terça-feira, 9 de agosto de 2022

Riscos associados às alterações climáticas agravaram doenças infeciosas nos humanos

 Inundações, ondas de calor e seca, associadas às alterações climáticas, agravaram mais de metade das centenas de doenças infeciosas conhecidas nos humanos, incluindo malária, hantavírus, cólera e carbúnculo, segundo um estudo divulgado hoje.

Os investigadores analisaram a literatura médica de casos estabelecidos de doenças e descobriram que 218 das 375 doenças infeciosas humanas conhecidas, ou 58%, pareciam ser agravadas por um dos dez tipos de clima extremo ligado às alterações climáticas, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Climate Change.

O estudo traçou 1.006 percursos desde os riscos climáticos até às pessoas doentes. Em alguns casos, as chuvas torrenciais e as inundações acabaram por ter consequências na infeção das pessoas através de mosquitos, ratos e veados portadores de doenças.

A subida de temperatura dos oceanos e ondas de calor tiveram efeitos significativos nos mariscos e outros alimentos provenientes dos mares, enquanto as secas aumentaram os riscos de infeções virais nas pessoas através de morcegos. Ler mais

 

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