domingo, 7 de janeiro de 2024

Propinas "devolvidas": saiba como receber e quem tem direito

 

Uma nova medida no Orçamento do Estado para 2024 está a dar nós na cabeça dos jovens que fazem cálculos à vida e às propinas que pagaram, especialmente os que terminaram os cursos antes de 2023. Saiba aqui se está incluído na medida, de que forma e como poderá receber o “prémio salarial”.

O Governo apresentou um “prémio salarial” incluído no Orçamento do Estado para 2024 que “devolve” as propinas pagas pelos jovens de licenciatura e mestrado nos seus primeiros anos no mercado de trabalho. Mas quem é que a medida abrange e como será na prática?

A famosa devolução de propinas, a que o Governo chama de “prémio salarial”, já foi publicada no Diário da República, onde estão estipulados os critérios de acesso à medida e de que forma é que vai ser implementada, na prática.

No decreto-lei nº 134/2023 de 28 de dezembro, o Governo esclarece que a medida tem “duplo objetivo de recompensar o prosseguimento de estudos superiores e de contribuir para a valorização dos rendimentos dos jovens qualificados que trabalham no país”. Ler mais

 

A minha luta pelo dinheiro físico continua. Sem numerário não há liberdade!

 

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CONSULTÓRIO do CONSUMIDOR


 (05 de Janeiro de 2024)

 

 De Miranda do Corvo:

“Minha Mulher, debilitada em razão de doença prolongada, recebe um telefonema da MEO para um contrato por dois anos.

E, pela sua condição, mal reagiu. Dois meses depois, suspendem-lhe as chamadas com fundamento em falta de pagamento.

Telefonei para lá e perguntei-lhes se havia, afinal, um novo contrato para aquele n.º. Que sim, que havia incumprimento (as facturas nunca chegaram) e que se desistisse agora teria de suportar os encargos de dois anos de garantia. Argumentei, mas de cada vez que o telefone passava de mão eram informações contraditórias que me eram prestadas.

Nestes casos, pode dizer-se que há contrato?”

 

Perante os factos, há que opinar:

1. Rege, na circunstância, a Lei 16/2016, de 16 de Agosto, que entrou em vigor em 14 de Novembro de 2016.

2. Para além de outros requisitos, de todo incumpridos na circunstância, só haverá contrato se o consumidor der o seu consentimento expresso por escrito ao clausulado a que se vinculará.

3. Para além do clausulado integral, o consumidor receberá, nos termos do artigo 120, um resumo do contrato que incluirá, de modo legível,  um mínimo de menções que a própria lei especificará.

4. Se, por razões técnicas objectivas, se tornar impossível facultar o resumo do contrato em momento anterior ao da celebração do contrato, deve a empresa  dispensá-lo posteriormente, sem demora injustificada, só passando o contrato a  vigorar quando o consumidor aceitar o clausulado, após a recepção do resumo.

5. Por conseguinte, na circunstância, sem que a consumidora haja recebido, ao menos, o resumo e sem o seu acordo expresso, não haverá contrato.

 

7. Não havendo contrato, a despeito da ligação por alta recriação da empresa, a consumidora é livre de se “desvincular” daquela aparência de contrato sem que se lhe possa assacar qualquer responsabilidade, mormente em termos de compensação ou indemnização pelo facto.

 

8. O que se estranha, a crer nas afirmações do consumidor, é que as informações veiculadas por trabalhadores da MEO sejam tão díspares ao ponto de perturbarem o entendimento do interlocutor.

Não é só a Farfetch. De trotinetes a casas modulares, as histórias de outros unicórnios que perderam asas


 Alcançaram um estatuto mítico, mas em 2023 perderam as asas. De uma das startups mais valiosas dos EUA à mais rápida a valer mais de mil milhões: que unicórnios internacionais estão em queda?

A primeira empresa com ADN português a alcançar o estatuto de unicórnio — quando atingiu uma avaliação superior a mil milhões de dólares — teve uma queda aparatosa. Os rumores de que estaria a estudar uma saída da bolsa de Nova Iorque, o cancelamento, em cima da hora, da apresentação das contas do terceiro trimestre do ano e as mais de duas semanas de silêncio que se seguiram faziam antever que a Farfetch poderia estar em apuros. O resgate da plataforma de moda de luxo de José Neves chegou pelas mãos da sul-coreana Coupang (e dos 500 milhões de dólares que disse que pretende injetar). Ler mais

Bateria europeia revolucionária elimina o lítio (e a nossa dependência da China)

 A Northvolt, um dos principais fabricantes europeus de baterias, anunciou ter desenvolvido uma bateria de iões de sódio mais barata e sustentável do que as tradicionais baterias de iões de lítio.


No mundo globalizado, a dependência de outros países e das suas cadeias de produção é um problema significativo.

A China domina a produção de minerais como o lítio, essenciais para a produção de baterias num mundo cada vez mais eletrificado.

A fabricante europeia de baterias Northvolt anunciou agora uma nova bateria de iões de sódio, que considera ser um passo em direção ao uso de materiais mais baratos e acessíveis para armazenamento de energia. Ler mais

IMI baixa em 46 municípios e só seis cobram a taxa máxima


 Há cada vez mais Câmaras a cobrarem a taxa mínima do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e 46 autarquias resolveram baixar o valor a pagar em 2024.

O IMI é um imposto que beneficia as Câmaras Municipais que podem cobrar entre 0,3% e 0,45% de imposto sobre os prédios urbanos.

Excepcionalmente, pode ser cobrado um IMI de 0,5% sobre o valor patrimonial tributário de um imóvel, mas só uma autarquia o pratica: Vila Real de Santo António. Isto deve-se ao facto de o município estar a ser alvo de um programa de apoio à economia local.

Entre os municípios que cobram mais IMI estão ainda Cartaxo, Mafra, Nazaré, Vila Nova de Poiares e Alandroal com uma taxa de 0,45%. Ler mais

A UE aprova a primeira lei sobre inteligência artificial do mundo: o que significa?

 

A Lei da Inteligência Artificial, conhecida como Lei da IA, foi apresentada pela primeira vez em Abril de 2021. Um dos aspectos mais controversos tem sido a utilização de sistemas de identificação biométrica, dadas as suas implicações para o controlo governamental e os direitos dos cidadãos.

O logótipo da OpenAI é apresentado num telemóvel sobre uma imagem gerada pela ferramenta Dall-E do ChatGPT, que cria imagens a partir de texto.  

A União Europeia assinala um marco histórico ao acordar o primeiro regulamento global sobre inteligência artificial (IA), um processo legislativo que ainda não está concluído mas que marca já um antes e um depois no tratamento desta tecnologia. Ler mais

Gripenet volta a permitir à população participar na vigilância das infeções respiratórias

  A plataforma eletrónica que monitoriza a ocorrência de infeções respiratórias agudas, com base em informação autorelatada por residentes ...