sexta-feira, 10 de maio de 2024

Portugueses são os que mais sentem perda do poder de compra e aumento dos preços entre os europeus

 

O Observatório Cetelem divulgou recentemente os resultados do seu Barómetro Europeu do Consumo, destacando as preocupações dos consumidores em Portugal em relação ao aumento das despesas domésticas.

De acordo com o estudo, que analisa a perceção dos consumidores europeus sobre a sua situação pessoal, a situação geral do país e os hábitos de consumo nos últimos 12 meses, uma parcela significativa dos portugueses expressou inquietação em relação às suas finanças.

Um ponto de destaque do estudo foi o aumento das despesas com alimentos. Enquanto a média europeia de aumento do orçamento alimentar nos últimos 12 meses ficou em 65%, em Portugal esse número foi um pouco mais baixo, com 53% dos consumidores indicando um aumento de gastos nesta área. Ler mais

Combustíveis | Os 5 postos mais baratos e mais caros para abastecer

 

Saiba quais são os cinco postos mais baratos e os cinco mais caros para abastecer em Portugal

Todas as semanas, o Contas-poupança publica os preços dos combustíveis para a semana seguinte, além de partilhar também o preço eficiente estabelecido pela ERSE. A intenção é sempre a mesma: ajudá-lo a poupar o mais possível. Nesse sentido, o Contas-poupança vai passar a publicar, todas as quintas-feiras, o ranking dos cinco postos mais baratos do país e dos cinco mais caros.

Estas listas deixaram de incluir os postos localizados em autoestradas, uma vez que o combustível é sempre consideravelmente mais caro nesses locais. Ainda assim, para referência, esta semana a A1 é a autoestrada com o combustível mais caro, dominada pela GALP em Aveiras, Pombal, Salvaterra, Ceide e Montijo. Nestes postos, o preço da gasolina é de 1,934€/L e de 1,744€/L no gasóleo. Ler mais

COMBUSTÍVEIS | Preços na próxima semana (13 a 19 de maio)

 Preços dos combustíveis na semana que vem

A informação dos preços dos combustíveis é baseada nos cálculos que têm em conta a cotação nos mercados internacionais e outros fatores considerados na formação do preço dos combustíveis em Portugal. São dados que recolho semanalmente junto das minhas fontes no mercado dos combustíveis.

Relembro que apesar desta indicação do preço, cada posto de abastecimento pode fazer o preço que entender. Apenas os postos de marca própria têm de seguir as instruções da marca. Os concessionários e cada marca podem seguir ou não as indicações dos líderes de mercado. Mas pela minha experiência andam uns atrás dos outros. Esta é a tendência dos preços na próxima semana. Ler mais

ISTO É O POVO A FALAR


 T4 - Direitos do Consumidor com Mário Frota #20 

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 ‘Nem notas nem moedas’: “Só cartões”!
Frontal Jactância ou cressa ignorância?
Aaos consumidores o direito de escolha como a faculdade de pagar as suas compras em dinheiro físico. Em homenagem à protecção dos seus direitos económicos estabelecidos na Constituição da República.
Vêm-se insinuando, no mercado, sub-repticiamente, como de modo ostensivo, estabelecimentos mercantis a proibir o pagamento em notas e moedas.
Um universitário compra dois ‘papo-secos’ em padaria, em Lisboa: 

Recusa absoluta de moedas ou notas; pagamento só com cartão!
Ainda que com prévia informação, o facto não livra de responsabilidade pela ilicitude da conduta.
Há consumidores que o aceitam sem resistência: por escassez ou informação nenhuma.
Mas um tal procedimento é ILEGAL!
O que diz o Banco Central Europeu?
“i. Os comerciantes não podem recusar pagamentos em numerário, a menos que as partes [os próprios e os consumidores] tenham acordado entre si a adopção de outros meios de pagamento.
ii. A afixação de letreiros ou cartazes a indicar que o comerciante recusa pagamentos em numerário, ou pagamentos em certas denominações de notas, não é por si só suficiente nem vinculante para os consumidores.
iii. Para que colha, terá o comerciante de invocar fundadamente uma razão legítima para o efeito às entidades que superintendem nos sistemas de pagamento.”
O euro é, entre nós, no quadro da Euro Zona, a moeda com curso legal, que não pode ser descartada por quaisquer artificialismos nem em obediência a certas ‘agendas’…
Ao pretender-se introduzir o euro digital, a moeda, com esta configuração, surge como complemento ao euro físico, às notas e moedas com curso legal, nunca no sentido de as substituir ou eliminar.
A DENÁRIA mais não pretende se reconheça:
• a UNIVERSALIDADE do acesso ao dinheiro, às notas em papel e às moedas metálicas;
• a INCLUSÃO FINANCEIRA: diversidade de opções de meios de pagamento para que aos consumidores se não vede o acesso, segundo necessidades e conveniências, a distintos meios, mormente no que tange à legião dos que se amalgamam entre os limiares da miséria e da pobreza;
• Dinheiro físico como ultima ratio, o valor de refúgio em caso de disrupção de outros meios de pagamento;
• Dinheiro físico – pilar da cultura da economia local e de proximidade nomeadamente no quadro do comércio de rua e no dos negócios domésticos;
• Dinheiro físico – meio de controlo de disponibilidades e óbice ao fenómeno do excessivo endividamento pelo acesso à moeda digital e aos juros (e aos juros sobre juros que perturbam uma qualquer economia doméstica submersa no fenómeno do sobre-endividamento);
• Dinheiro físico – elemento base para uma educação financeira, como suporte para a literacia financeira de crianças e jovens, mas também de pessoas de idade mais avançada, em consonância com os ditames das Directivas Europeias do Crédito aos Consumidores de 2008 e 2023.
Na Suécia, o dinheiro físico é já residual (menos de 10%): e disso hoje
todos se arrependem amargamente.
Entre nós, o dinheiro físico em circulação, ao contrário do que alguns tendem a insinuar, apesar da perda de 18% entre 2022 e 2023, é ainda da ordem dos 52%!
E há que preservar o dinheiro físico para que a exclusão, a discriminação, a segregação não atinjam índices exponenciais!
A DENÁRIA arvora a sua flâmula em favor da subsistência do dinheiro físico numa tríplice perspectiva, como:
• signo de soberania (ainda que partilhada no seio da Zona Euro);
• serviço público essencial (que há que construir nem que seja a duras penas);
• direito fundamental dos cidadãos (que de nenhum modo pode ser denegado ou postergado).
A DENÁRIA dispõe no seu portal – DENARIA.PT – de um Canal de Denúncia a que devem recorrer os cidadãos-consumidores sempre que se lhes recuse, nos circuitos comerciais, o pagamento em dinheiro físico das suas compras.
Não deixe de oferecer o seu contributo sempre que distorções ao sistema se lhe deparem!


Mário Frota
Mandatário da Denária Portugal

Alerta para fraude bancária: Cuidado com o IBAN ao efetuar transferências online

 

O Banco de Portugal emitiu um alerta para uma fraude em curso que tem como alvo aqueles que realizam transferências bancárias online. Se não costuma verificar o IBAN de destino da sua transação quando recebe uma mensagem de confirmação no seu telemóvel, é hora de começar a fazê-lo para evitar ser vítima de burla.

 Como funciona a fraude?

A fraude começa com a instalação de um malware nos dispositivos das vítimas, seja um computador ou um telemóvel. Este software malicioso, conhecido como “IBAN clipper”, é projetado para detetar quando uma ação de copiar e colar é realizada, especialmente quando se trata de um IBAN. Quando isso ocorre, o malware substitui o IBAN legítimo pelo do atacante, sem que o utilizador perceba.

Quando o utilizador realiza a transferência de dinheiro e o banco solicita autenticação de dois fatores, o IBAN fraudulento aparece na mensagem de confirmação recebida pelo utilizador. Se o utilizador não verificar os detalhes do IBAN e inserir o código para confirmar a operação, estará inadvertidamente a autorizar a transferência para uma conta não desejada. Ler mais

Carros serão proibidos no centro de Guimarães. Vendedores falam em "morte" do comércio tradicional

 

Obras deverão arrancar no primeiro trimestre de 2025 com financiamento do Portugal 2030. O objetivo passa por pedonalizar todo o centro histórico da cidade berço

O próximo ano deverá ficar marcado pelo arranque das obras que irão tornar o coração da cidade de Guimarães, classificado Património Mundial da UNESCO, livre da circulação automóvel, sendo apenas possível transitar a pé, de transportes públicos ou através de outros meios de transportes suaves. 

A Câmara Municipal pretende levar a cabo uma empreitada, financiada pelo Portugal 2030, no sentido de colocar “à mesma quota a estrada e os passeios”, de acordo com o presidente Domingos Bragança. Atualmente, 80% da zona histórica já está condicionada, porém, é intenção do autarca elevar esta percentagem aos 100% como forma de devolver perto de cinco hectares de cidade à população. Entre as ruas que serão intervencionadas estão a Alameda, Toural e Santo António. Ler mais

 

Apps? Bancos terão de informar regulador das comissões nas transferências

  Os bancos vão ter de passar a informar o Banco de Portugal das comissões que cobram nas transferências através de aplicações de pagament...