quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Mais de 3 mil horários por preencher: Milhares de alunos vão iniciar aulas sem todos os professores colocados

 

O novo ano letivo 2025-2026 vai começar com milhares de alunos sem todos os professores necessários, repetindo a realidade de anos anteriores. Segundo a Missão Escola Pública (MEP), “em várias regiões já não há professores disponíveis nas reservas de recrutamento”, o que significa que muitos horários acabarão entregues a profissionais sem qualificação pedagógica ou absorvidos através de horas extraordinárias. Para Cristina Mota, porta-voz do movimento, este cenário “sobrecarrega ainda mais os docentes que já fazem parte do sistema”.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, dos 22.051 horários colocados a concurso na mobilidade e contratação inicial, apenas 18.899 foram preenchidos, ficando 3152 horários por ocupar. Situação idêntica à dos últimos anos, recorda Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP): “Já no ano passado, em algumas zonas de Lisboa e Algarve, as listas de professores em muitos grupos de recrutamento esgotaram ainda em agosto”.

Para Filinto Lima, ouvido pelo DN, a escassez de docentes será “a maior dificuldade” das escolas, especialmente em Lisboa e no Algarve. Também Arlindo Ferreira, diretor do agrupamento de escolas Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, admite não esperar melhorias face ao ano anterior: “Será muito idêntico, com falta de professores a Sul do país, principalmente”. Ler mais

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