A Federação Nacional dos Médicos garante que mais de 1500 médicos de todo o país entregaram declarações de indisponibilidade para fazerem horas extra para lá do limite legal. A adesão cresce de dia para dia e o sindicato assegura que quase não há hospitais com possibilidade de organizar as escalas de outubro.
Num comunicado, enviado esta manhã de sexta-feira às redações, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirma que se estão a acumular "episódios dramáticos" e que há "mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem serviços de urgência".
Em causa está um movimento de médicos que se recusa a fazer mais do
que limite legal de 150 horas extra por ano, em protesto por melhores
condições de trabalho e salariais no SNS. A adesão ao movimento, que
nasceu há pouco mais de um mês no Hospital de Viana do Castelo, tem sido
crescente e explodiu depois das negociações entre os sindicatos médicos
e a tutela terem terminado sem acordo. Ler mais
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