Alfredo Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Campo, Valongo, e
dois funcionários da junta foram constituídos arguidos pelo crime de
incêndio, esta segunda-feira.
Segundo o JN, a Guarda Nacional Republicana constituiu arguidos os
dois funcionários que são suspeitos de terem utilizado máquinas
roçadoras com disco metálico para efetuar limpezas, sob ordens do
presidente da Junta.
Em declarações ao JN, Alfredo Sousa
explicou que os seus funcionários “inadvertidamente" utilizaram "um
disco metálico, enquanto deveria ter usado um fio. Quando soube do
incêndio mandei parar todos os trabalhos de limpeza. Fui constituído
arguido por inerência do cargo. Não tive qualquer ação direta nas
limpezas”, afirmou.
De recordar que a utilização deste tipo de máquina é proibido sempre que
seja decretado um alerta vermelho, de risco máximo ou elevado. O uso
deste tipo de maquinaria é permitido apenas com a utilização de fio.
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