terça-feira, 9 de julho de 2024

Insônia, ansiedade, tristeza e vergonha: como o endividamento impacta na saúde mental do brasileiro

 

Conforme pesquisa da Serasa, maioria dos endividados sente o reflexo das contas em atraso no sono, na vida social e no trabalho. Psicólogos alertam que estresse e pressão causados pela situação podem gerar ou agravar problemas, mas destacam que há maneiras de melhorar a relação com o dinheiro

Insônia, falta de concentração, ansiedade, constrangimento e tristeza estão entre os impactos emocionais sentidos pela maioria dos endividados no Brasil, conforme uma pesquisa divulgada pela Serasa em novembro de 2023. Especialistas alertam que esses reflexos do acúmulo de contas em atraso podem agravar problemas de saúde mental, prejudicar relações pessoais e afetar o desempenho no trabalho. Mas há diferentes formas de contornar essa situação, seja buscando ajuda psicológica ou financeira. Ler mais

DIRE©TO AO CONSUMO

 


programa de

09 de Julho de 2024

“INFORMAR PARA PREVENIR
PREVENIR PARA NÃO REMEDIAR”

 

I

TEMA

EMPESTA-SE A MOCIDADE
COM UMA ESTRANHA PUBLICIDADE

VL

Algo vai mal no reino da publicidade.

Agora é a publicidade a alimentos que está na berlinda.

O que nos pode o Prof. dizer a este respeito?

MF

EMPESTA-SE A MOCIDADE

COM UMA ESTRANHA PUBLICIDADE

 

Mais de metade de anúncios na televisão e conteúdos 'online' envolvem alimentos pouco saudáveis

Notícia de sexta-feira última:

Os dados do primeiro relatório de avaliação ao impacto da lei que em 2019 restringiu a publicidade alimentar dirigida a menores de 16 anos indicam que um em cada cinco anúncios televisivos e conteúdos nos websites das marcas analisadas tinham “conteúdo apelativo a crianças”.

Quanto à publicidade a alimentos com “perfil nutricional inadequado”, o documento indica que mais de 65% dos anúncios/conteúdos analisados em contexto televisivo e ‘online’ tinham um perfil nutricional que não cumpria os critérios definidos pela DGS.

Os dados das acções de fiscalização realizadas nesta avaliação sugerem uma “maior preocupação com o ambiente digital”, pois cerca de 80% das infracções detectadas à Lei foram no seguimento ‘online’.

“Ainda que alguns destes anúncios/conteúdos identificados possam estar a cumprir o disposto na Lei (…), fica claro que as crianças portuguesas continuam expostas à publicidade e a um conjunto alargado de estímulos para o consumo de alimentos com um perfil nutricional desadequado”, refere o relatório.

As categorias de produtos alimentares mais publicitadas ou nas quais mais foram detectadas infracções pela Direcção-Geral do Consumidor correspondem aos produtos com “perfil nutricional inadequado”, como bolos e produtos de pastelaria, aperitivos/snacks, sumos, gelados, chocolates e refeições de conveniência ou prontas a consumir, não cumprindo os critérios definidos pela Direcção-Geral da Saúde.

O relatório, que será hoje divulgado em Lisboa, foi elaborado pelo grupo de trabalho definido para avaliar o impacto desta lei, que é coordenado pela DGS e tem representantes da Direcção-Geral do Consumidor (DGC), Direcção-Geral da Educação (DGE) e Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). Ler mais

Dona da Glovo pode enfrentar multa de €400 milhões

 

As ações da empresa alemã sofreram esta manhã uma quebra depois de o grupo de distribuição de comida ter revelado uma potencial penalização da Comissão Europeia por práticas anticoncorrenciais

A Delivery Hero, a plataforma alemã que detém a Glovo, informou, no domingo, que poderia vir a ser multada pela Comissão Europeia em mais de 400 milhões de euros por alegadas práticas anticoncorrenciais.

Segundo a própria empresa, a potencial multa será aplicada por "por alegados acordos anticoncorrenciais de partilha de mercados nacionais, intercâmbios de informações comercialmente sensíveis e acordos de não-contratação”.

De acordo com o Financial Times, em novembro, a União Europeia afirmou que estava a investigar alegações de que grupos de entrega de comida online tinham conspirado com rivais para não aceitarem os trabalhadores uns dos outros, trocaram segredos comerciais e chegaram a acordo sobre os locais a comercializar. A UE não referiu o nome da Delivery Hero. Ler mais

 

ISTO É O POVO A FALAR - Rádio Valor Local

 


Direitos do Consumidor com Mário Frota #26 - ISTO É O POVO A FALAR

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segunda-feira, 8 de julho de 2024

"Da publicidade ilícita a produtos alimentares à publicidade infanto-juvenil mais que descabida da MEO"


 No programa de hoje o Professor aborda várias temáticas. Uma delas está relacionada com uma das preocupações da APDC: Em causa o fato de mais de metade de anúncios na televisão e conteúdos ‘online’ envolvem alimentos pouco saudávei. Ouvir
 

Interior sem acesso a caixas multibanco devido a contrapartidas exigidas pelos bancos

 
As exigências dos bancos estão a deixar muitas áreas do Interior de Portugal sem acesso a caixas multibanco, criando uma situação preocupante para as comunidades locais.

De acordo com um estudo do Banco de Portugal, 41% das freguesias do país não têm qualquer ponto de acesso a dinheiro, apesar de o número de caixas multibanco ter aumentado ligeiramente no último ano, de 12.366 em 2022 para 12.501 em 2023. Nos principais centros urbanos e na costa, a presença de multibancos é comum, mas nas zonas do Interior, como os distritos de Vila Real, Beja e Bragança, a realidade é bastante diferente. Para instalar estas máquinas em freguesias mais remotas, os bancos estão a exigir contrapartidas financeiras significativas, uma prática que não é observada nos grandes centros urbanos.

A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) espera que o novo Governo mantenha o acordo previamente negociado com a banca para a instalação de 200 caixas multibanco nas freguesias mais necessitadas, sem custos para as juntas. Jorge Veloso, presidente da ANAFRE, revelou ao Jornal de Notícias (JN) que o processo ficou suspenso após a queda do Governo PS e que numa reunião com o novo ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, foi questionada a continuidade desta iniciativa. A resposta do Ministério da Coesão foi vaga, indicando apenas que estão a ser analisadas diversas estratégias para encontrar a melhor solução. Ler mais

Associação dos centros comerciais diz que fecho aos domingos teria “impacto drástico”

 

Ao JE, fonte oficial da Associação Portuguesa de Centros Comerciais alerta que qualquer restrição horária nos centros comerciais, como está a ser proposta numa iniciativa legislativa de um grupo de cidadãos, terá um “impacto drástico” com uma “redução da atividade económica e perda de postos de trabalho”. 

Um grupo de cidadãos deu entrada no Parlamento com uma proposta de alteração ao regime dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. A iniciativa legislativa propõe que os estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços, incluindo os localizados nos centros comerciais podem estar abertos entre as 6 e as 22 horas, de segunda a sábado, e encerram aos domingos e feriados. Sustentam que a abertura das grandes superfícies todos os dias da semana, todos os dias do ano, das 6 às 24 horas tem implicado uma desregulação enorme dos horários de trabalho e a consequente desorganização da vida familiar dos trabalhadores deste sector”. Ao Jornal Económico (JE), fonte oficial da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) considerou que qualquer restrição horária terá um “impacto drástico”. Ler mais