Os investigadores analisaram a literatura médica de casos estabelecidos de doenças e descobriram que 218 das 375 doenças infeciosas humanas conhecidas, ou 58%, pareciam ser agravadas por um dos dez tipos de clima extremo ligado às alterações climáticas, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Climate Change.
O estudo traçou 1.006 percursos desde os riscos climáticos até às pessoas doentes. Em alguns casos, as chuvas torrenciais e as inundações acabaram por ter consequências na infeção das pessoas através de mosquitos, ratos e veados portadores de doenças.
A subida de temperatura dos oceanos e ondas de calor tiveram
efeitos significativos nos mariscos e outros alimentos provenientes dos
mares, enquanto as secas aumentaram os riscos de infeções virais nas
pessoas através de morcegos. Ler mais