Personalização é uma peça central quando se pensa na expansão da internet, de produtos e serviços digitais e, especialmente, no avanço da inteligência artificial (IA). E as razões da constatação desse fato são das mais variadas: comodidade, filtragem de acessos, rapidez para encontrar o que se busca, sugestões de bens de consumo novos baseados em interesses externalizados em buscas anteriores e no comportamento online, economia de tempo nas tarefas cotidianas e maior produtividade e assim por diante. Não seria ótimo se tivéssemos nossa IA pessoal, capaz de performar diversas tarefas, como classificar por relevância e responder e-mails ou programar, convidar amigos e adquirir itens para uma festa de aniversário?
Essa é a promessa de um futuro não muito distante. Há alguns dias, o
Google anunciou uma série de novas funcionalidades no Bard, sua
inteligência artificial generativa e maior concorrente do ChatGPT. Uma
delas em especial chama atenção se olharmos pela lente da proteção de
dados pessoais: a capacidade de conexão do Bard com aplicativos e outros
serviços do próprio Google que já são utilizados por nós, consumidores.
Isso significa que nossas informações hoje distribuídas entre Gmail,
Drive, Docs, Maps, YouTube, entre outros, podem ser recrutadas a nosso
comando para que o Bard faça seu trabalho. Trata-se do "Bard Extensions"
que, segundo a próprio Google, é uma forma inteiramente nova de "interagir e colaborar com o Bard" Ler mais
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