quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Entidade Reguladora da Saúde já recebeu quase 90 mil queixas em 2022

 
55 774 é o número de reclamações registadas na ERS e ocorridas até 30 de setembro de 2022. Mas este número equivale a 87 182, já que cada reclamação trazia outras associadas. Um número que é também idêntico aos de anos anteriores e com os setores público e privado a liderarem a insatisfação dos utentes. Embora, por razões diferentes. O acesso aos cuidados no público, os preços dos atos no privado. Quem gere as unidades diz: "Nenhuma reclamação pode ser desvalorizada, todas são importantes".

Os portugueses estão habituados a manifestar a sua insatisfação em relação aos cuidados e serviços de saúde. Tanto faz que estes sejam realizados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), como nas unidades privadas ou sociais. As queixas chegam à Entidade Reguladora de Saúde (ERS), que - desde 2015, ficou com a competência de "garantir os direitos relativos ao acesso aos cuidados de saúde, à prestação de cuidados de saúde de qualidade e demais direitos dos utentes e a verificação da legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes" - e não param de aumentar ano a ano. Ler mais

Covid-19 : douze associations de malades appellent au retour du masque obligatoire dans certains lieux

 
Selon elles, les incitations du gouvernement pour que la population reporte le masque dans les transports en commun ont une «efficacité très limitée».

C'est un appel «face à [la] gravité [de la situation] et à ses enjeux». Dans une tribune publiée mercredi 7 décembre par Le Parisien , douze associations de malades demandent au gouvernement de réimposer le port du masque «dans les espaces de grande promiscuité» comme les transports en commun, dans les pharmacies ou encore «dans les magasins bondés en décembre». (...)

Téléconsultations chez les généralistes : des patients très urbains

 

Les patients qui «téléconsultent» des médecins généralistes sont en moyenne plus urbains et plus jeunes que les personnes reçues dans leurs cabinets, selon une étude publiée jeudi par la Drees, la direction statistique des ministères sanitaires et sociaux. 

La consultation à distance n'est pas encore le remède aux «déserts médicaux» des campagnes. C'est en effet pour les médecins installés dans les territoires les plus urbanisés que la pratique s'est le plus fortement développée. (...)

Cyberrésilience : le Conseil de l’UE propose d’exclure les logiciels en tant que service de la nouvelle législation

Un nouveau texte du Conseil de l’Union européenne place les logiciels en tant que service (Software-as-a-Service, SaaS) en dehors du champ d’application de la loi sur la cyberrésilience, alors que la Commission européenne a précisé que la base juridique ne le permettait pas.

La loi sur la cyberrésilience (Cyber Resilience Act) est une proposition législative qui introduit des exigences essentielles en matière de cybersécurité pour les produits connectés. Déterminer dans quelle mesure ces obligations s’appliqueraient également aux logiciels a fait l’objet de discussions politiques au sein du Conseil de l’UE.

Certains États membres du bloc ont également demandé l’inclusion des logiciels en tant que service (SaaS), qui regroupent des services en ligne tels que Netflix et Google Workspace hébergés sur l’infrastructure cloud des fournisseurs. (...)

Affordable and sustainable mobility is crucial for consumers

As the first agreements on the “Fit for 55” Package proposals have been reached, the path towards achieving climate neutrality becomes clearer, but questions and concerns continue to emerge. Parallel to the legislative processes, reality imposes itself – with energy costs and inflation rates casting dark clouds over the most vulnerable in our societies.

Laurianne Krid is the FIA Region I Director General.

The FIA European Bureau (EB) has consistently supported the EU’s goal to achieve climate neutrality by 2050. Our members have been actively involved in the debates, commissioned independent research, engaged dialogue with stakeholders, and developed projects to help consumers navigate the transition. Throughout this process, we have shown how ready European mobility clubs are to embrace change; and we remain positive that it is possible to reconcile decarbonisation with preserving mobility for all.(...)

La Commissione sanziona il Belgio per il ritardo nel recepimento delle direttive Ue

 

La Commissione ha inviato una lettera di costituzione in mora a 15 Stati membri, tra cui il Belgio, per non aver ancora notificato il recepimento completo delle misure relative a 14 direttive Ue in materia di ambiente e trasporti.

“La Commissione sta adottando un pacchetto di decisioni di infrazione a causa della mancata comunicazione da parte degli Stati membri delle misure adottate per il recepimento delle direttive Ue nel diritto nazionale”, ha dichiarato la Commissione in un comunicato diffuso martedì.

La prima serie di direttive indicate riguarda la restrizione dell’introduzione sul mercato di dispositivi elettronici contenenti mercurio. Un’altra direttiva riguarda l’ampliamento dell’ambito delle categorie di veicoli soggetti a controlli su strada. L’ultima invece aggiorna i requisiti per il controllo tecnico periodico dei veicoli. (...)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

OS EFEITOS PERNICIOSOS DAS RECLAMAÇÕES: AS RETALIAÇÕES

 De uma consumidora, associada da ACOP, o lamento que segue:

 “Já fiz 2 reclamações por escrito no livro de reclamações dos HUC pela forma como têm lidado com a situação preocupante da minha mãe, de 94 anos, doente com insuficiência cardíaca, com pacemaker e que, desde 25 de Novembro até hoje, já foi às urgências do HUC 4 vezes e 4 vezes lhe deram alta.

 Por ter dado uma entrevista ao Notícias de Coimbra, julgo ser aos olhos dos HUC (das urgências)  pernona non grata. E tanto a minha mãe, como eu, já estamos a sofrer retaliações.

 O telefone directo para o gabinete de informações dos HUC está sempre interrompido…

 A enfermeira que está de vigilância na ala dos doentes com alta recusa-se a falar comigo pelo telemóvel da minha mãe.

 Disse mesmo à minha mãe que não falava comigo porque eu tinha feito reclamações...

 Para vir de ambulância para casa, já que também me encontro doente, é preciso que o serviço dos HUC passe uma credencial de transporte.

 Na localidade em que nos achamos domiciliadas, os bombeiros não fazem retorno de doentes (…).

 Só os bombeiros de uma localidade próxima o fazem mas não me sabem dizer qual o dia em que o farão... e o preço será acima dos 40€ (nem nos dizem o valor certo...).

 A minha mãe precisa de cuidados de saúde continuados.

 Se o Hospital a internar pode, com mais rapidez, procurar vaga na rede integrada destes organismos, dando-me tempo para tratar da sua passagem para um local onde possa estar com cuidados 24 sobre 24 horas.

 São  coisas burocráticas que demoram muito mais tempo para nós, familiares, do que para o Hospital Central da Universidade de Coimbra.

 Nunca foi essa a minha posição pois a minha mãe, com quem vivo, ia mantendo alguma independência. Mas as coisas mudaram muito depressa, e é já ela que pede para ir para um lar, é já ela que pede para não a levar, mais e mais uma vez, para o HUC... mas, para já, não tenho alternativa. 

 Nas urgências do HUC, se já pouco lhe davam atenção, agora é pior!!!”

 Ante tais factos, cumpre indagar: deixar de reclamar? Com receio das retaliações? De todo, reclamar sempre e mais sempre que os direitos dos pacientes estejam a ser preteridos!

 

 

Recusar o numerário ...