A amnistia para jovens aprovada por ocasião da visita do Papa Francisco a Portugal entra hoje em vigor, envolvida em polémica devido a instruções da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) aos tribunais.
Em causa está um ofício da diretora-geral da DGAJ, a juíza desembargadora Isabel Namora, que na terça-feira emitiu orientações para os tribunais, instando os funcionários judiciais a realizarem as diligências necessárias para a tramitação dos processos, incluindo a emissão de mandados de libertação até quinta-feira, para que a sua execução pudesse ter efeitos a partir de hoje.
As
instruções mereceram o repúdio dos magistrados, com diversos presidentes
de comarca a insurgirem-se e a Associação Sindical de Juízes
Portugueses (ASJP) a recordar que esta matéria é competência
jurisdicional. Já o Conselho Superior da Magistratura (CSM) reuniu-se de
urgência na quarta-feira e apontou uma “inusitada interferência nos
poderes” dos presidentes das comarcas e nas competências dos juízes
desses processos. Ler mais
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