“Coca-Cola
não mata a sede, nem molha as plantas”, lia-se em um pequeno cartaz pregado na
parede de um auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Esta
foi uma das dez manifestações exibidas em faixas de protesto durante a
audiência pública no dia 10 de setembro para questionar o resultado do termo de
compromisso assinado em junho pela Coca-Cola com o Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG).
A sala lotou
com moradores de Suzana e Campinho, duas comunidades rurais em Brumadinho, a 55
quilômetros de Belo Horizonte. Ambas estão sem água desde 2015, quando a
indústria se instalou em Itabirito, cidade vizinha.
A audiência
foi convocada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT) após constatar que o termo
de compromisso não contemplava a principal reivindicação das mais de 800
famílias: que suas nascentes voltem a verter água.
Durante o
inquérito civil, o MPMG determinou que a Coca-Cola e a autarquia de
abastecimento de água de Itabirito, SAAE, encomendassem estudos de impacto
hídrico para verificar se o bombeamento de água para a fábrica interferia na
vazão das nascentes que servem às comunidades. Ler mais
“Coca-Cola não mata a
sede, nem molha as plantas”, lia-se em um pequeno cartaz pregado na
parede de um auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Esta foi uma das dez manifestações exibidas em faixas de protesto
durante a audiência pública no dia 10 de setembro para questionar o
resultado do termo de compromisso assinado em junho pela Coca-Cola com o
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A sala lotou com moradores de Suzana e Campinho, duas comunidades rurais
em Brumadinho, a 55 quilômetros de Belo Horizonte. Ambas estão sem água
desde 2015, quando a indústria se instalou em Itabirito, cidade
vizinha. A audiência foi convocada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT)
após constatar que o termo de compromisso não contemplava a principal
reivindicação das mais de 800 famílias: que suas nascentes voltem a
verter água.
Durante o inquérito civil, o MPMG determinou que a Coca-Cola e a
autarquia de abastecimento de água de Itabirito, SAAE, encomendassem
estudos de impacto hídrico para verificar se o bombeamento de água para a
fábrica interferia na vazão das nascentes que servem às comunidades.
Foram nove anos de investigação, em que os relatórios apresentados pela
indústria e pela autarquia foram contestados por um geólogo da sociedade
civil. Até que, em 2022, um relatório constatou que há, sim,
interferência. Foi aí que o inquérito se encaminhou para o
encerramento.. » O Joio e O Trigo é uma instituição sem fins lucrativos e
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