O mercado de trabalho está a agravar as desigualdades sociais entre os jovens, revela um estudo hoje divulgado, no qual se alerta que o aumento das qualificações não está a ter o efeito de elevador social esperado.
“O que mais inquieta neste estudo é que evidencia uma desigualdade estrutural entre os jovens, sugerindo que se distinguem no mercado de trabalho consoante a sua condição de classe”, defende o investigador do ISCTE Renato Miguel do Carmo, que coordenou o trabalho.
É a partir da condição social que os jovens “experimentam distintamente” o mundo do trabalho e a exposição a “graus variáveis” de desemprego, desproteção social e precariedade laboral.
“As habilitações
literárias dos pais são atributos, não só geradores de diferenciação
social, mas produtores de fortes níveis de desigualdade entre os
jovens”, refere um documento de apresentação do estudo “Os Jovens e o
Trabalho em Portugal – Desigualdades, (Des)Proteção e Futuro”. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário