Movimento que começou através das redes sociais deverá começar a 10 de setembro e prologar-se por "tempo ilimitado". Querem boicotar as diretrizes do orçamento do governo francês. "Basta à austeridade de Bayrou", dizem.
Está há menos de um ano no cargo, mas o primeiro-ministro francês, François Bayrou, está prestes a enfrentar o primeiro grande movimento social contra o seu Governo. Desde 19 de julho, circula nas redes sociais um apelo por parte de vários coletivos que incentivam os franceses a não usarem o cartão de crédito para fazer pagamentos, a tirarem o dinheiro dos grandes bancos "cúmplices da especulação e da política de destruição social" e de se recusarem a consumir "o que alimenta o sistema", seja gasolina, fast-fashion ou mesmo produtos de supermercados nacionais. Tudo a partir de 10 de setembro.
Isto é apenas parte de um grande movimento que tem apenas um objetivo: parar França. Querem fazer mossa na economia do país, em resposta à proposta do Orçamento de Estado do Governo para 2026, que prevê cortes de 44 mil milhões de euros, através da suspensão de dois feriados, cortes na saúde, pensões e empregos públicos. A proposta, apresentada a 15 de julho, foi contestada por partidos de todas as cores políticas do sistema e sindicatos gauleses. Ler mais

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