quinta-feira, 2 de junho de 2022

Transportes de passageiros pedem solução para sustentabilidade do setor

 

O presidente da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop) alertou hoje que se não for rapidamente garantida a sustentabilidade financeira do transporte público de passageiros poderão faltar operadores já a partir do próximo ano.

"Aquilo que dizemos é que [a solução] tem de estar pronta antes do dia 01 de janeiro de 2023, sob pena de não termos operadores a partir dessa altura, dado o incremento do preço dos custos da operação que está a acontecer em 2022, mas que já vem de 2021, porque, sobretudo a partir de maio [desse ano], a inflação já estava a subir e os combustíveis já tinham tido uma subida significativa", afirmou Luís Cabaço Martins durante o encontro 'Transporte Rodoviário (Passageiros e Mercadorias)', promovido no Porto pelo jornal 'Transportes & Negócios'.

Segundo sublinhou o dirigente associativo, na sequência da descentralização do serviço público de transporte de passageiros, os operadores vivem atualmente com "uma preocupação grande com a sustentabilidade da sua atividade". Ler mais

Agenda do Trabalho Digno. Empresas de trabalho temporário contra medidas

 

A Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) considerou hoje que a Agenda do Trabalho Digno, apesar de ter algumas medidas positivas, prejudica o setor privado de emprego.

Em comunicado, a APESPE-RH "reprova medidas chave" da Agenda do Trabalho Digno, "apesar de concordar com algumas das medidas previstas" no documento do Governo que deverá hoje ser aprovado em Conselho de Ministros, depois de ter falhado o acordo na Concertação Social.

Para a APESPE-RH, "a medida mais grave é a que prevê a introdução de um requisito de uma percentagem dos trabalhadores das empresas de trabalho temporário terem vínculos mais estáveis de modo a assegurar um reforço da estabilidade dos quadros destas empresas".

Esta medida, segundo a associação, "contraria por completo a essência e a relevância do trabalho temporário e viola o princípio da iniciativa privada, criando na sua perspetiva uma clara inconstitucionalidade caso venha a ser aprovada". Ler mais

 

PJ fez 700 investigações a crimes sexuais contra menores no 1.º trimestre

 A Polícia Judiciária (PJ) registou cerca de 700 investigações a crimes sexuais contra menores no primeiro trimestre de 2022, revelou hoje o diretor nacional adjunto da PJ, Carlos Farinha, sublinhando terem sido identificadas 497 novas vítimas neste período.

"Se quisermos fazer médias, temos 5,2 novas vítimas por dia, o que significa a cada 4-5 horas por dia, o que significa que quando chegarmos ao fim desta conferência teremos tido mais duas vítimas... para percebermos o impacto desta realidade", referiu o responsável da Judiciária, que assinalou ainda a continuação de uma tendência de vítimas do sexo feminino e agressores do sexo masculino.

Numa intervenção efetuada no seminário "Crianças vítimas de abuso sexual: Conhecer mais para agir melhor", que decorre hoje na sede deste órgão de polícia criminal, em Lisboa, Carlos Farinha salientou que a PJ olha para a questão dos abusos sexuais de menores de forma "mais abrangente", preferindo falar em "criminalidade sexual contra crianças e jovens", nos quais se incluem também outras práticas, como importunação, coação sexual ou violação. Ler mais

 

Corrupção. Portugal aplicou três das recomendações do Conselho da Europa

Portugal aplicou totalmente apenas três das 15 recomendações do Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO), tendo sete recomendações sido parcialmente aplicadas e cinco ficado por aplicar, indica hoje o relatório anual daquele órgão do Conselho da Europa.

Segundo o relatório hoje divulgado, referente a 2021, das cinco recomendações anticorrupção destinadas aos deputados dos Estados-membros do GRECO, Portugal não concretizou nenhuma na totalidade, tendo, em contrapartida, três sido parcialmente concretizadas e duas ficado por concretizar.

Quanto às seis recomendações dirigidas aos juízes, Portugal tem apenas uma aplicada na totalidade, três foram parcialmente aplicadas e duas recomendações não foram implementadas.

Melhor situação verifica-se em relação aos procuradores do Ministério Público, uma vez que das quatro recomendações emitidas pelo GRECO duas foram totalmente aplicadas, tendo uma sido parcialmente aplicada e uma outra ficado por concretizar. Ler mais

 

Imprensa Escrita - 2-6-2022






 

Economia, Negócios da Semana, Programas Negócios da Semana: preços do petróleo e do gás a subir

 

António Comprido, secretário-geral da Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas (APETRO); Clemente Pedro Nunes, professor do Instituto Superior Técnico, especialista em questões de energia; Nuno Ribeiro da Silva, professor catedrático convidado do ISEG, foi secretário de Estado da Energia e é gestor de empresas do setor; e Joaquim Ventura Leite, economista e autor de vários livros sobre economia e finanças, foram os convidados de José Gomes Ferreira.

O Secretário geral da ONU, António Guterres, disse, esta quarta-feira, que a guerra provocada pela Rússia além de destruir a Ucrânia, está a alimentar uma crise global tridimensional, de alimentos, mas também na energia e no setor financeiro que atinge os povos e os países mais vulneráveis. Ler mais

Semana de trabalho de 4 dias só será estudada no privado


Para já, a semana de quatro dias vai ser estudada apenas para aplicação no setor privado, com experiências-piloto voluntárias. 

 O Governo vai aprovar as alterações à lei laboral, num pacote que prevê também o estudo de “novos modelos de organização do trabalho, incluindo experiências como a semana de quatro dias em diferentes setores e o uso de modelos híbridos de trabalho presencial e teletrabalho”. Segundo Ana Mendes Godinho, para já a semana de quatro dias vai ser estudada apenas para aplicação no setor privado, com experiências-piloto, “voluntárias, apenas”, de acordo com o Diário de Notícias (acesso pago).

Será nesta quinta-feira que o Conselho de Ministros aprova o pacote legislativo da Agenda do Trabalho Digno, que inclui 70 medidas que a ministra do Trabalho espera ver “em operação” já em janeiro de 2023. As medidas vão seguir para o Parlamento, sendo que quanto à ideia da semana de quatro dias, vão prosseguir estudos, no âmbito da concertação social, que analisa medidas para o setor privado. Ler mais

Brinquedos tóxicos, árvores gasosas e viagens: como o Natal ajuda a destruir o planeta

  Há muitas maneiras de arruinar o Natal: uma delas é a ‘febre’ do consumismo própria desta época que ameaça destruir o planeta. E, de aco...