O especialista em gestão da água Afonso do Ó alertou hoje para a necessidade de refrear a procura de água, que não pode crescer infinitamente, e considerou que “mais regadio é andar ao contrário”.
Consultor de águas e alimentação na organização ambientalista WWF Portugal, Afonso do Ó falava à Lusa a propósito do Dia Nacional da Água, que se assinala na quarta-feira.
Nas palavras do responsável, “a procura de água não pode crescer infinitamente, sob pena de serem os próprios agricultores os penalizados”.
Salientando que escassez de água não é o mesmo que seca, mas sim a diferença entre a oferta e a procura, Gonçalo do Ó disse que não há muito a fazer quanto à oferta: Portugal já praticamente não tem onde construir mais barragens e é um dos países do mundo com mais barragens por quilómetro de rio.
Mas acrescentou que é preciso trabalhar na procura, limitando essa procura quando há escassez. Por exemplo: permitir mais regadio no Algarve é “quase criminoso”. Ler mais

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