sexta-feira, 29 de setembro de 2023

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Mais de 1500 médicos já recusaram horas extra

 

A Federação Nacional dos Médicos garante que mais de 1500 médicos de todo o país entregaram declarações de indisponibilidade para fazerem horas extra para lá do limite legal. A adesão cresce de dia para dia e o sindicato assegura que quase não há hospitais com possibilidade de organizar as escalas de outubro. 

Num comunicado, enviado esta manhã de sexta-feira às redações, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirma que se estão a acumular "episódios dramáticos" e que há "mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem serviços de urgência".

Em causa está um movimento de médicos que se recusa a fazer mais do que limite legal de 150 horas extra por ano, em protesto por melhores condições de trabalho e salariais no SNS. A adesão ao movimento, que nasceu há pouco mais de um mês no Hospital de Viana do Castelo, tem sido crescente e explodiu depois das negociações entre os sindicatos médicos e a tutela terem terminado sem acordo. Ler mais

 

Animais de estimação: Pandemia fez disparar adoção. Portugueses recusam comprar menos mesmo com inflação, mas 50% procura mais barato


 Na última década verifica-se uma tendência crescente de cada vez mais portugueses a adotarem animais de estimação. Mais: na pandemia da Covid-19 o fenómeno acelerou e, ainda que tenha decrescido no ano passado o número de pessoas que passaram a contar com nova companhia animal, o abrandamento é muito ligeiro. Por outro lado, mesmo com a situação económica difícil que vive o nosso País, e perante a inflação e o aumento do custo de vida, a maioria dos portugueses não corta no volume de produtos e bens para os ‘pets’, ainda que 46% dos donos de animais de estimação assuma que procure alternativas mais baratas.

É o que revela um recente estudo de mercado ‘Relação Tutor-Veterinário’, que elaborou uma caracterização dos tutores/donos de animais de estimação e analisou os gastos feitos com os ‘pets’, bem como a forma como veem a importância da saúde dos ‘patudos’. O estudo surgiu através da parceria entre a VetBizz Consulting, firma de serviços de consultoria e formação em exclusivo a Centros de Atendimento Médico-Veterinários (CAMV), e a 2Logical, empresa de consultoria e dados na área da saúde. Os principais dinamizadores do estudo foram Dilen Ratanji, CEO da VetBizz e Mariana Jerónimo, Business Development & Consulting Manager da 2Logical, que falou em exclusivo com a Executive Digest. Ler mais

Cada português desperdiça em média 180 quilos de alimentos por ano

 

Por ano, na Europa, 88 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas na Europa. Só em Portugal, onde cerca de 1,6 milhões habitantes vivem abaixo do limiar da pobreza e 400 mil têm carências alimentares, estima-se que 1,8 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas todos os anos — mais de 180 quilos por cada português, com um impacto económico negativo que se estima nos 3,3 mil milhões de euros anuais.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 8% dos gases de efeito estufa que aquecem o planeta são causados pelo desperdício de alimentos. Além disso, 87 milhões de pessoas famintas seriam alimentadas se apenas um quarto dos alimentos desperdiçados pudesse ser aproveitado.

Desta forma, o Movimento Unidos Contra o Desperdício que congrega hoje mais de 300 entidades comprometidas em contribuir para o fim do desperdício alimentar alerta para a urgência de reduzir de imediato uma realidade com enormes impactos económicos, sociais e ambientais no Dia Internacional da Consciencialização Sobre Perdas e Desperdício Alimentar. Ler mais

São cada vez mais as empresas a preparar nova subida de preços. Consumidores também esperam escalada em janeiro

 

Estão a aumentar as empresas que estão a preparar-se para subir os preços de venda ao consumidor, depois dos combustíveis e outras matérias-primas ficarem mais caras. A indústria é o setor onde maior número de gestores quer subir os preços, mas a tendência de aumento também se verifica na construção, serviços ou comércio.

Do lado dos consumidores, também há a expectativa de que os preços volte a crescer. É o que revelam os inquéritos mensais de conjuntura, relativos a setembro, divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e citados pelo Jornal de Negócios, que têm por base as respostas de perto de 5 mil empresas do setor da indústria transformadora, construção, comércio e serviços, e respostas de 1455 consumidores portugueses.

Olhando às empresas, as expectativas sobre a evolução de preços de venda nos próximos três meses aumentou pelo segundo mês consecutivo, sendo que nos serviços verifica-se um crescimento da tendência desde julho. Ler mais

Consumidores portugueses entre os mais receosos da UE perante novo aumento de preços

 

De acordo com os resultados dos inquéritos de conjuntura da Comissão Europeia de setembro, pelo segundo mês consecutivo, os consumidores europeus  estão mais pessimistas quanto a uma nova subida dos preços nos próximos 12 meses. Mas, entre os países da UE, Portugal destaca-se por ser um dos territórios onde os receios quanto a nova escalada de preços mais cresceram no último ano.

Segundo os dados, citados pelo Jornal de Negócios, em setembro o saldo de expectativas dos consumidores europeus sobre aumento de preços cresceu de 9,3 pontos para 12, sendo que vinha a descer desde abril.

Em Portugal, o saldo das expetativas dos consumidores sobre o mesmo tema cresceu ainda mais: de 13,8 pontos, em agora, para 17,7 pontos no mês passado.

O economista e professor universitário do ISEG António da Ascensão Costa explica ao mesmo jornal que esta subida nas expetativas pode dever-se ao facto de “os consumidores portugueses estarem já a sentir o aumento dos preços do petróleo, com a subida dos combustíveis”.

Comparado com outros Estados-membros da UE, Portugal é o 5.º da lista onde os receios dos consumidores sobre aumentos de preços nos próximos 12 meses mais cresceu, sendo apenas ultrapassado pela Grécia (aumentou 12,1 entre agosto e setembro), Espanha (aumento de 6 pontos), Eslovénia (4,3) e República Checa (4).

Um terço das crianças não tem acesso gratuito a fruta e hortícolas na escola

 Portalegre é o distrito onde menos fruta e hortícolas foram distribuídos nas escolas.

Um terço das crianças que frequentam o pré-escolar e 1º ciclo não teve acesso gratuito a fruta ou hortícolas na escola durante o ano letivo passado, segundo um estudo sobre os hábitos alimentares das crianças, realizado pelo Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em parceria com a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI).

Foram inquiridos 21.773 alunos, entre os 2 e 13 anos de idade, pertencentes às 586 escolas que aderiram à iniciativa “Heróis da Fruta”. Do número de inquiridos, cerca de 35% não tiveram acesso gratuito a frutas ou hortícolas distribuídas na escola. Em determinadas zonas do país, especialmente em Portalegre, a fruta e hortícolas distribuídas de forma gratuita chegaram a apenas 13,3% das turmas.

Do outro lado do espetro, a Madeira e os distritos de Braga e Viseu, foram onde mais alunos tiveram acesso gratuito a fruta e hortícolas. A iniciativa “Heróis da Fruta”, abraçada por mais de 81 mil alunos no ano letivo passado, tem como objetivo ter impacto na melhoria dos hábitos alimentares das crianças. Ler mais

 

Há razões que explicam fraca venda de carros elétricos… e o preço não é o único fator

  As vendas de veículos elétricos (EV) têm registado um forte crescimento na última década, mas devem sofrer uma queda de 2,5% em 2024. Em...