quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Cádmio encontrado no chocolate: consumo pode afetar a saúde e as crianças estão particularmente vulneráveis

Comer no mesmo dia duas bolachas recheadas, uma taça de cereais de chocolate e uma chávena de chocolate quente pode fornecer a uma criança de 10 anos quase metade da dose diária máxima de cádmio, a partir da qual há risco para a saúde. O alerta é da associação de defesa dos consumidores UFC-Que Choisir

O chocolate, mesmo dentro dos limites legais, contém quantidades “não negligenciáveis” de cádmio, alerta a associação de defesa dos consumidores UFC-Que Choisir num artigo em que alerta para os perigos deste metal.

Segundo a organização, comer no mesmo dia duas bolachas recheadas, uma taça de cereais de chocolate e uma chávena de chocolate quente pode fornecer a uma criança de 10 anos quase metade da dose diária máxima de cádmio, a partir da qual há risco para a saúde, de acordo com o “Les Echos”. Ler mais

 

CONTRATOS DE ADESÃO: COMUNICAR OU NÃO COMUNICAR, EIS A QUESTÃO!


Uma campainha que retine. Uma porta que se abre. Um homem que se apresenta como servidor da Goldenergy. Ao que vem? Oferecer energia mais barata que a do fornecedor convencional, o que já f oi monopólio e hoje está nas mãos dos chineses, ao que se diz por aí grosseiramente.

A dona de casa assente em ouvir as razões do “vendedor de ilusões”.

No final, diz-lhe de modo pragmático: “deixe o contrato. Para o ler com o meu marido e os meus filhos. Para ver se nos convém.”

Resposta enérgica ao jeito, ao modo daqueles a quem falta um tanto o “chá” porque encharcados em “café de refugo”: “era o que faltava! É assinar e mais nada!” Não há cá contrato para ninguém”!

Convenhamos: até podem ser essas as instruções da companhia.

Mas a inobservância da lei, a esse propósito, é manifesta: o que diz a lei nesse particular?

A Lei das Condições Gerais dos Contratos diz, em suma, no seu art.º 5.º:

§  As cláusulas devem ser comunicadas na íntegra aos aderentes

 

§  A comunicação (para que se torne possível o conhecimento completo e efectivo do conteúdo do contrato) deve fazer-se

 

o   de modo adequado

 

o   com a antecedência necessária

 

o   levando em linha de conta a importância do contrato e a extensão e complexidade das suas cláusulas.

 

Se se omitir a comunicação, se não houver comunicação, de harmonia com a alínea a) do art.º 8.º da Lei, consideram-se excluídas as cláusulas do contrato singular.

E o que sucede ao contrato?

. O contrato pode subsistir se por aplicação das normas supletivas (das que se se acham na lei e se aplicam quando as partes as não previram nos compromissos que assumem) for possível refazê-lo, com recurso, se necessário, às regras de integração dos negócios jurídicos.

. O contrato é nulo quando, não obstante os “trabalhos de reconstrução” a que se refere atrás, ocorra uma indeterminação insuprível de aspectos essenciais ou um desequilíbrio nas prestações gravemente atentatório da boa-fé, como diz a lei.

. O contrato é inexistente (é um nada jurídico) quando de todo não ficar pedra sobre pedra, quando nada se puder aproveitar, quando não jogar coisa com coisa na sua “arquitectura”.

Por isso, tem toda a importância a comunicação do clausulado do contrato. Sem esquecer que assume também uma importância extraordinária a informação, os esclarecimentos que o teor de cada uma das cláusulas vier a exigir para que o consumidor fique ciente das obrigações a que se vinculará durante a vida do contrato.

A isto se chama, em geral, período de reflexão e ponderação quando a lei diz que a comunicação se deve fazer de modo adequado e com a antecedência necessária face à importância do contrato e a extensão e complexidade do seu clausulado.

Estas regras são, em geral, mais favoráveis que as dos contratos porta-a-porta, como era o caso, em que se confere, depois da assinatura, um período de 30 dias para que o consumidor dê o dito por não dito, se retracte, se a cláusula respectiva – a da desistência, a da retractação – constar do contrato. Não constando, teria, para além dos 30 dias, mais 12 meses para do contrato se desfazer.

No entanto, se em razão da aplicação das regras da Lei das Condições Gerais dos Contratos de 1985, o contrato for nulo, a nulidade é susceptível de se invocar a todo o tempo (não há limitação de prazo, em princípio) por qualquer interessado, podendo ser conhecida de ofício pelos tribunais.

O contrato inexistente simplesmente “não existe”, passe a redundância.

Informar é preciso, em geral, assim como comunicar as cláusulas dos contratos de adesão e dos mais… com conta, peso e medida!

 

Mário Frota

presidente da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

 

Regulador multa EDP Gás SU em 70 mil euros por atrasos na mudança de contratos de gás

 Em plena crise energética de 2022, o Governo permitiu o regresso ao mercado regulado de gás natural, para conter o impacto dos preços elevados da energia no orçamento das famílias e pequenos negócios. Nessa altura, a EDP Gás SU não cumpriu o prazo para essa mudança e foi multada em 70 mil euros.

A EDP Gás SU, empresa do universo EDP responsável pelo fornecimento de gás natural no mercado regulado, foi multada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em 70 mil euros, anunciou o regulador esta quinta-feira.

A coima agora aplicada a esta entidade - que em janeiro de 2025 mudou o seu nome para Gás SU - deve-se ao facto de não ter garantido o prazo máximo de três semanas para a concretização da mudança de comercializador. Isto depois de o Governo ter decidido em setembro de 2022 (em plena crise energética pós invasão russa da Ucrânia) permitir o regresso dos clientes domésticos e pequenos negócios ao mercado regulado de gás. Ler mais

 

CONTRATOS DE ADESÃO: COMUNICAR OU NÃO COMUNICAR, EIS A QUESTÃO!

 


Uma campainha que retine. Uma porta que se abre. Um homem que se apresenta como servidor da Goldenergy. Ao que vem? Oferecer energia mais barata que a do fornecedor convencional, o que já f oi monopólio e hoje está nas mãos dos chineses, ao que se diz por aí grosseiramente.

A dona de casa assente em ouvir as razões do “vendedor de ilusões”.

No final, diz-lhe de modo pragmático: “deixe o contrato. Para o ler com o meu marido e os meus filhos. Para ver se nos convém.”

Resposta enérgica ao jeito, ao modo daqueles a quem falta um tanto o “chá” porque encharcados em “café de refugo”: “era o que faltava! É assinar e mais nada!” Não há cá contrato para ninguém”!

Convenhamos: até podem ser essas as instruções da companhia.

Mas a inobservância da lei, a esse propósito, é manifesta: o que diz a lei nesse particular?

A Lei das Condições Gerais dos Contratos diz, em suma, no seu art.º 5.º: Ler mais

Valor dos produtos falsificados apreendidos nas alfândegas dispara mais de 120% num ano

 

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) apreendeu, em 2024, quase 27 milhões de euros em produtos contrafeitos nas alfândegas portuguesas, o dobro do ano anterior. A roupa e o calçado, que representaram 84% do total das mercadorias confiscadas, ultrapassaram pela primeira vez o tabaco, cuja presença se tornou quase residual. Os dados constam do relatório sobre combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras, entregue recentemente na Assembleia da República, e citado pelo Jornal de Notícias.

No total, foram registadas 7486 apreensões de mercadorias falsificadas, ligeiramente abaixo das 7629 ocorrências de 2023. Apesar disso, o valor subiu 123,8%, revelando a dimensão da rede de contrafação. Entre os artigos mais comuns estão peças de vestuário e calçado que imitam marcas como Nike ou Adidas, mas também acessórios como malas, chapéus e relógios. A lista inclui ainda brinquedos, perfumes, cosméticos, material desportivo e produtos eletrónicos sem certificação de segurança. Ler mais 

Governo atrasa devolução de propinas e milhares de jovens continuam sem receber prémio salarial

 Milhares de jovens licenciados e mestres continuam sem receber o chamado prémio salarial, apoio anunciado em 2023 como forma de devolução das propinas e que deveria ter sido pago até 30 de julho. A incerteza sobre a continuidade da medida e a ausência de esclarecimentos do Governo têm gerado crescente frustração entre os beneficiários.

O prémio, que prevê o pagamento de 697 euros por cada ano de licenciatura e 1500 euros anuais no caso dos mestrados, dirige-se a jovens até 35 anos que concluíram os estudos em instituições públicas ou privadas e que trabalhem em Portugal. Apesar de o processo exigir apenas o preenchimento de um formulário, na página oficial do Governo surge agora a mensagem de que “não estão a ser aceites novos pedidos” e que o prazo para 2025 ainda não foi anunciado.

O silêncio contrasta com as declarações do ministro da Presidência, que em fevereiro afirmou estar a ser avaliada a continuidade da medida, defendendo que o novo IRS Jovem é “muito mais potente”. No entanto, não foi definida qualquer decisão sobre o futuro do mecanismo. Já em julho, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu que o descongelamento das propinas poderia coincidir com o fim do prémio, embora tenha assegurado que a medida só avançará após a entrada em vigor do novo sistema de ação social. Ler mais

Governo altera calendário escolar

O Ministério da Educação alterou o calendário escolar para o ano letivo que começa em setembro, atrasando o início das férias de Natal, segundo um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

As férias de Natal passam a começar a 17 de dezembro, com o regresso às aulas marcado para 2 de janeiro de 2026, uma sexta-feira, três dias antes do habitual.

A mudança aplica-se a todos os alunos do ensino pré-escolar ao secundário, incluindo estabelecimentos particulares de ensino especial.

Segundo o despacho, os alunos terão, na prática, o mesmo número de dias de aulas, uma vez que a alteração apenas modifica a data de início e de retorno das férias.

 

Precisa de apresentar o registo criminal no novo emprego? Certificados pedidos online já dão acesso à versão europeia

 

O registo criminal no certificado modelo europeu "é um documento multilingue" que, ao eliminar a necessidade de tradução ou apostila, facilita a apresentação do registo criminal nos países da União Europeia

Os cidadãos portugueses sem antecedentes criminais que peçam 'online' o certificado de registo criminal nacional têm desde terça-feira também automaticamente acesso à versão europeia do documento, anunciou hoje o Ministério da Justiça (MJ).

"A partir de agora, sempre que for apresentado um pedido para a emissão do registo criminal nacional, em simultâneo e de forma automática é gerado o modelo europeu, que não tem qualquer custo", refere, numa informação remetida à Lusa, o MJ.

O ministério liderado por Rita Alarcão Júdice acrescenta que a emissão, "assegurada pela Direção-Geral de Administração da Justiça (DGAJ), está limitada a cidadãos portugueses cujo certificado de registo criminal tenha conteúdo negativo".

O registo criminal no certificado modelo europeu "é um documento multilingue" que, ao eliminar a necessidade de tradução ou apostila, facilita a apresentação do registo criminal nos países da União Europeia.

A tutela alerta, contudo, que o modelo europeu "deve ser sempre acompanhado pelo certificado de registo criminal português".

Segundo o 'site' no qual este pode ser pedido (registocriminal.justica.gov.pt), o pedido de certificado nacional tem um custo de cinco euros.

 

Estudo indica que seis em dez portugueses considera elevado o valor pago por comissões de manutenção de conta

 

O estudo, feito pela Nickel em parceria com a DATA E, refere que o valor médio das comissões ronda os 52 euros por ano, embora alerte que existem disparidades regionais significativas. 

Um estudo da Nickel, instituição financeira de pagamento do grupo BNP Paribas, feito em parceria com a DATA E, concluiu que seis em cada dez portugueses consideram elevado o valor pago por comissões de manutenção de conta.

Este mesmo estudo refere que o valor médio das comissões ronda os 52 euros por ano, mas assinala que existem disparidades regionais significativas.

“As regiões do Algarve e do Norte pagam valores superiores à média, enquanto o Alentejo e o Porto apresentam valores abaixo da média nacional. O fator custo continua, ainda assim, a ser determinante na escolha de um banco. Cinco em cada dez inquiridos afirmam considerar o custo da comissão de manutenção no momento da decisão”, salienta o mesmo estudo. Ler mais 

 

Banco de Portugal alerta que site ‘Universo Finanças’ e ‘Finanxiagra’ não estão habilitadas a conceder crédito

 

O Banco de Portugal alertou também que o perfil de Facebook https://www.facebook.com/profile.php?id=61571269096771 também “não se encontra habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada” às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal. 

O Banco de Portugal (BdP) alertou que a página de internet https://universofinancas.com/pt/ e o perfil de Facebook https://www.facebook.com/profile.php?id=61571269096771, e a ‘Agra Financia’ que atua através da página de internet https://finanxiagra.com,”não se encontram habilitados a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada” às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal.

“A atividade de concessão de crédito, prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, está reservada às entidades legalmente habilitadas para o efeito, conforme o disposto no artigo 10.º do referido regime jurídico. A lista das entidades autorizadas a conceder crédito pode ser consultada no sítio na internet do Banco de Portugal, em www.bportugal.pt“, acrescentou o BdP.

Turismo de Portugal vai dar apoio ao alojamento e alimentação gratuita aos alunos da sua rede de escolas

 Os alunos têm até dia 9 de setembro para concorrerem a uma das 12 escolas de Hotelaria e Turismo para o ano letivo de 2025/2026, sendo que estes apoios também se destinam aos alunos em continuidade. 

O Turismo de Portugal vai dar uma ajuda financeira aos alunos da sua rede de escolas de hotelaria e turismo, para suportarem os custos de alojamento. Para além deste apoio, todos os alunos das suas escolas vão ter direito a alimentação gratuita.

Os alunos têm até dia 9 de setembro para concorrerem a uma das 12 escolas de Hotelaria e Turismo para o ano letivo de 2025/2026, sendo que estes apoios também se destinam aos alunos em continuidade.

Em comunicado, o Turismo de Portugal refere que “o apoio ao alojamento é atribuído mensalmente e pode atingir até 50% do Indexante dos Apoios Sociais (IAS)”, destinando-se a alunos que vivam a mais de 50km da escola ou que não tenham um transporte compatível com os horários da formação.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, afirma que “o Turismo de Portugal reforça o seu compromisso com a formação profissional em turismo ao promover de forma contínua a igualdade de oportunidades para todos os estudantes. Através destas novas condições, proporcionamos aos alunos um ambiente de aprendizagem de excelência, com recursos e apoios que contribuem para o seu sucesso académico e profissional”.

“Investimos no presente para garantir que o futuro do turismo em Portugal seja cada vez mais forte e sustentável”, refere.

 

 

Anúncio de gel de banho da Sanex proibido no Reino Unido por transmitir “estereótipos raciais”

 O regulador de publicidade do Reino Unido proibiu esta quarta-feira, 20 de agosto, uma publicidade na televisão britânica ao gel de banho da Sanex, considerando que transmitia um “estereótipo racial” de que “a pele negra é problemática e a pele branca é superior”.

O anúncio mostra uma mulher negra com marcas vermelhas de arranhões, depois outra coberta por um material semelhante a argila com a legenda: “Para quem tem a pele ressecada mesmo quando exposta à água.”

Em seguida, continua com a imagem de uma mulher branca a tomar banho com o gel de banho Sanex: “Experimente tomar banho com o novo Sanex Skin Therapy e seu complexo patenteado de aminoácidos. Para uma sensação de hidratação 24 horas”.

A publicidade termina com um texto e uma ‘voz-off’ [narração]: “O alívio pode ser tão simples quanto um duche”. Ler mais

O círculo anual das despesas escolares está de volta: o que os portugueses vão gastar no arranque do ano letivo

 

Com o início de mais um ano letivo à porta, a Escolha do Consumidor realizou um estudo que olha para as expectativas de gastos das famílias portuguesas no regresso às aulas, tanto em material escolar, como em atividades extracurriculares. O inquérito refere que as famílias vão procurar poupar dentro do possível, com 30% dos inquiridos [...]

Com o início de mais um ano letivo à porta, a Escolha do Consumidor realizou um estudo que olha para as expectativas de gastos das famílias portuguesas no regresso às aulas, tanto em material escolar, como em atividades extracurriculares.

O inquérito refere que as famílias vão procurar poupar dentro do possível, com 30% dos inquiridos a afirmar pretender reutilizar grande parte dos materiais do ano passado e 63% a revelar que irá reaproveitar alguns dos artigos. Apenas 7% não vai reutilizar qualquer tipo de material.

Apesar deste mindset e de 93% dos entrevistados pretender reutilizar materiais, os orçamentos vão sofrer um agravamento com o reinício das aulas. De acordo com este barómetro, a fasquia de valores que mais consumidores esperam gastar, este ano letivo, situa-se entre 50€ a 150€ com o material escolar por criança: 34% dos portugueses estão nesta baliza de valores. Ler mais

 

Diário de 21-8-2025

 


Diário da República n.º 160/2025, Série I de 2025-08-21

Presidência do Conselho de Ministros

Reestrutura a Agência para a Reforma Tecnológica do Estado, IP (antiga Agência para a Modernização Administrativa, IP).

Presidência do Conselho de Ministros

Estabelece as tarifas, rendimentos tarifários e demais valores a cobrar nos termos dos contratos de concessão no âmbito de vários sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento para o ano de 2025.

Presidência do Conselho de Ministros

Prorroga o prazo da concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Baixo Cávado.

Imprensa Escrita . 21-8-2025





 

Juíza anula empréstimos firmados por cliente durante surto psicótico

 

A juíza Claudia Felix de Lima, da 5ª vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, em São Paulo, declarou nulos contratos de empréstimo bancário entre consumidora e o Itaú Unibanco.

Magistrada acolheu o pedido da cliente, que firmou os negócios em momento de grave instabilidade psiquiátrica e não tinha condições de discernimento para assumir obrigações financeiras.

O caso

A ação foi ajuizada por mulher diagnosticada com transtorno afetivo bipolar. Ela sustentou que, no período da contratação, não possuía plena capacidade civil e, em razão das parcelas elevadas, enfrentava dificuldades em suas atividades cotidianas.

O banco contestou os pedidos, defendendo a regularidade dos contratos e a possibilidade de renegociação administrativa. Ler mais

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Tribunal rejeita providência cautelar do Pingo Doce contra a Frente Animal

 

O Tribunal do Porto rejeitou a providência cautelar interposta pelo Pingo Doce contra a organização Frente Animal, que tornou públicas alegadas imagens chocantes de maus-tratos em explorações avícolas que fornecem o Pingo Doce.

A providência surgiu após a divulgação, em dezembro de 2024, de imagens onde se viam galinhas deformadas, incapazes de se mover, amontoadas entre cadáveres e manuseadas com violência. Mas, esta quarta-feira, anunciou fonte da organização não-governamental Frente Animal, o Tribunal do Porto rejeitou-a.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do Pingo Doce disse que irá apresentar recurso desta decisão, por discordar do Tribunal da Comarca do Porto na parte em que entende que a atuação da Frente Animal não causa danos graves e irreparáveis ao Pingo Doce. Ler mais

 

Mais de 3 mil horários por preencher: Milhares de alunos vão iniciar aulas sem todos os professores colocados

 

O novo ano letivo 2025-2026 vai começar com milhares de alunos sem todos os professores necessários, repetindo a realidade de anos anteriores. Segundo a Missão Escola Pública (MEP), “em várias regiões já não há professores disponíveis nas reservas de recrutamento”, o que significa que muitos horários acabarão entregues a profissionais sem qualificação pedagógica ou absorvidos através de horas extraordinárias. Para Cristina Mota, porta-voz do movimento, este cenário “sobrecarrega ainda mais os docentes que já fazem parte do sistema”.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, dos 22.051 horários colocados a concurso na mobilidade e contratação inicial, apenas 18.899 foram preenchidos, ficando 3152 horários por ocupar. Situação idêntica à dos últimos anos, recorda Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP): “Já no ano passado, em algumas zonas de Lisboa e Algarve, as listas de professores em muitos grupos de recrutamento esgotaram ainda em agosto”.

Para Filinto Lima, ouvido pelo DN, a escassez de docentes será “a maior dificuldade” das escolas, especialmente em Lisboa e no Algarve. Também Arlindo Ferreira, diretor do agrupamento de escolas Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, admite não esperar melhorias face ao ano anterior: “Será muito idêntico, com falta de professores a Sul do país, principalmente”. Ler mais

Frutas e legumes estão mais caros, mas desperdício está a aumentar: Dupla pressão sobre o orçamento das famílias portuguesas

 

O verão trouxe este ano uma combinação preocupante para os portugueses: frutas e legumes mais caros e, simultaneamente, mais desperdiçados. De acordo com dados recentes, o cabaz de produtos mais consumidos nesta estação registou uma subida de 10%. Paralelamente, um estudo conduzido pela Appinio para a aplicação Too Good To Go no verão anterior revela que 48% dos portugueses admitem desperdiçar mais fruta, enquanto 28% descartam mais legumes e vegetais nesta altura do ano.

Entre os produtos com maiores subidas de preço destacam-se o tomate chuchu, a cebola e a batata vermelha, itens essenciais da alimentação sazonal portuguesa. Este cenário cria um efeito duplo: as famílias gastam mais e, ao mesmo tempo, perdem parte do que compram.

O estudo indica que as razões para o aumento do desperdício são variadas. Cerca de 64% dos inquiridos apontam o calor como fator que acelera a deterioração dos alimentos, 53% mencionam os excedentes resultantes de eventos sociais e 42% referem o consumo acrescido de produtos frescos, com prazos de validade mais curtos. Este desperdício não só representa um impacto financeiro direto para as famílias, como contribui também para o aumento das emissões de CO₂e associadas à produção, transporte e decomposição dos alimentos descartados. Ler mais

Contratos de Adesão: Comunicar ou não comunicar, eis a questão!

 


Uma campainha que retine. Uma porta que se abre. Um homem que se apresenta como servidor da Goldenergy. Ao que vem? Oferecer energia mais barata que a do fornecedor convencional, o que já f oi monopólio e hoje está nas mãos dos chineses, ao que se diz por aí grosseiramente.

A dona de casa assente em ouvir as razões do “vendedor de ilusões”.

No final, diz-lhe de modo pragmático: “deixe o contrato. Para o ler com o meu marido e os meus filhos. Para ver se nos convém.”

Resposta enérgica ao jeito, ao modo daqueles a quem falta um tanto o “chá” porque encharcados em “café de refugo”: “era o que faltava! É assinar e mais nada!” Não há cá contrato para ninguém”!

Convenhamos: até podem ser essas as instruções da companhia. Ler mais

Afinal não é só em Portugal: novo sistema europeu de fronteiras gera filas de horas nos aeroportos

  Alerta é do organismo que representa os aeroportos do continente, que pede uma revisão urgente do calendário de implementação do Sistema ...