Os municípios consideram inadmissíveis as alterações ao Imposto Único de Circulação na proposta de Orçamento do Estado para 2024, destacando que ficam a perder pelo menos 40 milhões de euros de receita, apesar dos aumentos previstos pelo Governo.
No parecer sobre a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2024 (PLOE2024), enviado à Assembleia da República, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) destacou que só no Imposto Único de Circulação (IUC) dos veículos de categoria A, cuja receita atualmente é 100% municipal, vai perder cerca de 40 milhões de euros (ME), tendo em conta os valores de 2022, já que a PLOE2024 estabelece que 30% desta receita passa a ser do Estado.
"A agravar, e face aos aumentos substanciais no IUC, é criado um teto
de variação anual de 25 euros por veículo, estabelecendo, desde logo,
que quando esse teto é aplicado os municípios apenas têm direito a
receber o equivalente ao que receberam em 2023, 'congelando' assim a
receita" municipal, destaca ainda a ANMP. Ler mais
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