quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Socialistas ‘aplaudem’ Cláusulas Abusivas em Contratos de Adesão?

 


O último Conselho de Ministros aprovou, ao que se diz, 35 diplomas legais.

Por regulamentar desde 27 de Maio de 2021 a Comissão das Cláusulas Abusivas.

Dois anos e meio não bastaram para algo de tão elementar.

A Lei que a criou deveria entrar em vigor em 25 de Agosto de 2021.

E o facto é que… de todo não entrou!

Que animadas versões moveram o Governo contra uma Comissão tão necessária para que os contratos fossem passados a pente fino de modo a que deles se expurgassem as cláusulas leoninas que os inquinam? Ler mais

Portugal e países do Mediterrâneo Ocidental reforçam cooperação no clima e ciberdefesa

 

A ministra da Defesa Nacional anunciou hoje que os países do Mediterrâneo Ocidental vão reforçar a cooperação no domínio da ciberdefesa e das alterações climáticas, salientando que há novos desafios a nível global que criam também "novas oportunidades".

 Este anúncio foi feito pela ministra da Defesa Nacional no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, onde decorreu uma reunião ministerial da Iniciativa 5+5 de Defesa, que junta 10 países da costa sul e norte do Mediterrâneo Ocidental, e cuja presidência foi este ano assegurada por Portugal.

Em conferência de imprensa no final da reunião, Helena Carreiras reconheceu que há “um número crescente de desafios” que se colocam aos países desta região, mas salientou que criam também “um número crescente de oportunidades de colaboração”. Ler mais

Airbnb pagherà al Fisco italiano 576 milioni di euro

 


Airbnb ha raggiunto un accordo con il Fisco: pagherà 576 milioni di euro in relazione agli anni fiscali dal 2017 al 2021, e non cercherà di recuperare dagli host le ritenute fiscali per questo periodo. La società, in questo modo, pone la parola fine sul contenzioso fiscale con l'Agenzia delle Entrate, dopo che la piattaforma statunitense è stata oggetto di una sentenza del Consiglio di Stato riguardo la riscossione e il versamento della cedolare secca sugli affitti brevi da parte dei portali di prenotazione.

Qualche mese fa, la Procura di Milano aveva contestato ad Airbnb la mancata dichiarazione e il mancato della cedolare secca del 21 per cento sui canoni di locazione breve dovuta dalla società in qualità di sostituto d'imposta dei locatori per gli anni fiscali dal 2017 al 2021. Dopo aver raggiunto l'intesa, l'Agenzia delle Entrate ha spiegato che Airbnb pagherà al fisco italiano 576 milioni in totale, di cui 353 per le ritenute dovute e non versate, 174 milioni a titoli di sanzioni amministrative per le violazioni commesse e 49 milioni di interessi. (...)

Garantias do Consumo Pós-colonialismo digital e justiça descolonial: desidentidade, datificação e alienação

 


Os “confins” [1] do poder tecnológico e a hiperutilização da economia da informação, quer seja através das plataformas online (bigs techs ou não) ou outros canais de “interação” cibernética, criados e radicados genuinamente em países líderes destas inovações, muito embora tenham significativa importância em diversos pontos (redução de custos, tempo e distâncias), operam, de outro lado, destrutivamente sobre culturas regionais, identidades coletivas e individuais e, muitas vezes (e o pior), em face dos costumes. O costume, hoje, é não ter costume.

Nessa medida vão impondo, em descontrolado ritmo, outro modelo de “pós-colonialismo” [2]: o digital (disruptivo, desconstrutivo-criativo, autotransformador). Ler mais

É proprietário de alojamento local? Não se esqueça disto (tem até hoje)

Titulares do registo de alojamento local são "obrigados a efetuar prova, mediante apresentação de declaração contributiva, da manutenção da atividade de exploração"

Termina esta quarta-feira o prazo para os proprietários de alojamento local (AL) submeterem o comprovativo de atividade, depois de o prazo ter sido prolongado devido aos constrangimentos registados na plataforma na Internet para o registo.

O prazo foi assim estendido até às 23h59 desta quarta-feira, dia 13 de dezembro.

O que está em causa?  Ler mais

 

Número de licenciados nas empresas sobe 65% em 10 anos

 Número de licenciados nas empresas e instituições passou de 314 mil em 2011 para os 518 mil em 2021

O número de licenciados nas empresas cresceu 65% em 10 anos, de acordo com dados divulgados pela Marktest. 

"Segundo os dados do MTSSS/GEP disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online, em 2021, existiam em Portugal Continental 2,2 milhões de trabalhadores por conta de outrem a tempo completo com remuneração completa", pode ler-se num comunicado.

Ora, entre estes, "cerca de 518 mil possuía licenciatura, mestrado ou doutoramento, o que representa 23,5% do total".

A conclusão é que "nos últimos 10 anos o número de licenciados (ou superior) nas empresas e instituições cresceu 65%, passando de 314 mil em 2011 para os 518 mil em 2021".

Em termos proporcionais, o número de trabalhadores com licenciatura, mestrado ou doutoramento passou de representar 15,4% de todos os trabalhadores por conta de outrem para 23,5%, segundo os mesmos dados. 

"Neste grupo de trabalhadores com mais habilitações, o maior crescimento foi observado naqueles que possuem mestrado, que são hoje o quádruplo do que eram há 10 anos. O número de doutorados também duplicou, enquanto o número de licenciados cresceu 47% no mesmo período", pode ler-se na mesma nota divulgada.

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Socialistas ‘aplaudem’ Cláusulas Abusivas em Contratos de Adesão?


O último Conselho de Ministros aprovou, ao que se diz, 35 diplomas legais.

Por regulamentar desde 27 de Maio de 2021 a Comissão das Cláusulas Abusivas.

Dois anos e meio não bastaram para algo de tão elementar.

A Lei que a criou deveria entrar em vigor em 25 de Agosto de 2021.

E o facto é que… de todo não entrou!

Que animadversões moveram o Governo contra uma Comissão tão necessária para que os contratos fossem passados a pente fino de modo a que deles se expurgassem as cláusulas leoninas que os inquinam?

O Governo socialista de braço dado com os grupos económicos que se avantajam mediante cláusulas abusivas apostas nos ‘contratos prontos-a-assinar’?

O Governo socialista a dar cobertura a quantos desrespeitam os equilíbrios contratuais e se locupletam ilicitamente em prejuízo dos consumidores?

O Governo socialista a sufragar o enriquecimento injusto dos predisponentes (das cosmoempresas e das mais) e a propiciar o empobrecimento dos consumidores deliberadamente ou por inexcusável descaso?

Que tem o Governo Socialista contra os consumidores, que preteriu sempre uma adequada política, salvo num fugaz período em que dos consumidores se serviu com fins meramente eleitoralistas?

Que preconceitos tem o Governo Socialista contra a promoção dos interesses dos consumidores?

Que preconceitos tem o Governo Socialista contra a protecção dos seus direitos?

Por que razão o Governo Socialista mandou às malvas a educação e a formação para o consumo?

(1 - Incumbe ao Estado a promoção de uma política educativa para os consumidores, através da inserção nos programas e nas actividades escolares, bem como nas acções de educação permanente, de matérias relacionadas com o consumo e os direitos dos consumidores, usando, designadamente, os meios tecnológicos próprios numa sociedade de informação.

2 - Incumbe ao Estado, às regiões autónomas e às autarquias locais desenvolver acções e adoptar medidas tendentes à formação e à educação do consumidor, designadamente através de:

a) Concretização, no sistema educativo, em particular no ensino básico e secundário, de programas e actividades de educação para o consumo;

b) Apoio às iniciativas que neste domínio sejam promovidas pelas associações de consumidores;

c) Promoção de acções de educação permanente de formação e sensibilização para os consumidores em geral;

d) Promoção de uma política nacional de formação de formadores e de técnicos especializados na área do consumo.

3 - Os programas de carácter educativo difundidos no serviço público de rádio e de televisão devem integrar espaços destinados à educação e à formação do consumidor.

4 - Na formação do consumidor devem igualmente ser utilizados meios telemáticos, designadamente através de redes nacionais e mundiais de informação, estimulando-se o recurso a tais meios pelo sector público e privado.)

Por que razão o Governo Socialista escamoteou sempre a informação ao consumidor?

(1 - Incumbe ao Estado, às regiões autónomas e às autarquias locais desenvolver acções e adoptar medidas tendentes à informação em geral do consumidor, designadamente através de:

a) Apoio às acções de informação promovidas pelas associações de consumidores;

b) Criação de serviços municipais de informação ao consumidor;

c) Constituição de conselhos municipais de consumo, com a representação, designadamente, de associações de interesses económicos e de interesses dos consumidores;

d) Criação de bases de dados e arquivos digitais acessíveis, de âmbito nacional, no domínio do direito do consumo, destinados a difundir informação geral e específica;

e) Criação de bases de dados e arquivos digitais acessíveis em matéria de direitos do consumidor, de acesso incondicionado.

2 - O serviço público de rádio e de televisão deve reservar espaços, em termos que a lei definirá, para a promoção dos interesses e direitos do consumidor.”)

Por que razão o Governo Socialista não preencheu cada um dos distritos com um Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo (dos 18 só 8 os possuem…) a fim de permitir aos consumidores uma justiça de proximidade, assimilando a competência em razão do valor  dos julgados de paz (em vez de 5 000 €, 15 000€)?

Escassas as perguntas. Respostas, nenhumas!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO -, Portugal

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