A nova metodologia de cálculo das pensões, que considera toda a carreira contributiva (40 anos) em vez dos dez melhores anos dos últimos quinze, está a resultar numa redução de 20% a 21% na remuneração de referência para cálculo das pensões, segundo dados da Segurança Social relativos ao período entre 2012 e 2022. Esta nova fórmula terá um peso crescente nas novas reformas e passará a ser aplicada integralmente a partir de 2041.
A análise consta da nota técnica do Livro Verde para a Sustentabilidade do Sistema Previdencial,
assinada pelo economista Vítor Junqueira, ex-diretor do Centro Nacional
de Pensões (CNP) e membro da comissão criada pelo anterior Governo para
estudar a sustentação do sistema de pensões, segundo revela o Jornal de Negócios.
No documento, Junqueira explica que o valor de uma pensão resulta da
aplicação de uma taxa de formação à remuneração de referência, taxa essa
que varia entre 2% e 2,3% ao ano, consoante o escalão salarial e o
número de anos de descontos. Ler mais
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