sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Companhia de bandeira com o pendão da moeda com curso legal arriado…


Um voo Lisboa – Bruxelas e seu retorno, à hora do jantar.

Apesar dos preços elevados, o serviço de refeição ligeira desapareceu. Preços da democraticidade do acesso ao meio aéreo e do nivelamento por baixo.

Serviço de “low cost”, preços de companhia de luxo…

Nem um copo de água! Até a água é paga. E fazem uma “promoçãozita” se em vez de uma garrafa o passageiro comprar duas…

Mas se pretender  pagar com moeda com curso legal, a TAP, companhia de bandeira, sorvedouro de dinheiros públicos, na órbita do sector empresarial do Estado, exclui porque se recusa a receber dinheiro com curso legal: só cartão de pagamento. Só “dinheiro” digital. Nada de notas nem moedas, que são factor de menor higiene!

O que terá a dizer disto o Banco de Portugal ao qual participaremos o facto?

A TAP pode violar impunemente a lei… sem mais aquelas?

O que diz o seu Conselho de Administração, que recebe por transferência bancária, naturalmente, mas não pode dessedentar-se se não tiver cartão de pagamento ou pretender fazer a opção pelas notas de 10 ou 20 que cada um dos seus membros traga na algibeira?

TAP, companhia de bandeira, alinha nesta bandalheira que é a de recusar dinheiro com curso legal neste estranho Portugal… ainda que pelo espaço aéreo dos países da zona Euro!

Estranho ou nem por isso?

E o que fará o Banco de Portugal? Aos costumes, nada?

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