quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Ministério da Educação obriga professores a devolver routers às escolas e a pagar internet em casa

 

Os professores e a maioria dos alunos vão ter de devolver os cartões SIM e aparelhos de hotspot (routers portáteis), atribuídos nos kits tecnológicos, às escolas: de acordo com o ‘Jornal de Notícias’, o acesso gratuito à internet fica reservado para os abrangidos pelos três escalões da Ação Social, os que estudam por manuais digitais ou os que têm de fazer provas digitais no final do ano.

“Querem ensino digital, mas vão retirar acesso à maioria. Temos de ter condições de trabalho. A decisão deve ser revertida”, alertou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que indicou que as escolas continuam com milhares de equipamentos avariados, sem técnicos ou verba para os arranjar, e alunos ainda à espera de equipamentos.

As provas digitais no 9º ano foram adiadas porque mais de 13 mil alunos não tinham computadores. “Agora a situação ainda está pior. E já não se pode retroceder”, destacou o responsável, lamentando que a rede das escolas ainda esteja por ser reforçada. Ler mais

Usa estas populares apps? Podem ter um vírus que já infetou 11 milhões de utilizadores de dispositivos Android. Saiba como se proteger

 

Os piratas informáticos e cibercriminosos continuam a explorar maneiras cada vez mais sofisticadas de atingir o maior número de vítimas possível, e desta vez, o foco são os utilizadores de dispositivos Android. Através de aplicações móveis, os atacantes conseguem disfarçar malware que lhes permite roubar informações pessoais, dados bancários e até mesmo dinheiro.

Recentemente, a empresa de segurança cibernética Kaspersky revelou uma nova ameaça que já afetou mais de 11 milhões de smartphones Android em todo o mundo, alertando que muitas destas aplicações maliciosas foram descarregadas diretamente da Play Store. Ler mais

Portugal tem dois meses para transpor lei da UE sobre substâncias perigosas em equipamentos

 

A Comissão Europeia deu hoje dois meses a Portugal para transpor a legislação da União Europeia (UE) sobre restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos, cujo prazo terminou em julho, ameaçando com processo.

Em comunicado, o executivo comunitário dá conta de que deu “início a um processo por infração” contra Portugal e também Eslováquia, ao enviar uma carta de notificação para estes países da UE por não terem transposto para as respetivas legislações nacionais as disposições europeias sobre restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos, no âmbito da lei criada sobre o uso de materiais como o chumbo, o mercúrio e o cádmio com normas para proteger a saúde humana e o ambiente.

Em concreto, está em causa uma isenção para o cádmio e o chumbo em perfis de plástico em janelas e portas elétricas e eletrónicas que contenham policloreto de vinilo rígido recuperado, já que estão também previstas exceções limitadas no tempo das restrições à utilização de diferentes substâncias. Ler mais

 

Seitan 21 dias fora do prazo vale multa a empresa de 'catering' de escola no Porto

 
Uma embalagem de seitan 21 dias fora do prazo vai custar 2.203 euros à empresa de 'catering' da escola Filipa de Vilhena, no Porto, segundo uma proposta a ser votada na reunião de Câmara privada de segunda-feira.

Em causa está a "aplicação de sanção contratual pecuniária, ao cocontratante Mediterránea de Catering S.L., no valor total de 2 203,50 euros, correspondente a 0,055% do preço contratual", devido a um seitan fora do prazo.

A embalagem irregular foi detetada numa "visita de monitorização" feita no dia 16 de maio, "tendo-se constatado a presença, na câmara de frio, de uma embalagem de seitan com data de abertura a 14/05/2024 e com prazo de validade expirado" em 24 de abril, ou seja, 21 dias de diferença.

"Este seitan foi utilizado para a confeção da refeição vegetariana do dia 14/05/2024 (seitan no forno com alho francês e salada de batata, cenoura e feijão-verde)", refere o ponto que vai a votação na reunião privada do executivo da Câmara do Porto. Ler mais

 

Falta de contacto com germes é uma das causas de cancro infantil

 

Promover as interações físicas com os outros e não se preocupar excessivamente com a higiene de uma criança, isolando-a do contacto com germes e bactérias, poderá ajudar a prevenir a leucemia linfoblástica aguda, a forma mais comum de cancro infantil, defende um dos maiores estudos já desenvolvidos sobre a doença.

Quem o diz é o professor Mel Greaves, um dos mais reputados cientistas britânicos e diretor no Instituto de Pesquisa sobre o Cancro (ICR), no Reino Unido. O especialista defende que o sistema imunitário das crianças não está a ter contacto com micróbios suficientes nos primeiros anos de vida, tornando cancerígenas infeções aparentemente inócuas.

Num estudo publicado na revista Nature Reviews Cancer, Greaves compila mais de três décadas de investigação, para sugerir que a tendência para um modo de vida cada vez mais asséptico - característico das sociedades mais desenvolvidas - pode facilitar o aparecimento da leucemia linfoblástica aguda, o tumor maligno mais comum em crianças. Ler mais

 

WhatsApp acaba nestes modelos de telemóvel já em Outubro!


O WhatsApp, uma das aplicações de mensagens mais populares do mundo, anunciou que deixará de suportar determinados modelos de telemóvel a partir de 1 de outubro de 2024. Esta alteração, iniciada pela Meta, a empresa por detrás do WhatsApp, terá impacto nos utilizadores Android e iPhone cujos dispositivos não conseguem cumprir os novos requisitos de software da aplicação.

WhatsApp acaba nestes modelos de telemóvel já em Outubro!

Um número significativo de dispositivos mais antigos, um total de 19 modelos, deixará de poder executar o WhatsApp após a data limite. Um dos dispositivos mais notáveis  afectados é o iPhone 5, que ainda hoje é amplamente utilizado por algumas pessoas. À medida que a tecnologia avança e são lançadas novas funcionalidades, os telemóveis mais antigos simplesmente não conseguem acompanhar as exigências das actualizações de software modernas. Para os utilizadores destes dispositivos, isto significa que terão de atualizar os sistemas operativos dos seus telefones. Isto se possível. Ou então atualizar para um modelo mais recente que seja compatível com os requisitos mais recentes do WhatsApp. Ler mais

 

FRAUDES NO DIGITAL SEM PARALELO…


As fraudes com o dinheiro digital atingiram em 2023, segundo dados na Europol, 1 570 000 000 € (mil quinhentos e setenta milhões de euros): uma “bagatela”!

Só em Portugal o acréscimo de fraudes com cartões de pagamento se situou na ordem dos 96%, ao que asseveram fontes fidedignas.

De um catedrático da Universidade de Granada que connosco coopera em actividades circum-escolares no domínio do direito do consumo e do direito digital, a notícia de que se observou, segundo a FICO, preocupante aumento da actividade de roubo de cartões multibanco em Portugal ao longo do ano findo. Com o que tal representa de insegurança para os titulares e de prejuízos de monta para cada um e todos, inclusive para as instituições de crédito e sociedades financeiras.

Tais índices não andam longe dos 100% face ao período análogo anterior.

Mais de 315 000 cartões de distintos titulares terão sido “comprometidos”, numa saga sem paralelo, o que exprime a fragilidade com que os titulares dos cartões se expõem aos que os despojam de tais meios de pagamento de modo ilícito e em proveito próprio. Com  prejuízos inenarráveis.

O facto é que estes números não têm paralelo com os do dinheiro físico: das notas em papel e das moedas metálicas em circulação.

“Quanto maior a barca, maior a tormenta”!

E, com efeito, a generalização dos meios virtuais permite que as fraudes cresçam em espiral, “sem conta nem peso nem medida”!

“O roubo ou o furto de cartões multibanco ocorre quando os criminosos instalam dispositivos de leitura de cartões especializados em caixas automáticos ou terminais de pagamento para capturar informações sensíveis, como números de cartões, códigos de segurança e o PIN, como explica o Executive Digest.”

Uma tal prática, como se não ignora, permite que os delinquentes acedam ilegalmente a contas bancárias, procedam a compras não autorizadas ou abram até novas contas em nome das vítimas e em proveito próprio.

“Apesar dos esforços das instituições financeiras para mitigar este tipo de fraude com tecnologias como chips EMV e pagamentos contactless, mais de 3.500 instituições no ano passado foram vítimas desta actividade criminosa com assinalável dimensão”, refere-se num artigo publicado pelo HuffPost que a lume veio a 04 de Setembro em curso.

As técnicas de que os delinquentes se socorrem para “aprisionar”  informações primordiais para o desencadeamento das sua acções-crime são distintas:

§  dispositivos de skimming, que são instalados em leitores de cartões para copiar os dados;

§  câmaras escondidas, estrategicamente posicionadas para gravar os PINs inseridos pelas pessoas; e

§  sobreposições de teclados, colocadas sobre os dos ATM para gravar o número do PIN do utilizador.

Como informação complementar, registe-se que Rui Parreira, em artigo na SAPO, de 04 de Setembro em curso, adverte, esclarecendo:

O skimming é um equipamento que consegue ler a banda magnética de um cartão de crédito ou débito quando se insere em máquina que esteja comprometida. 

Este equipamento armazena os dados, tais como os nomes dos titulares dos cartões, os números e datas de validade: os dados ficam disponíveis no equipamento até que o “hacker” o recolha.

Tais  informações roubadas dos cartões podem ser utilizadas para criar falsificações, fazer compras fraudulentas ou vender os dados no mercado negro online. 

A NordVPN salienta que existem skimmers com muitas formas e feitios, alguns são fisicamente instalados numa máquina de pagamentos, prolongando a ranhura onde se introduz os cartões. Já outros, mais sofisticados, são mesmo instalados no interior da máquina e apenas são detectados por utilizadores mais prudentes.”

Daí que “cautelas e caldos de galinha” se adoptem por forma a que não sejamos também vítimas do digital que tudo tende a absorver.

Se se pagar em dinheiro, se as transacções se fizerem em dinheiro, se os levantamentos se efectuarem em lugares seguros, estaremos, em princípio, protegidos de todas estas fraudes que os sistemas vão insinuando, com lástima, no quotidiano e com prejuízo manifesto de toda a comunidade!

 

Mário Frota

Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

CONFERÊNCIA “DA COMPRA E VENDA DE CONSUMO: das bagatelas às coisas que valem ouro

  Viseu 21 de Fevereiro de 2025 17.30   CONFERENCISTA: Prof. Mário Frota   Sabia que a garantia de coisa móvel recondicionada é ...