A carga fiscal sobre o trabalho voltou a subir em Portugal pelo quinto ano consecutivo, atingindo os 42,3% em 2023, uma diferença de 0,14 pontos percentuais (p.p.) face ao período homólogo. Entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal ocupa o oitavo lugar onde os impostos e as contribuições sociais mais pesam no salário, avança o DN.
O relatório Taxing Wages da OCDE calcula anualmente a carga fiscal sobre o conjunto dos custos do trabalho para diversos níveis de rendimento e de composição do agregado familiar. Os dados mostram que um trabalhador solteiro e sem filhos com um salário médio em 2023 – que passou dos 22 073 para os 23 714 euros, subindo 7,4% – levou para casa apenas 57,7% da remuneração bruta.
Destaca-se o peso das contribuições do empregador, que incidiram, em
média, sobre 19,2% do rendimento ilíquido, bem como o Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), a pesar 14,2%, e a Segurança
Social, a cargo do profissional, a absorver 8,9% do salário. Ler mais
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