Segundo a edição desta terça-feira do ‘Jornal de Notícias’, fonte oficial da ASF revelou que “em 2022, foram registadas 15 reclamações e em 2023, até à data, 6 reclamações”, o que totaliza 21 reportes desde janeiro de 2022.
“As doenças mais em causa no âmbito das queixas sobre incumprimento do chamado ‘direito ao esquecimento’ são as doenças oncológicas e a diabetes, e os motivos de reclamação são, alegadamente, recusas ou agravamento do prémio aplicável”, sustentou o organismo.
A APDP revelou que a situação é dramática para muitos portugueses. “Quando as pessoas revelam a sua condição, muitas têm os seguros negados ou aprovados com um grande agravamento. Chega a haver um aumento de 200% do seguro de vida para compra de casa”, referiu Alexandra Costa, responsável do gabinete do cidadão da APDP, que garantiu que “as companhias de seguros não estão a seguir esta lei, que ainda não foi regulamentada, apesar dos esforços nesse sentido”. “Pelo testemunho que temos dos utentes, apenas duas companhias de seguros não têm penalização”, indicou.
A Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) lamentou que a Lei do Direito ao Esquecimento tenha sido ‘esquecida’. “Já passaram mais de dez meses sobre a data-limite e os prazos não estão a ser cumpridos”, sublinhou Carla Barbosa, responsável da Unidade de Apoio Jurídico.
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