Em aula aberta, coordenada pelo professor Antonio Morato, professor Mário Frota fala sobre os desafios da inteligência artificial..
As mulheres com funções públicas e atividade na rede social X em Portugal são frequentemente vítimas de violência, tanto com ataques pelas suas capacidades como pela filiação política, revela um estudo internacional apresentado hoje.
Na análise para Portugal, foram monitorizadas 43 contas na rede social X (antigo Twitter), de "perfis de mulheres com atividade conhecida e recorrente", durante o mês de setembro de 2024, explicou Marta Silva, chefe de equipa do Núcleo de Prevenção da Violência Doméstica e Violência de Género da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG)
Foram definidas cinco categorias de análise dos conteúdos agressivos e violentos e o trabalho visou perceber se as interações violentas eram apenas violentas em si ou se eram violentas porque eram especificamente dirigidas a mulheres com visibilidade no espaço público. Ler mais
Apesar de muitos consumidores se queixarem de tarifas elevadas, especialistas garantem que a água continua a ser demasiado barata em Portugal e que o seu preço deveria subir cerca de 50% para garantir a sustentabilidade do setor. O tema, porém, continua a ser tabu em períodos eleitorais.
Apesar de muitos consumidores se queixarem de tarifas elevadas, especialistas garantem que a água continua a ser demasiado barata em Portugal e que o seu preço deveria subir cerca de 50% para garantir a sustentabilidade do setor. O tema, porém, continua a ser tabu em períodos eleitorais.
De acordo com um trabalho do jornal Público, estudos da Deco Proteste revelam disparidades significativas entre municípios. Em Santa Maria da Feira, por exemplo, onde a gestão da água está concessionada desde 1999, uma família com consumo anual de 120 metros cúbicos paga 448,60 euros, valor que sobe para 705,52 euros com 180 metros cúbicos. Já em concelhos vizinhos como Oleiros, a mesma quantidade de água custa menos de metade. O caso mais extremo verifica-se entre o Fundão, que apresenta a fatura mais cara do país (776,74 euros por 180 metros cúbicos), e Oleiros, onde o mesmo consumo ronda 316,26 euros. Ler mais
Apesar de estar ainda a apresentar-se ao público, considerando que as ferramentas baseadas na tecnologia chegaram aos utilizadores comuns há relativamente pouco tempo, a Inteligência Artificial (IA) suscita muitas questões, nomeadamente em relação ao emprego. Na opinião de um professor de ciência da computação, nenhum trabalhador está seguro.
Professor de ciência da computação e especialista na área de segurança da IA, Roman Yampolskiy juntou a sua voz à de outros líderes tecnológicos para alertar que a tecnologia abalará fortemente o mercado de trabalho.
Não há dúvida de que isso é possível. É como perguntar: quanto tempo falta para tu seres despedido?
Questionou Yampolskiy, recentemente, na série The Diary Of A CEO, no YouTube, onde explorou os empregos que estão a ser automatizados pela IA.
Anteriormente, o chamado padrinho da IA e ex-cientista da Google, Geoffrey Hinton, participou, também, numa conversa no mesmo canal. Em junho, o pioneiro cientista informático partilhou acreditar que a saúde será o único setor a salvo do potencial apocalipse dos empregos, provocado pela tecnologia. Ler mais
De acordo com um relatório divulgado hoje pela Agência Europeia do Ambiente, os problemas para a segurança energética variam na Europa, no entanto, nos países do sul há riscos “cada vez maiores” de ondas de calor, secas e escassez de água.
Portugal, Espanha, Grécia e Itália podem chegar a consumir 71% do total de energia na União Europeia (UE) utilizada para arrefecimento de edifícios, por causa do aquecimento global, segundo um relatório divulgado hoje.
De acordo com um relatório divulgado hoje pela Agência Europeia do Ambiente, os problemas para a segurança energética variam na Europa, no entanto, nos países do sul há riscos “cada vez maiores” de ondas de calor, secas e escassez de água.
Estes fenómenos serão responsáveis por alterações nos comportamentos de consumo de energia, nomeadamente os sistemas de refrigeração dos edifícios. Ler mais
Abaixo pode ler algumas dicas do site TechTudo para saber o que pode fazer antes e depois de ter o telemóvel roubado.
O que fazer antes:
O que fazer depois:
O Governo considera fundamental combater o abuso sexual de crianças, mas salienta que não se deve "comprimir injustificadamente" direitos como a privacidade, disse fonte oficial do ministério da Justiça sobre a proposta europeia Chat Control.
A fonte oficial do Ministério referiu à Lusa que existe uma equipa de trabalho responsável por analisar a proposta, "constituída por elementos do gabinete da ministra da Justiça, da Direção-Geral da Política de Justiça, da Polícia Judiciária, do Ministério da Administração Interna e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sendo acompanhado também por elementos da Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia". Ler mais
O desperdício alimentar continua a crescer a nível global e já atinge, em média, 132 quilos por pessoa por ano. Embora os países mais ricos ainda sejam os que mais desperdiçam alimentos, a diferença face a economias emergentes está a diminuir, em grande parte devido à urbanização e ao aumento do poder de compra.
A conclusão é de um artigo de opinião publicado esta quinta-feira (26 de setembro) na revista Cell Reports Sustainability, assinado pelos economistas agrícolas Emiliano Lopez Barrera e Dominic Vieira, da Universidade Texas A&M, nos Estados Unidos.
Segundo os autores, esta convergência no desperdício resulta sobretudo da subida acentuada nas perdas alimentares em países de rendimento médio, como a China, a Índia ou o Brasil, que atravessam rápidos processos de crescimento económico e urbanização. Ler mais
“Sol na eira e chuva no nabal”: o adágio português funciona na perfeição com o preço dos combustíveis esperados a partir da próxima segunda-feira. Neste caso, a eira diz respeito à gasolina 95, o nabal ao gasóleo. Isto porque, segundo fonte do setor contactada pela ‘Executive Digest’, “a orientação será para uma subida de preços em 0,5 cêntimos por litro no gasóleo e uma descida de até 1 cêntimo por litro na gasolina 95”.
Os postos de marca própria – que normalmente funcionam junto aos hipermercados – seguem a tendência dos postos de abastecimento ‘normais’ e reportam “uma subida de 0,00048 euros no gasóleo e de uma descida de 0,0094 euros na gasolina 95”, adiantou outra fonte. Ler mais
Sétima alteração da Portaria n.º 182/2018, de 22 de junho, que regula as condições de trabalho dos trabalhadores administrativos não abrangidos por regulamentação coletiva específica.
Para perto de 3 milhões e meio de portugueses os pagamentos por MB Way, contactless, carteiras digitais, plataformas online, transferências eletrónicas ou qualquer outro meio digital não são uma opção.
A “aceitação de numerário é obrigatória por lei” e “o pagamento com dinheiro físico é um direito de todos os cidadãos”, sublinha a Denária Portugal em comunicado.
Uma nota avançada esta sexta-feira, Dia do Acesso Universal aos Pagamentos em Dinheiro, conhecido como o Dia do Numerário.
A associação acrescenta que “cerca de 1/3 da população portuguesa integra uma franja de vulneráveis que tende a depender particularmente do numerário”. Ler mais
Em 2024, 444.815 registos nos livros de reclamações (255.048 em suporte papel e 189.767 no digital).
O ano passado houve 448.199 reclamações em suporte papel e no digital.
O maior número de reclamações cabe a comércio e serviços: 191.472.
De seguida, as comunicações: 101.359
Serviços de saúde: 34.643.
Serviços sob a alçada da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)com um aumento de 10%.
Serviços públicos essenciais (de catálogo): as comunicações eletrónicas e os serviços postais os mais visados: 101.359 reclamações. Ler mais
Lançada em 2006, a iniciativa desafiou cidadãos e instituições a recolher tampas de plástico para reciclagem, canalizando a receita obtida para a aquisição de equipamentos ortopédicos.
A LIPOR anunciou esta sexta-feira os resultados da avaliação de impacto social da Operação Tampinhas, projeto que marcou a diferença ao longo de 20 fases, entre 2006 e 2024. Por cada euro investido no projeto foram gerados 29,28€ de valor social.
Este resultado reflete não só a relevância da iniciativa no apoio direto a centenas de pessoas, como também os benefícios indiretos alcançados pela sociedade, traduzidos em:
– Redução de encargos do Estado com a comparticipação de equipamentos ortopédicos e similares;
– Maior integração de familiares no mercado de trabalho, graças à autonomia conquistada pelos utentes;
– Menor necessidade de consultas médicas e de psicologia, devido à melhoria da qualidade de vida e bem-estar proporcionados; Ler mais
O programa comunitário Diabetes em Movimento, destinado a pessoas com diabetes tipo 2, vai retomar as suas atividades em Paços de Ferreira a partir de 1 de outubro de 2025....
O programa comunitário Diabetes em Movimento, destinado a pessoas com diabetes tipo 2, vai retomar as suas atividades em Paços de Ferreira a partir de 1 de outubro de 2025.
A iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, a Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa e a empresa municipal Gespaços. As sessões decorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, no Pavilhão Desportivo de Modelos, sendo dinamizadas por profissionais de exercício físico e enfermeiros, prolongando-se até junho de 2026. Ler mais
Na prestigiosa Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, instituída em 11 de Agosto de 1827, cinco anos após a independência: até então os juristas formavam-se em Coimbra na Faculdade de Cânones e Leis.
A exposição na FD/USP aos alunos do Mestrado foi a Das Linhas gerais do Regime da Inteligência Artificial na Europa.
Na Escola Paulista de Direito, após uma conferência sobre Contratos de Adesão & Cláusulas Leoninas com José Geral do de Brito Filomeno, vice-presidente da Comissão de Elaboração do Anteprojecto do Código de Defesa do Consumidor do Brasil.
"Contratos de Adesão & Cláusulas Leoninas: Um Combate Sem Tréguas" - Conferência na Escola Paulista de Direito, em São Paulo, 24 de Setembro de 2025.
No destino, uns testes de audição. E a venda de aparelhos adequados à perda de audição de cada um de nós.
Pagamento através de um contrato de crédito passado a escrito. O valor por 60 prestações (5 anos). Foi o único contrato assinado.
Não me sinto bem. O aparelho não me parece afinado. É intenção devolver. Ainda vou a tempo? Ouvi dizer que teria 14 dias para o fazer.”
Ante uma tal formulação, eis o que se nos oferece dizer:
1. O contrato de compra e venda celebrado no decurso de uma excursão constitui uma modalidade do contrato fora de estabelecimento (DL 24/2014: subal. v da al. i) do art.º 3.º).
2. Um contrato celebrado em tais condições tem de ser reduzido a escrito, ou seja, de papel passado (DL 24/2014: n.º 1 do art.º 9.º).
3. Ora, ao que diz o consulente, o contrato de compra e venda não foi reduzido a escrito, logo está ferido de nulidade (DL 24/2014: n.º 1 do art.º 9.º; Cód. Civil: art.º 220)
4. A nulidade é invocável a todo o tempo por qualquer interessado, para além do seu conhecimento oficioso pelo tribunal (Cód. Civil: art.º 286).
5. A nulidade importa a restituição da coisa e a devolução do preço (Cód. Civil: art.º 289).
6. A invalidade (a nulidade ou a anulabilidade) ou a [retractação] do contrato de compra e venda repercute-se, na mesma medida, no contrato de crédito coligado; logo, o contrato de crédito cai e o consumidor não fica obrigado perante a sociedade financeira (DL 133/2009: n.º 2 do art.º 18).
7. Se o contrato de compra e venda fora de estabelecimento fosse válido (por observar a forma escrita) e dele constasse, como cláusula, a do direito de retractação (o de dar o dito por não dito), o consumidor disporia de 30 (trinta) dias, e não 14 (catorze), para o exercício de um tal direito (DL 24/2014: n.º 1 do art.º 10.º).
8. Se do contrato tal cláusula não constasse, passaria a dispor de 12 meses que acresceriam aos 30 dias iniciais após a entrega da coisa para o exercício do direito de retractação (DL 24/2014: n.º 2 do art.º 10.º).
EM CONCLUSÃO
a. Um contrato celebrado no decurso de uma deslocação proporcionada pelo fornecedor subsume-se na categoria de contrato fora de estabelecimento (DL 24/2014: subal. v da al. i) do art.º 3.º).
b. Tal contrato tem de ser reduzido a escrito, sob pena de nulidade (DL 24/2014: n.º 1 do art.º 9.º).
c. O contrato em análise é, pois, nulo.
d. A nulidade do contrato repercute-se no contrato de crédito, validamente celebrado: o contrato de crédito cai, liberando o consumidor de quaisquer encargos (DL 133/2009: n.º 2 do art.º 18).
e. A nulidade é invocável a todo o tempo, donde não haver restrições de tempo a tal propósito (Cód. Civil: art.º 286).
f. Se o contrato fosse válido, o período de ponderação ou reflexão para o exercício do direito de retractação seria, não de 14, mas excepcionalmente de 30 dias (DL 24/2014: n.º 1 do art.º 10.º).
g. Se do contrato não constasse o direito de retractação e seus termos, o período para o exercício do direito alargar-se-ia por 12 meses que acresceriam aos 30 dias iniciais (DL 24/2014: n.º 2 do art.º 10.º).
Tal é, salvo melhor juízo, o nosso parecer.
Mário Frota
No programa de hoje e tendo em conta o Natal, falamos da economia do dar e receber vai muito além das transações financeiras. Assenta em ...