Os países alertam para a concorrência desleal e para os impactos sociais e económicos destas plataformas, defendendo medidas mais firmes e imediatas. Serge Papin, ministro francês do Comércio e impulsionador da iniciativa, destacou que a investigação à Shein deve ser acompanhada de “medidas provisórias” e de “sanções adicionais” contra outras plataformas que não cumpram a legislação europeia.
França já tentou atuar a nível nacional, tentando suspender a Shein, mas sem sucesso até ao momento. A decisão judicial está marcada para 19 de dezembro. Para Paris, a proteção contra os riscos sistémicos de grandes plataformas é uma responsabilidade europeia, reforçando a necessidade de ação coordenada.
Entre as medidas defendidas pelos países estão o reforço dos controlos alfandegários, a aplicação rigorosa da Lei dos Serviços Digitais (DSA) e uma revisão das obrigações das plataformas online. Também se propõe a criação de um imposto europeu sobre encomendas de baixo valor, complementando a decisão da UE de eliminar a isenção de direitos aduaneiros sobre pequenas importações a partir do primeiro trimestre de 2026.

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