sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Regulador alerta para perdas de milhões de litros de água na rede pública

 

A rede de abastecimento de água tem em Portugal perdas anuais de centenas de milhões de litros de água, alerta esta quinta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que pede uma aposta na redução desses valores.

No relatório anual da ERSAR, sobre a caracterização do setor de águas e resíduos, salienta-se que, face às alterações climáticas, os progressos em outros setores "devem ser acompanhados pela aposta na redução das perdas reais de água, que persiste com valores demasiado elevados".

Em 2021, a média do país em termos de perdas nas redes de abastecimento situou-se nos 28,8%, correspondentes a 237 mil milhões de litros de água por ano, valor que se mantém relativamente constante há mais de uma década, diz em comunicado a propósito dos dados da ERSAR a Indaqua, um dos maiores operadores no universo das concessões municipais. E acrescenta, citando o relatório, que 45 municípios portugueses têm perdas acima dos 50% e 19 não fazem sequer a medição. Ler mais

CONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR


 (edição regular das sextas-feiras que, por razões que nos escapam, não veio hoje a lume nas páginas do diário 'As Beiras')

Associação-empresa ou empresa-associação: tudo “a bem da Nação”?

 “Nas últimas semanas, no comentário político na SIC-Notícias, insiste Marques Mendes na tónica de que a Deco-Proteste é uma instituição de rigor, com um serviço inigualável, enaltecendo a sua utilidade pública. Em flagrante contraste com recentes posições vossas acerca do equívoco em torno das suas finalidades, algo denunciado em entrevista à Kuriakos-TV que terá tido algum impacto. E do logro que é pensar-se numa associação, que a todos engana porque é, afinal, de uma empresa que se trata, fora da caixa das instituições não lucrativas, porque o seu objectivo é exacta e expressamente o dos proveitos comerciais.”

Respiguemos de um artigo do economista Jorge Gouveia Alves:

1. A Deco, pretensa associação, em conjunto com a empresa multinacional EUROCONSUMERS, S.A., detém a empresa DECO Proteste, Lda., uma sociedade por quotas, em que:

1.1. 25% do capital lhe pertence (à Deco, a denominada Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor),  e

1.2. 75% à EUROCONSUMERS, S.A., multinacional belga, com sede no Luxemburgo.

2. Em ano não muito remoto, a DECO Proteste, L.da fechou o exercício com cerca de 50 milhões de euros de volume de vendas, segundo relatórios publicados, e nos anos subsequentes os valores equivalem-se.

3. Trata-se, pois, de uma sociedade comercial por quotas que é, afinal, uma grande empresa.

4. Não se fica por aqui: a DECO Proteste, L.da detém ainda a 100%

4.1.      uma mediadora de seguros, a “Proteste Seguros – Mediação de Seguros Sociedade Unipessoal, Lda.” e

4.2. a “Proteste Investe – Consultoria para Investimento, L.da

4.3. Comercializa ainda “Cartões de Crédito”, nas suas estruturas

4.4. Uma empresa de Gestão de Condomínios em concorrência com as mais

5. Para além dos serviços financeiros (seguros e créditos) e do resto, negoceia em VINHOS (tal e qual)

5.1. E em produtos e serviços outros, como “certificação de empresas, produtos e pessoas”.

5.2. Explora ainda um novo e “lucrativo” ramo: a DECO EMPRESAS e, como clientes, a ALDI, o AUCHAN, o LIDL, a EMMA, a MEO…, como o revela no seu portal.

5.3. A roda de negócios em que se envolve é imparável e as estratégias mercadológicas que desenvolve são, com efeito, quantas vezes, perniciosas para os consumidores, como a publicidade endereçada que lança em receptáculos postais como o SPAM com que enxameia, em manifesta oposição à lei, as caixas de correio electrónicas de todos e cada um.

5.4. Para além de uma condenação a que se expôs de banda da CNPD, no montante de 107 000 €, que os tribunais baixaram escandalosamente para valores simbólicos, por entenderem que se tratava de uma contra-ordenação continuada, o que serviu de estímulo a que prossiga incessantemente a sua actividade ilícita.

5.5. Muitos consumidores são confrontados com a situação e não reagem, o que lhes dá como que um rótulo de impunidade que lhes permite manter tais procedimentos em fraude à lei.

6. É de nossa experiência que o rigor não subsiste quando tomam eventualmente posição sobre determinados temas, de que se pode, v. g., mencionar o caso das ”trocas dos brindes por ocasião das épocas festivas”, o das “garantias na compra e venda entre particulares”, o do “couvert nos restaurantes”, para não citar situações outras em que pende, com efeito, para os fornecedores, favor que lhes faz ao arrepio da lei.

7. A Deco Proteste, L.da, empresa mercantil auto-intitula-se associação de consumidores, o que de todo não encaixa nas formulações da lei nem no seu objecto (que é comercial). E anuncia aos sete ventos que oferece protecção jurídica aos consumidores, o que constitui ilícito de natureza criminal, a saber, a  procuradoria ilícita”, prevista e punida pelo artigo 7.º da Lei 49/2004.

8. Inúmeras outras situações se enunciariam se o espaço no-lo consentisse.

9. O que se estranha é que perante a notoriedade dos factos o Ministério Público, que se saiba, não haja instruído ainda os devidos autos, em homenagem à legalidade democrática que lhe cumpre defender.

CONCLUSÕES

§  Que as tire Marques Mendes, analista da SIC.

Mário Frota

presidente emérito da apDC – Direito do Consumo -, Portugal

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

MEO coagiu Daniel a pagar a dívida de um contrato do qual nunca ouvira falar

 

Se a lei permite contratar com as telecom por telefone, sem prova de identidade nem assinatura, como pode provar que um contrato celebrado usando o seu nome não é seu? Não pode - é o que a MEO disse a Daniel, a quem pôs na lista negra dos devedores e ameaçou com tribunal. Conduta passível de ser considerada criminosa e sobre a qual a operadora recusou responder ao DN.

771,89 euros. Era esta a dívida que na manhã de segunda-feira, 6 de fevereiro, a operadora de telecomunicações MEO exigia que Daniel Cardoso pagasse - sob pena de o levar a tribunal e de acrescerem a esse valor juros de mora mais custas judiciais - por um contrato de dados móveis que este professor de Relações Internacionais de 38 anos não fez, respeitante a uma morada que não é a sua e a um número de telefone que nunca usou. Ler mais

 

"Os Direitos do Consumidor" no Brasil e em Portugal:  contrastes".

Kuriakos TV: VODAFONE - 212 | NOWO - 143 | NOS - 185 | MEO - 181  www.kuriakos-tv.com

 

Portaria n.º 22/2023 Triênio 2022-2024 - Comissão de Direito dos Animais


 

Os 15 carros mais baratos (neste momento) em Portugal

 Fique com a lista.

Novo ano, novos preços. Numa altura em que muito se fala no elevado valor dos automóveis novos, principalmente os 100% elétricos, o Auto ao Minuto quis procurar aqueles que são os mais baratos da atualidade.

A lista de 15 carros com os preços mais acessíveis de Portugal tem vários modelos da mesma marca, como é o caso da Dacia ou da Hyundai.

Percorra a fotogaleria e descubra os automóveis mais baratos do momento.

 

Governo avança com proposta para modernizar setor do táxi

 
A proposta de lei, que será submetida ao Parlamento, foi aprovada pelo Conselho de Ministros. 

O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, uma proposta de lei a submeter à Assembleia da República, que visa aprovar um novo regime jurídico para o serviço público de transporte de passageiros em táxi.

Em comunicado, o Executivo explica que esta medida visa introduzir modernizar o setor e responder às necessidades dos clientes: 

"Com esta proposta de lei pretende-se, por um lado, introduzir reformas na atividade deste setor que permitam uma efetiva modernização e, por outro, responder às necessidades dos consumidores e da sociedade, aos desenvolvimentos tecnológicos e organizacionais, bem como aos desafios ambientais das alterações climáticas e de descarbonização", pode ler-se no documento.  Ler mais

 

Diário de 6-1-2025

  Diário da República n.º 3/2025, Série I de 2025-01-06 Lei n.º 1/2025 Assembleia da República Procede à execução de um conjunto de regulam...