Joana ficou sem uma perna em 2008, quanto ao tentar entrar no Sud-Express em andamento caiu e foi colhida. A CP recusou sempre qualquer responsabilidade no acidente. Esta quinta-feira, o Tribunal Administrativo de Lisboa arbitrou uma indemnização recorde, fundada na negligência do revisor e o facto de o comboio ter arrancado de portas abertas.
A 5 de julho de 2008, pouco depois das 16 horas, o Sud Express com
destino a Hendaia, França, arrancou com as portas abertas. Se o comboio
efetuou ou não um apito de "pré-aviso" aos passageiros para embarcarem é
matéria de desacordo - mas alguns dos que, munidos de bilhete,
esperavam no cais por esse aviso garantem que não. Vendo as portas
abertas, deram uma corrida para entrar. Todos conseguiram menos a
lisboeta Joana Reais, 22 anos: saltou, agarrou o corrimão da porta mas
nesse momento o comboio, conta, deu um solavanco. Desequilibrou-se e
caiu, sendo atropelada. Em resultado, sofreu amputação de uma perna e ficou com o outro pé esfacelado. Ler mais

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