Promover as interações físicas com os outros e não se preocupar excessivamente com a higiene de uma criança, isolando-a do contacto com germes e bactérias, poderá ajudar a prevenir a leucemia linfoblástica aguda, a forma mais comum de cancro infantil, defende um dos maiores estudos já desenvolvidos sobre a doença.
Quem o diz é o professor Mel Greaves, um dos mais reputados cientistas britânicos e diretor no Instituto de Pesquisa sobre o Cancro (ICR), no Reino Unido. O especialista defende que o sistema imunitário das crianças não está a ter contacto com micróbios suficientes nos primeiros anos de vida, tornando cancerígenas infeções aparentemente inócuas.
Num estudo publicado
na revista Nature Reviews Cancer, Greaves compila mais de três décadas
de investigação, para sugerir que a tendência para um modo de vida cada
vez mais asséptico - característico das sociedades mais desenvolvidas -
pode facilitar o aparecimento da leucemia linfoblástica aguda, o tumor
maligno mais comum em crianças. Ler mais
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