um confinamento geral como o de março. "É inaceitável continuar nas meias medidas"

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, pediu esta segunda-feira num "grito de alerta pelos doentes" que o Governo adote um confinamento geral e que aumente a capacidade de testagem de infetados e respetivos contactos para quebrar as cadeias de transmissão da COVID-19.

A Ordem dos Médicos (OM) defendeu hoje a adoção com "a maior brevidade possível" de um confinamento geral "no mínimo" semelhante ao que ocorreu aquando da primeira onda da pandemia, com "uma situação muito menos severa”.

A OM alerta em comunicado ser "emergente esmagar a transmissão na comunidade", salientando que é preciso "atuar agora com todos os meios" para ter "resultados consistentes daqui a duas semanas" e proteger “com urgência” os doentes, os profissionais de saúde e toda a população.

“Ninguém pode, por más decisões políticas, continuar a tolerar a morte silenciosa de quem não consegue gritar”, sublinha no comunicado, afirmando que "este é um grito de alerta para acordar e ajudar Portugal” Ler mais

 

Outra vez fechados: regras para circular

 


O novo confinamento traz novas regras e atividades que se mantém abertas. Saiba que serviços do ACP não fecham nesta edição do AUTOCLUBE Jornal, em que recordamos um ano sobre a morte de Paulo Gonçalves no Rally Dakar, competição que acabou hoje na Arábia Saudita. Ler mais

“COMPRAR, USAR E DEITAR FORA”?


 (artigo que hoje veio a lume n’ ‘as beiras’, editado em Coimbra)

 

O European Environmental Bureau estima que o tempo de vida útil de um smartphone se situe entre os 25 e os 232 anos.

E, na realidade, é-o de 3 anos.

“Os custos ambientais e económicos de um tal hiato são excessivamente onerosos e incomportáveis.”

A aprovação de regras que estendam a longevidade de alguns dos dispositivos em 5 anos, representaria, no Espaço Económico Europeu,

§  a diminuição de 12 milhões de toneladas anuais de equivalente-CO2, o que

§  significaria retirar de circulação 15 milhões de veículos movidos a combustíveis fósseis…

Um novo “direito de reparação” se desenha, no quadro actual, de molde a dar mais vida aos produtos.

Para fazer renascer mesteres que, entretanto, se extinguiram porque mais fácil substituir que reparar?

Reparar… por forma a que saia mais em conta que substituir?

Ou será mais caro reparar pelo valor da mão-de-obra? Dependerá obviamente da categoria dos produtos

Trata-se, na realidade, de uma autêntica revolução o que se esboça.

Será que a inversão do paradigma não constituirá obstáculo à Inovação & Desenvolvimento?

Não haverá que curar de um equilíbrio ponderado de molde a evitar que o progresso se estanque?

Um tal exercício demandará decerto muito “engenho & arte” e não se solucionará de uma penada só…

Ou será que a evolução de novos modelos inteiramente recicláveis (e de acesso universal, ao alcance de qualquer bolsa…) não configurará o cenário preferível?

O mote para o debate está dado…

Importante é que esquadrinhemos todos os ângulos, envolvendo na discussão os partícipes por inteiro [Universidades, Centros Tecnológicos & de Investigação, indústria, serviços, distribuição (associações de interesse económico), consumidores…] para que soluções mais adequadas se logrem e imponham no interesse geral.

O Parlamento Europeu, por Resolução de 25 de Novembro pretérito, sob o lema

Rumo a um Mercado Único mais Sustentável para Empresas e Consumidores”,

confere particular relevo ao “Direito à Reparação dos Produtos” (intentando uma estratégia fulcral em matéria de REPARAÇÃO de BENS DE CONSUMO).

Emitiu, nesse sentido, um sem-número de recomendações  que visam, com efeito, dar forma a um MERCADO INTERIOR SUSTENTÁVEL, como convém e constitui, nos tempos que correm, imperativo indeclinável de uma qualquer política europeia de consumidores com reflexos no plano global.

E enumera um amplo leque de medidas que há que trasladar para a lei e se compendiam como segue:

·         A outorga de um «direito de reparação» aos consumidores

·         A promoção da reparação em vez da substituição

·         A normalização das peças sobresselentes susceptível de promover a interoperabilidade e a inovação

·         O acesso gratuito às informações necessárias para a reparação e a manutenção

·         Um cacharolete de informações que aos produtores incumbe em matéria de disponibilidade de peças sobresselentes, actualizações de «software» e a faculdade de reparação de um produto, nomeadamente acerca de:

o   período estimado de disponibilidade a partir da data da compra,

o   preço médio das peças sobresselentes no momento da compra,

o   prazos aproximados recomendados de entrega e reparação

o   e informações sobre os serviços de reparação e manutenção

·         O período mínimo obrigatório para o fornecimento de peças sobresselentes em consonância com a duração de vida estimada do produto após a colocação no mercado da última unidade

·         A garantia de preço razoável para as peças sobresselentes

·         A garantia legal para as peças substituídas por um reparador profissional quando os produtos já não estiverem cobertos pela garantia legal ou comercial

·         A criação de incentivos, como o «bónus do artesão», susceptíveis de promover as reparações, em particular após o fim da garantia legal.

 

Dar mais vida aos produtos para que a vida se prolongue”: eis o lema de uma estratégia convertida em nova política de consumidores!

“Dar mais vida aos bens para que se dê mais vida à vida”

De molde a que cada um possa participar interessadamente nele!

 

Mário Frota

apDC – DIREITO DO CONSUMO - Coimbra

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