segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Café e chocolate podem ver os preços escalar: mudanças climáticas ameaçam polinização e são sério risco à segurança alimentar, revela estudo

 

A perda de insetos polinizadores essenciais devido às mudanças climáticas vai fazer que algumas das guloseimas preferidas em todo o mundo fiquem mais caras: várias culturas vegetais, como o café, cacau, melancia ou manga, estão ameaçadas devido ao declínio da biodiversidade dos polinizadores – especialmente nos trópicos –, segundo apontou um estudo publicado na revista científica ‘Science Advances’.

As áreas mais afetadas por esta perda de polinizadores incluem a África Subsaarina, o norte da América do Sul e o Sudeste Asiática, onde são cultivadas a maioria das plantas de café e cacau.

“Investigámos como a abundância de polinizadores muda sob a agricultura e as mudanças climáticas”, apontou Tim Newbold, investigador principal em genética, evolução e meio ambiente, na ‘University College London’, em declarações à revista ‘Newsweek’. Ler mais

SUV emitem mais gases prejudiciais ao clima do que carros antigos, garante estudo

 

De acordo com um estudo britânico, do grupo de campanha climática ‘Possible’, um veículo com um motor convencional comprado em 2013 tem, em média, emissões de carbono mais baixas do que um carro novo comprado hoje: a crescente popularidade dos SUV, mais pesados do que um veículo normal, reforçou a forte correlação entre o rendimento e a posse de um grande SUV, o que dá um argumento sólido a favor da regra fiscal “o poluidor paga”.

De acordo com o estudo, os agregados familiares com rendimentos que os colocam entre os 20% mais ricos têm 81% mais probabilidade de possuir um veículo com elevadas emissões do que os restantes 80% dos proprietários – o grupo dos rendimentos mais elevados percorre três vezes mais quilómetros por ano que os de rendimentos mais baixos. O estudo concluiu que o impacto do carbono dos hábitos dos condutores mais ricos prejudica mais o clima do “os dos mais pobres”. Ler mais

Um quinto das freguesias agregadas 'pela troika' quer separar-se

 Pelo menos 182 freguesias querem separar-se, encerrando as uniões em vigor há dez anos, altura em que a troika impôs tal medida.

Este número ultrapassa já os 20% de um universo de 884 freguesias, de acordo com uma informação desta segunda-feira do Diário de Notícias.

O jornal, contudo, diz também que "as freguesias agregadas em 2013, por imposição da troika, e que agora desejam separar-se, tiveram até dezembro de 2022 para enviar a documentação necessária. A Lei Relvas - n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro - foi entretanto revogada por outro diploma, a lei n.º 39/2021, de 24 de junho, que veio então trazer a possibilidade de, caso fosse essa a intenção, permitir a separação das freguesias mediante algumas regras", lê-se. Ler mais

 

Governo mantém desconto da tarifa social de eletricidade nos 33,8%

 Pelo oitavo ano seguido, as famílias de menores rendimentos terão acesso a um desconto de 33,8% na fatura de eletricidade

O Governo manterá em 2024 o desconto da tarifa social da eletricidade nos 33,8%, segundo o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República.

“O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de eletricidade, aplicável a partir de 1 de janeiro de 2024, previsto no n.º 2 do artigo 198.º do Decreto-Lei n.º 15/2022, de 14 de janeiro, na redação vigente, deve corresponder a um valor que permita um desconto de 33,8 % sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de eletricidade, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis”, lê-se no despacho do Governo, assinado por Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima. Ler mais

 

Componente de relvados artificiais vai ter de ser substituído

 

A Comissão Europeia pretende substituir as borrachas, provenientes de pneus reciclados, que compõe os campos de relvado sintético, até 2031. O objetivo é reduzir as emissões de microplásticos para o ambiente, em oito anos, revela o jornal espanhol "El Confidencial".

As instalações desportivas, que sustentam modalidades como o futebol, râguebi, padel e ténis, terão de ser modificadas, em oito anos. Segundo o jornal espanhol El Confidencial, a Comissão Europeia quer travar as emissões de microplásticos para o ambiente e, até 2031, as borrachas que compõe os campos de relvado artificial terão de desaparecer. Este material, proveniente de pneus reciclados, está presente também em parques infantis. 

Em Portugal, esta medida pode afetar o futuro de muitos clubes e praticantes não profissionais. O sintético, por não necessitar de uma manutenção contínua, mesmo perante condições meteorológicas adversas, tem sido bastante procurado nos últimos anos.  Ler mais

A algaraviada das regras em vigor em estabelecimentos de restauração e similares


De “cliente-rei” a “consumidor-súbdito” destas ‘estranhas majestades’…

Transformou-se em anedotário nacional o que ora se passa em derredor dos preços em restaurantes e estabelecimentos similares.

A simples ideia de que é lícito aos restaurantes recusar a partilha de uma dose aos comensais, considerando-se, porém, tratar-se de prática não aconselhável, é na verdade patética.

Ou de cobrarem um montante suplementar pela utilização do prato (à semelhança do que ocorre pela “rolha” do vinho que o cliente leve consigo), como começou por surgir em Veneza, se estendeu a parte da Itália e parece influenciar a Península, deixa-nos boquiabertos… Ler mais

Realizados 15.870 abortos a pedido da mulher em 2022. Um aumento de 15%

 

Maioria das interrupções por opção continua a realizar-se nos estabelecimentos de saúde públicos. O tempo médio de espera entre a consulta prévia e a realização da interrupção foi de 6,4 dias.

Em 2022, foram realizadas, em Portugal, 15.870 interrupções da gravidez (IG) a pedido da mulher, segundo o Relatório de Análise dos Registos da Interrupção da Gravidez, divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Estes números representam um aumento de 15% face a 2021. 

Os dados do Relatório de Análise dos Registos da Interrupção da Gravidez de 2022 mostram, ainda, que a maioria das IG por opção continua a realizar-se nos estabelecimentos de saúde públicos (68,6% do total). O procedimento mais utilizado nestas unidades foi o medicamentoso (98,9%) e, no privado, continuou a ser o cirúrgico (95,3%). Ler mais

SNS vai ter de pagar cirurgias no privado se não conseguir realizar as que estão em atraso

  A medida faz parte do Plano de Emergência e Transformação da Saúde e tem como objetivo reduzir o número de pacientes em espera e acabar c...