segunda-feira, 7 de julho de 2025

Psiquiatra alerta: "Coração partido" na adolescência pode assumir contornos patológicos

Quem o diz é Maria Laureano, pedopsiquiatra na Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra. A especialista alerta para os sintomas do coração partido na infância e as suas potenciais consequências na idade adulta.

Todos nós reconhecemos o momento em que um adolescente começa a passar mais tempo em frente ao espelho ou ao telemóvel antes de ir para a escola. Os olhos começam a brilhar mais, ficam mais energéticos, mas ao mesmo tempo mais aluados. Neste momento, não há dúvidas: o amor chegou.

"Muitos pais sentem-se confusos com a chegada, quase sempre inesperada, do primeiro amor real e intenso do adolescente. Por um lado, ficam felizes porque sabem o quão especial é sentir o amor. Por outro, antecipam o sofrimento emocional que poderá daí vir, e muitas vezes querem-no evitar ou minimizar", reconhece a pedopsiquiatra Maria Laureano.

É sabido que a adolescência traz com ela vários desafios do desenvolvimento individual e psicossocial, onde se inclui o processamento de emoções intensas, em particular as desencadeadas pelos "primeiros amores" e "desamores". No entanto, a capacidade de se apaixonar e de se envolver numa relação amorosa é um importante marcador do desenvolvimento, quer identitário, quer da intimidade com o outro. Ler mais

 

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