A ASAE abriu 54 processos-crime e 30 contraordenações relacionadas devido a fraude no setor do azeite até ao final de outubro deste ano, o que, segundo a ‘CNN Portugal’ se deve ao aumento do preço. “A maior parte está relacionada com fraude no produto em si”, indicou o inspetor-geral Luís Lourenço. “Se há uma maior possibilidade de ganho económico, é normal que haja propensão a haver mais situações de fraude.”
Há cada vez mais redes criminosas a operar em Portugal, o que levou a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica a tornar o azeite uma das grandes prioridades na investigação este ano, tendo mesmo deslocado equipas de outros projetos para investigar cadeias de abastecimento. “Este ano, verificámos esse aumento, já registámos cerca de dez processos-crime a mais face ao ano passado”, indicou o responsável – na União Europeia, o número de casos disparou: nos primeiros três meses do ano, houve 50 infrações, o triplo do registado em igual período de 2018, altura em que começou a subir o preço.
As redes de falsificação estão cada vez mais sofisticadas, apontou o
responsável. “Não é possível cometer este tipo de crimes de forma
individual, porque o produto tem de passar por várias fases. Tem de
haver o conhecimento de grande parte da cadeia”, referiu, sustentando
que as fraudes envolvem produtos de menor qualidade. “A questão é o
restante produto que pode não ter tanta qualidade e nesse, efetivamente,
tem de haver uma rede que faça esse tipo de alteração.” Ler mais
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