Um voo Lisboa – Bruxelas e seu retorno, à hora do jantar.
Apesar dos preços elevados, o serviço de refeição ligeira desapareceu. Preços da democraticidade do acesso ao meio aéreo e do nivelamento por baixo.
Serviço de “low cost”, preços de companhia de luxo…
Nem um copo de água! Até a água é paga. E fazem uma “promoçãozita” se em vez de uma garrafa o passageiro comprar duas…
Mas se pretender pagar com moeda com curso legal, a TAP, companhia de bandeira, sorvedouro de dinheiros públicos, na órbita do sector empresarial do Estado, exclui porque se recusa a receber dinheiro com curso legal: só cartão de pagamento. Só “dinheiro” digital. Nada de notas nem moedas, que são factor de menor higiene!
O que terá a dizer disto o Banco de Portugal ao qual participaremos o facto?
A TAP pode violar impunemente a lei… sem mais aquelas?
O que diz o seu Conselho de Administração, que recebe por transferência bancária, naturalmente, mas não pode dessedentar-se se não tiver cartão de pagamento ou pretender fazer a opção pelas notas de 10 ou 20 que cada um dos seus membros traga na algibeira?
TAP, companhia de bandeira, alinha nesta bandalheira que é a de recusar dinheiro com curso legal neste estranho Portugal… ainda que pelo espaço aéreo dos países da zona Euro!
Estranho ou nem por isso?
E o que fará o Banco de Portugal? Aos costumes, nada?
Sem comentários:
Enviar um comentário