quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Uma viagem ao espaço de Jeff Bezos polui mais que a maioria das pessoas numa vida inteira

 Um dos temas do momento é a nova corrida espacial que está a acontecer nos EUA. Finalmente começa a parecer (relativamente) simples fazer uma viagem ao espaço, com uma das várias empresas que já oferecem esse serviço, ainda que não estejam ao alcance de todos em termos monetários.

O que muitos não contam é o impacto negativo que este turismo espacial terá. Um novo relatório vem colocar o dedo na ferida e mostrar de forma clara o que não é óbvio. Uma viagem ao espaço de Jeff Bezos polui mais que a maioria das pessoas numa vida inteira. Ler mais

Governo pode impor máscara na rua sem “luz verde” do Parlamento a partir de quinta-feira


 A partir desta quinta-feira, o Governo vai poder tornar obrigatório, por resolução do Conselho de Ministros, o uso de máscara na rua quando não seja possível o distanciamento social. 

 Caso haja necessidade, o Governo vai poder tornar obrigatório, a partir de quinta-feira, o uso de máscara de proteção na rua, nas situações em que o distanciamento social não seja possível. A medida tinha sido proposta pelo PS e aprovada pelo Parlamento antes da dissolução, tendo sido publicada no Diário da República esta quarta-feira.

Nos termos da lei da Assembleia da República, através de resolução do Conselho de Ministros, o Executivo pode “determinar a obrigatoriedade do uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável”, lê-se no diploma. Ler mais

CHO cria Laboratório de Biologia Molecular

 O Hospital das Caldas da Rainha tem a funcionar um Laboratório de Biologia Molecular, num investimento de 180 mil euros, para permitir a mais rápida identificação de surtos de covid-19.

O Laboratório de Biologia Molecular (LBM) vem aumentar a capacidade de resposta do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que “não possuía infraestruturas adequadas nem direcionadas ao diagnóstico do SARS-CoV-2”, encontrando-se, desde o início de pandemia de covid-19, “muito dependente da capacidade de resposta de prestadores externos para fornecer resultados dos testes”, divulgou o CHO em comunicado.

O laboratório foi criado no Serviço de Patologia Clínica, que passou assim a ter “uma capacidade laboratorial que garanta um tempo de resposta mais consentâneo com as necessidades de organização interna hospitalar e, em particular, dos fluxos dos doentes covid e não-covid”, lê-se no comunicado divulgado.

O investimento resulta de uma candidatura ao Programa de Financiamento Centralizado do Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial do Serviço Nacional de Saúde para diagnóstico de SARS-CoV-2, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

A criação do laboratório no Hospital das Caldas da Rainha implicou a realização de obras de expansão da capacidade laboratorial, bem como a aquisição de equipamentos laboratoriais específicos.

A equipa do LBM é coordenada por uma especialista (médica), e incluirá cinco especialistas (médicos e farmacêuticos) e quatro técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.

De acordo com a administração do CHO, “a criação desta estrutura irá permitir a identificação mais rápida de casos e de surtos da doença covid-19, o que irá agilizar a prestação de cuidados de saúde aos doentes”.

A nova valência, vocacionada para o estudo de doenças infecciosas, irá também “possibilitar resposta a outras necessidades sentidas nesta área”, considerando o CHO que se trata de “um investimento muito relevante em fase pandémica, mas que manterá a utilidade após cessação deste período”, pode ler-se no comunicado.

O CHO sublinhou ainda que o novo laboratório constitui para os profissionais da instituição “uma oportunidade de expansão do conhecimento dentro da especialidade de Patologia Clínica, nomeadamente da metodologia de PCR e da investigação de outras doenças infecciosas com impacto, por exemplo, no controlo da infeção hospitalar”.

Ventilador desenvolvido pela Marinha entra em fase de comercialização

 O ventilador mecânico Nortada X-95 desenvolvido pela Marinha vai ser entregue a 10 de dezembro a uma empresa, dando início à última fase do projeto, dedicada à industrialização e comercialização, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

A Autoridade adiantou, numa informação disponível no seu ‘site’, que o ventilador vai ser certificado e posteriormente comercializado, após ter sido testado em exames realizados em laboratório acreditado na Alemanha.

O ventilador, que foi pensado na Célula de Experimentação Operacional de Veículos não tripulados (CEOV) da Marinha e desenvolvido em parceria com a empresa Ricardo & Barbosa, Lda. (R&B) durante 18 meses, materializa a resposta à pandemia de Covid-19.

“De referir que este projeto conduzido pelo CEOV foi sempre multidisciplinar e procurou envolver as mais diferentes áreas, desde a área médica, à área operacional, com destaque para os mergulhadores, à área da engenharia, Escola Naval e até pela Banda da Armada, que colaborou nos sons do ventilador, entre muitas outras”, explicou a AMN.

De acordo com a AMN, este projeto visa responder a uma necessidade da sociedade “consubstanciado numa parceria entre a Marinha e a Indústria Nacional”.

Os trabalhos associados ao desenvolvimento do ventilador assentaram num regime de consórcio de colaboração entre o Ministério da Defesa Nacional – Marinha e a empresa Ricardo & Barbosa, Lda., no qual a Marinha assume o papel de liderança do consórcio.

O projeto Nortada contou ainda com o apoio do programa COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio à I&D.

Perspetiva sobre as tecnologias e processos no setor farmacêutico

 
No nosso pequeno mundo, temos notado, em particular nos dois últimos anos, uma presença estratégica dos medicamentos e produtos farmacêuticos. Será importante abordarmos algumas das questões que impulsionam, regulam e permitem a chegada aos cidadãos europeus destes produtos, com a necessária certificação e acreditação.

Procuraremos, nesta revista, perceber as novidades que se apresentam nesta área da saúde, na busca de novas soluções tecnológicas para a produção de novos fármacos. A tecnologia farmacêutica, tal como todas as outras, tem sofrido um desenvolvimento exponencial, sendo um dos passos mais marcantes a sequenciação do genoma humano.

O SNS e as farmácias comunitárias fizeram importantes parcerias na última década, tendo sido criada uma rede de proximidade ao cidadão, que se exige possa ser melhorada e tornada mais eficaz.

No que respeita à investigação, estão a ser desenvolvidas ferramentas de manutenção de condição e de manutenção preditiva, recorrendo a ferramentas de Inteligência Artificial para classificação e predição, de curto e longo prazo.

Nesta área, e em ligação umbilical à indústria farmacêutica, procuramos novas abordagens para o tratamento e prevenção de doenças infecciosas causadas por bactérias multirresistentes.

Mas dizem os entendidos que a nossa era é digital e, assim, poderemos perguntar que papel podem a saúde digital e a inteligência artificial desempenhar na prestação dos cuidados farmacêuticos.

Todas estas questões serão tratadas nesta revista, sob a forma de respostas, propostas ou descrições sustentadas no conhecimento de cada um dos autores convidados.

Com uma primeira abordagem sobre o desenvolvimento humano poderemos questionar como será possível conciliar diferentes abordagens para este desenvolvimento, sustentando o binómio que permite expandir as liberdades humanas e diminuir as pressões sobre o planeta.

José Batista e Nelson Baltazar

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