Uma CEO despedida por "justa causa", mas elogiada pelo "excelente
trabalho desenvolvido", que o governo nega que terá de indemnizar, ainda
que uma semana depois venha revelar os resultados de uma reestruturação
cujos fins foram atingidos com sucesso, dois anos antes do prazo
estabelecido. Resultados que, aliás, proibiu a CEO de apresentar, ainda
que a mantenha com carta branca à frente da companhia um mês depois de a
demitir em direto, sem lhe dar justificações ou data de saída, enquanto
desesperadamente consulta os advogados à procura de uma saída
impossível para a - obviamente inevitável - indemnização milionária que
terá de lhe pagar. Dinheiro dos contribuintes, naturalmente.
Uma
administradora corrida da TAP pela CEO com uma indemnização de meio
milhão de euros que garante que não teria recebido se o próprio governo
lhe tivesse pedido para sair. E que se disponibilizou a devolver assim
que a IGF decidiu que a ela não tinha direito. Mas que não consegue
fazê-lo. Não consegue porque, apesar de insistentes contactos durante
três semanas, ninguém nos gabinetes ou nos serviços oficiais lhe dá
resposta sobre quanto deve inscrever no cheque (há a questão dos
impostos) e a quem deve dirigi-lo. Nem sequer a atendem, aliás. Ler mais