quarta-feira, 31 de março de 2021

Serviços Públicos Essenciais: Da formação à extinção dos contratos


 

O acesso à Justiça: Meios de resolução de conflitos de consumo


 

Compra e Venda: Garantia dos bens de consumo


 

Novos desafios do Consumo Digital


 

XXIII Encontro Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor


 

DGS alerta que crianças e idosos devem ficar em casa por causa das poeiras do Norte de África

A Direção-Geral da Saúde aconselha crianças, idosos e doentes com problemas respiratórios e cardiovasculares a permanecerem em casa enquanto se mantiverem no ar as poeiras vindas no Norte de África, desaconselhando a prática de exercício ao ar livre.

Num comunicado disponibilizado no site, a DGS lembra que esta massa de ar do Norte de África que está a provocar uma “fraca qualidade do ar no continente” deve permanecer durante o dia de esta quarta-feira, mas o seu efeito pode ser enfraquecido com a ocorrência da chuva prevista para algumas zonas do país, reduzindo as concentrações de partículas no ar. Ler mais

INVITATION | EURACTIV Virtual Conference "Reducing the use of antibiotics in the meat sector" - Wednesday, 21 April 2021 | 14:30-16:00 CET

 

Reducing the use of antibiotics in the meat sector

 


Wednesday, 21 April 2021 | 14:30-16:00 CET

REGISTER HERE

 

The rise of antimicrobial resistance is a looming global crisis, threatening our ability to treat common infectious diseases, resulting in prolonged illness, disability, and death. Over-use and misuse of antibiotics in animals and humans is contributing to the rising threat of antibiotic resistance. 

The Farm to Fork Strategy sets an ambitious target to reduce the sales of antimicrobials for farmed animals by 50% by 2030. To further limit the use and promote prudent and responsible use of antimicrobials in animals, the new regulations on veterinary medicinal products and medicated feed, to apply as of 2022, will provide for a wide range of concrete measures.

Join this EURACTIV Virtual Conference to discuss how the EU can reduce the use of antibiotics in its meat sector, and avoid a global health crisis caused by antimicrobial resistance.

 

Confirmed speakers: 

Sarah Wiener MEP, Member of AGRI, Substitute of ENVI and IMCO, European Parliament

Eran Raizman, Senior Animal Health & Production Officer, FAO 

Roxane Feller, Secretary General, Animal Health Europe 

Lara Sanfrancesco, Director of Unaitalia, AVEC member 

 

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Cibercrime: Portugal alvo de espionagem por parte de outros países

Portugal foi alvo de ciberataques e espionagem, alguns deles por parte de outros países estrangeiros, com o objetivo de que fossem roubadas infirmações confidenciais, com valor político e económico, avança o ‘Jornal de Notícias’ (JN).

A informação consta do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, a que o jornal teve acesso e que foi aprovado no Conselho Superior de Segurança Interna, na terça-feira, sendo hoje enviado à Assembleia da República.

O documento, adianta o ‘JN’, revela que se verificou um «aumento da espionagem através de ameaças persistentes, tecnologicamente avançadas, de origem estatal, direcionadas a importantes centros de informação do Estado português». Ler mais

Empresas estão impedidas de despedir mas desconhecem regras que regulamentam o regime

 Apesar de as empresas saberem que, ao abrigo do novo regime e para terem direito a apoios públicos e benefícios fiscais, não podem despedir trabalhadores, desconhecem as regras, que deveriam ser regulamentadas pelo Governo, mas até à data ainda não foram apresentadas, avança o ‘Negócios’.

Segundo a proposta que foi aprovada com o Orçamento de Estado para 2021, as grandes empresas com resultado líquido positivo em 2020 têm acesso aos apoios públicos e a um conjunto de benefícios fiscais se mantiverem os níveis de emprego ao longo de 2021, ou seja, têm de ter ao seu serviço um número médio de trabalhadores igual ou superior ao que tinham a 1 de outubro de 2020. Ler mais

Leilão 5G. Tribunal dá razão a ANO mas regulador ignora decisão

De acordo com sentença a que o i teve acesso, a ANO deveria ter sido readmitida a concurso, mas a entidade liderada por Cadete de Matos continuou o leilão do 5G com a plataforma atribuída à Ubiwhere.

A ANO - Sistemas de Informática e Serviços foi excluída do concurso lançado pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) para implementar a plataforma tecnológica para leilão do espetro de rede 5G em Portugal, mas recorreu ao Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, que lhe deu razão em dezembro de 2020. Na sentença a que o i teve acesso, o relator ordena a readmissão a concurso do concorrente preterido pelo regulador: “Termos em que se julga procedente o pedido de anulação do ato de exclusão da proposta apresentada pela autora no procedimento de concurso público para disponibilização e operacionalização de uma plataforma eletrónica de leilão, de suporte ao procedimento de atribuição de faixas de frequências”.  Ler mais

Actividade 15 de Março 2021- Angola

Diário de 31-3-2021

                   


Diário da República n.º 63/2021, Série I de 2021-03-31

KURIAKOS TV. Que Democracia? Hoje 31/Mar. 23:00H


 

terça-feira, 30 de março de 2021

Condições de acesso ao regime de moratória


Para beneficiar da moratória, o consumidor deve solicitar a sua aplicação junto da instituição mutuante até ao dia 31 de Março de 2021.

A moratória pública aplica-se a

Ø  contratos de crédito à habitação garantidos por hipoteca e

Ø  outros créditos hipotecários,

Ø   locação financeira de imóveis destinados à habitação, e

Ø   contratos de crédito com finalidade educação,

celebrados com consumidores.

Podem beneficiar deste regime de moratória os consumidores, residentes ou não residentes em Portugal, que cumpram os seguintes requisitos:

  • Estejam ou façam parte de um agregado familiar em que, pelo menos, um dos seus membros esteja numa das seguintes situações:
    • Isolamento profiláctico ou de doença, ou em prestação de assistência a filhos ou netos, conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de Março;
    • Redução do período normal de trabalho ou suspensão do contrato de trabalho;
    • Desemprego registado no Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.;
    • São trabalhadores elegíveis para efeitos de apoio extraordinário à redução da actividade económica de trabalhador independente, nos termos do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020;
    • São trabalhadores de entidades cujo estabelecimento ou actividade tenha sido objecto de encerramento determinado durante o período de estado de emergência ou durante a situação de calamidade por imposição legal ou administrativa;
    • Quebra temporária de rendimentos de, pelo menos, 20% do rendimento global do respectivo agregado familiar em consequência da pandemia de COVID-19.
  • Relativamente à sua situação perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Segurança Social, preencham uma das seguintes condições:

 

    • Tenham a situação regularizada na acepção, respectivamente, do Código de Procedimento e de Processo Tributário e do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, não relevando até ao dia 30 de Abril de 2020, para este efeito, as dívidas constituídas no mês de Março de 2020; ou
    • Tenham uma situação irregular cuja dívida seja de montante inferior a 5.000 euros; ou
    • Tenham em curso processo negocial para regularização do incumprimento; ou
    • Apresentem, à data da comunicação de adesão à moratória, um pedido de regularização da situação de incumprimento.

No caso dos beneficiários da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, este requisito verifica-se caso cumpram uma das condições anteriormente referidas junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e tenham a sua situação contributiva regularizada perante a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (ou estejam em processo de regularização através de um plano prestacional acordado com a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores).

  • Não estejam, a 1 de Janeiro de 2021, em mora ou incumprimento de crédito há mais de 90 dias junto da instituição, com excepção do previsto no ponto seguinte;
  • Estando, naquela data, em mora ou incumprimento há mais de 90 dias, não se encontra preenchido o critério da materialidade previsto no Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2019 e no Regulamento (UE) 2018/1845 do Banco Central Europeu, de 21 de Novembro de 2018), e não estejam em situação de insolvência, de suspensão ou cessação de pagamentos, ou a ser objecto de execução judicial por parte de qualquer instituição junto das quais têm contratos de crédito.

Caso pretenda aderir à moratória e preencha as condições de acesso, o cliente bancário deve submeter junto da sua instituição mutuante, até ao dia 31 de Março de 2021, uma declaração de adesão à moratória, assinada pelo mutuário.

O cliente bancário deve ainda enviar documentação comprovativa de que a sua situação se encontra regularizada junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Segurança Social, quando aplicável, da existência de processo negocial de regularização do incumprimento ou da apresentação de pedido de regularização, podendo este pedido ser efectuado até à data da comunicação da adesão.

A instituição deve aplicar a moratória no prazo máximo de 5 dias úteis após a recepção da declaração e dos documentos comprovativos, caso o cliente preencha os requisitos aplicáveis. Se o cliente não preencher as condições de acesso, a instituição está obrigada a informá-lo desse facto no prazo máximo de 3 dias úteis, mediante comunicação enviada pelo mesmo meio utilizado para a remessa da declaração.

 


 Projecto com o apoio do Fundo do Consumir

COVID-19 Moratória para contratos de crédito hipotecário e de crédito para educação

Em resultado do actual contexto de saúde pública, está em vigor, até ao dia 30 de Setembro de 2021, um regime de moratória aplicável a

·         contratos de crédito à habitação garantidos por hipoteca e

·         outros créditos hipotecários,

·         locação financeira de imóveis destinados à habitação, e

·         contratos de crédito com finalidade educação,

celebrados com consumidores (Decreto-Lei n.º 10-J/2020).

Os consumidores que aderiram à moratória pública até 30 de Setembro de 2020 podem beneficiar da suspensão do pagamento das prestações entre o momento em que a moratória foi solicitada e o dia 30 de Setembro de 2021.

Caso não se encontrasse a beneficiar da moratória pública a 1 de Outubro de 2020, relativamente a algum contrato de crédito, o consumidor pode solicitar a sua aplicação junto da instituição mutuante até  amanhã, dia 31 de Março de 2021.

Para as adesões posteriores a 1 Janeiro de 2021, a moratória não poderá vigorar por um período total superior a nove meses.

Durante o período compreendido entre 1 de Janeiro de 2021 e 31 de Março de 2021, o consumidor pode ainda solicitar a aplicação da moratória pública relativamente a contratos de crédito que tenham beneficiado de medida de apoio por um período inferior a nove meses.

Caso não pretenda beneficiar dos efeitos das medidas de apoio previstas no regime de moratória pública até ao termo do seu período de vigência, o consumidor deve comunicar essa intenção à instituição com uma antecedência mínima de 30 dias.

Se o consumidor optou pela suspensão do reembolso de capital e do pagamento de juros, os juros que se vencerem durante o período da moratória serão capitalizados no valor em dívida do empréstimo.

O consumidor pode, no entanto, solicitar apenas a suspensão do reembolso de capital (continuando a pagar juros do empréstimo). Neste caso, o valor em dívida no empréstimo mantém-se inalterado, mesmo após o período da moratória, uma vez que o vencimento das parcelas de capital é prorrogado por período idêntico ao da aplicação da moratória.

O prazo do empréstimo estende-se por um período igual ao da duração da moratória.

 Esta extensão do prazo de pagamento de capital, juros, comissões e demais encargos relativos aos contratos de crédito abrangidos pela medida não dá origem a incumprimento contratual ou activação de cláusulas de vencimento antecipado. 

Durante o período da moratória, encontra-se suspensa a exigibilidade das prestações pecuniárias associadas aos créditos que beneficiem das medidas de apoio, incluindo aquelas que estavam em mora na data de adesão ao regime, deixando de ser aplicáveis juros de mora e outras penalidades contratuais.

As garantias concedidas pelo cliente bancário ou por terceiros mantêm-se válidas e eficazes durante o período da moratória, prorrogando-se por igual período.

Nos casos em que os créditos que beneficiam da moratória foram concedidos ao abrigo de regimes de crédito bonificado, a aplicação da moratória não dá origem a qualquer penalização, nomeadamente no que se refere ao agravamento de encargos, redução de bonificação ou outras penalizações que estejam associadas ao crédito bonificado, incluindo, designadamente, as decorrentes do aumento do prazo do crédito.

PORTUGAL: onde as tesouras fazem das suas… É ‘cortar’, vilanagem!

(Portal do PROCON RS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, publicado hoje, 30 de Março de 2021)

  Ó vil 'ruço' de "má" pêlo...

Que neste passo desdouras

Ocupa-te só do cabelo...

No mais... "fora" com as tesouras!

 

“As empresas de energia eléctrica têm a faca e o queijo na mão. Sempre que os consumidores não paguem a factura mensal, cortam o fornecimento. ‘Sem mais nem aquelas’…

 É estranho que assim seja! Mas não haverá a possibilidade de manter o fornecimento, efectuando-se a cobrança por outros meios?

 De tão habituados a esta violência, já nem admitimos que possa haver outras soluções.”

 Ter a faca e o queijo na mão, é isso, afinal!

 Com efeito…

 O Código Civil vigente em Portugal, no n.º 1 do seu artigo 428, sob a epígrafe “excepção de não cumprimento”, estabelece imperativamente o que segue:

 “Se nos contratos bilaterais não houver prazos diferentes para o cumprimento das prestações, cada um dos contraentes tem a faculdade de recusar a sua prestação enquanto o outro não efectuar a que lhe cabe ou não oferecer o seu cumprimento simultâneo.”

 Cremos que é este o preceito que habilita, por lei, o fornecedor a cortar o fornecimento enquanto o consumidor não efectuar o pagamento.

 Mas a suspensão do serviço não pode fazer-se, é certo, abusivamente, sem aviso prévio.

 O que nem sempre se observa, como é do conhecimento geral.

 Com efeito, a lei estabelece determinados requisitos para o efeito, caso o consumidor não pague no tempo e no lugar próprios:

 • A suspensão só pode ocorrer após ser advertido, por escrito, com a antecedência mínima de 20 dias em relação à data agendada para o efeito;

 • Da advertência, para além do motivo da suspensão, devem constar os meios de que consumidor se pode socorrer para evitar a suspensão do serviço e para a sua retoma.

 • O serviço não pode ser suspenso pela falta de pagamento de qualquer outro serviço, ainda que incluído na mesma factura, a menos que se trate de algo que lhe esteja intrinsecamente ligado.

 As comunicações electrónicas têm um outro regime.

 Aparentemente mais favorável. De que falaremos noutra ocasião.

 O facto é que os serviços públicos essenciais deveriam conhecer um regime distinto, dada a natureza dos produtos e serviços neles implicados: a água e o saneamento são direito humano; o acesso às energias tende a sê-lo; no quadro das comunicações electrónicas, a internet já foi considerada, em dados termos e de análogo modo, direito humano pelas Nações Unidas.

 Países há, como é o caso da França, em que é proibido “cortar a energia” de 1 de Novembro a 31 de Março do ano subsequente. Por razões óbvias. É o período de maior aperto do frio. Final de outono e o período de inverno, conquanto haja primaveras com temperaturas bem baixas.

 Parece uma solução pensada. Bem arquitectada. De aplaudir. E, o que é mais, de seguir.

As empresas terão de lograr a cobrança por outros meios. Sem que o incumprimento conduza a eventual corte. Há que evoluir, há que afinar pelos padrões civilizacionais mais avançados.


 Talvez as entidades reguladoras, no uso dos poderes que lhes cabem, possam equacionar a hipótese de criação de tribunais arbitrais necessários para cobrança de dívidas e só para este efeito.

 Que os mais funcionam para finalidades outras no quadro dos serviços públicos essenciais, cabendo o impulso processual ao consumidor e só ao consumidor, que não ao fornecedor.

 A factura da luz é, em geral, incomportável para a generalidade das famílias, por mais que poupem.

 A energia eléctrica em Portugal é um enorme peso para os orçamentos domésticos.

 E nem as maquilhagens do Orçamento do Estado (que, em Dezembro pretérito baixou o Imposto sobre Valor Acrescentado, que nem sequer regressou aos mínimos de antanho após o brutal aumento protagonizado pela Tríade Internacional que governou Portugal após a bancarrota em que um tal Sócrates lançara o País) farão baixar a factura na generalidade das situações.

 Porque razão Portugal não copia os bons modelos e continua a bater nos métodos estafados que se afastam dos direitos humanos, como se concebem nas nações civilizadas?

 Uma boa questão para os deputados da Nação e para o Parlamento.

 Normalmente, valha a verdade, de costas para os consumidores.

 Por ora, em razão do surto pandémico que assolou o País em começos de Março do ano pretérito, a proibição dos cortes, de modo, aliás, justificável, perdurará até ao termo do primeiro semestre do ano em curso (Lei do Orçamento do Estado para 2021: n.º 1 do art.º 361).

 Depois, com as economias das famílias em baixa, logo se verá!

 

 Mário Frota

apDC- DIREITO DO CONSUMO - Coimbra


 Projecto com o apoio do Fundo do Consumidor

INVITATION | Conférence Virtuelle EURACTIV.FR "Lastratégie « De la ferme à la fourchette» en France : cultiver et consommer bio" Lundi, 12 Avril 2021| 14:30 – 16:00 CET


INSCRIPTION

 La stratégie « De la ferme à la fourchette » de la Commission européenne, lancée au printemps 2020, comprend de nouvelles exigences fortes de la part des consommateurs en matière de durabilité dans le secteur agroalimentaire : production, distribution et consommation. La CE entend également promouvoir une consommation alimentaire plus durable ainsi que la transition vers des régimes alimentaires sains et durables.

Participez à cette visioconférence organisée par EURACTIV pour débattre de la mise en œuvre de la stratégie « De la ferme à la fourchette » en France et de la manière dont elle traite l'agriculture et la consommation biologiques, compte tenu du niveau élevé de sensibilisation des citoyens français au développement durable.

 Intervenants confirmés:

Elena Panichi, Chef d’unité organics, DG AGRI, Commission Européenne

Jérémy Decerle, Membre AGRI Comité, Parlement Européen

Mylène Testut-Neves, Sous- Directrice Compétitivité, Ministère de l’Agriculture et l’Alimentation, France

Loïc Madeline, Secrétaire nationale, FNAB – La Fédération Nationale d’Agriculture Biologique

Cécile Détang-Dessendre, Directrice Scientifique Adjointe Agriculture, INRA - Institut national de la recherche agronomique

Felix Noblia, Agriculteur Pays Basque, Fermes d’Avenir

Bruxelas tem dois mil milhões para combater pobreza energética. Portugal é um dos alvos

Apesar de ter sido iniciado em setembro de 2020, o projeto europeu Powerpoor só vai começar as suas primeiras iniciativas em abril de 2021 em Portugal. 

 A União Europeia quer tirar da pobreza energética mais de 22 mil famílias na Europa até 2023 e para isso lançou o projeto Powerpoor, uma iniciativa financiada pelo programa de Investigação e Desenvolvimento Horizonte 2020 e com uma verba de quase dois milhões de euros.

Este valor vai depois ser investido no desenvolvimento de programas e modelos de apoio a cidadãos que tenham poucas ou nenhumas condições de acesso à energia e incentivar o uso de modelos de financiamento alternativos –, tais como estabelecer comunidades locais de energia, crowdfunding, crowdlending, entre outros. Ler mais